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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/08/2008 | Esportes
Mãos a serviço do Brasil em Pequim
Por suas mãos já passaram alguns dos maiores atletas do Brasil. Entre eles, boa parte dos integrantes da chamada geração de ouro do vôlei nacional e muitos nadadores, corredores, saltadores... Luiz Carlos de Souza, o Luizão, 31 anos de carreira como massagista, sendo 24 dedicados ao time de vôlei do Banespa - hoje Santander/São Bernardo - participa em Pequim da quarta olimpíada.

Convocado pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro), o massagista já está na Capital chinesa e conta as horas para o início dos Jogos. "É uma emoção indescritível, além de ser uma grande responsabilidade, pois estamos representando o nosso País. Lá encontramos gente de todo o planeta", relata Luizão.

Acostumado ao mundo do vôlei - trabalha com o Santander desde o início da equipe em 1983 -, em Pequim Luizão atenderá atletas de várias modalidades.

Na Olimpíada, os massagistas obedecem a uma escala, espécie de plantão, na qual ficam à disposição de todos os atletas que compõem a delegação nacional.

Luizão exibe com orgulho a coleção de credenciais que coleciona ao longo da carreira. Ali estão as de Atlanta (1996), Sydney (2000) e Atenas (2004), além das dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo (2003) e do Rio de Janeiro (2006).

Possui ainda uma infindável coleção de histórias. "Trabalhei com o Montanaro jogador, depois dirigente, com o José Roberto Guimarães atleta e técnico", conta.

Aos poucos, à medida que a conversa avança, revela até ocorrências de bastidores olímpicos, como em Atenas, quando conseguiu até unir os desafetos Bernardinho e José Roberto Guimarães. "Estava tirando uma foto com o Zé Roberto, quando o Bernardinho passou. Nem pensei, chamei ele também. Até hoje ninguém acredita que saí na mesma foto abraçado com os dois", relembra.

Com muito bom humor, Luizão conta do tempo que atacava como fotógrafo e vendia as imagens dos jogadores para as tietes. "Ganhei muito dinheiro com isso. Chegou um tempo em que as meninas queriam somente as fotos do Giovane e do Tande e as do Marcelo Negrão encalhavam. Eu brincava com ele dizendo que usava as imagens dele como troco ou brinde", conta o massagista.

Durante a Olimpíada de Pequim, com suas técnicas de massagem, Luizão poderá ajudar na transformação de jovens atletas em grandes campeões. Algo que já viu acontecer inúmeras vezes no vôlei. "Giovane, Maurício, Tande, Marcelo Negrão, Nalbert, Gustavo, Murilo, Escadinha. Toda essa gente é cria nossa", gaba-se.

Por Nilton Valentim - Diário do Grande ABC
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