DATA DA PUBLICAÇÃO 02/10/2014 | Cidade
Manutenção em tubulações atrasa início do rodízio de água em Mauá
Água da biquinha do Jardim Colúmbia é utilizada pelos moradores do bairro em dias de torneiras secas até para lavar roupa. Foto: Edu Guimarães
Moradores já economizam água para quando racionamento entrar em vigor
Oficialmente o racionamento de água em Mauá começou nesta quarta-feira (01/10). Mas, na prática, muitos bairros que deveriam ficar com torneiras secas tinham água. Conforme a Sama (Saneamento Básico de Mauá), a situação ocorreu porque a autarquia realiza os últimos ajustes nas tubulações. O objetivo da manutenção é impedir que o rodízio provoque o rompimento das adutoras, devido à pressão da água com o liga e desliga do sistema.
O trabalho é gradativo e, mesmo que haja água nas torneiras, a autarquia aconselha a população a seguir as medidas preventivas para reservar e economizar água. A Sama também pede que os moradores fiquem atentos à escala do rodízio. A lista está no site da Sama (www.pmmsama.sp.gov.br). O racionamento será de segunda a sexta e em cada dia faltará água em uma região. Já nos finais de semana, o abastecimento será normal.
Entre os bairros que deveriam ficar sem água nesta quarta está o Jardim Oratório. Porém, conforme moradores, o abastecimento estava normal. “Especificamente hoje tem”, disse a aposentada Ana Dias, 65 anos. Mesmo antes de se falar em rodízio, Ana já economizava. “Aproveito toda a água da máquina de lavar roupa para o vaso sanitário, assim como a água do banho em uma bacia.”
A assistente de diretoria Maria Lurdes Pereira Santos, 49 anos, também está acostumada a economizar, até porque na casa dela não há caixa d’água. “Sempre mantenho meus baldes cheios, assim como o tanquinho.”
Maria Lurdes mora no Jardim Feital, outro bairro que deveria sofrer com a falta de água nesta quarta. Além de reservar água, a família de Maria de Lurdes costuma recorrer à biquinha do Jardim Colúmbia. “Uso para lavar roupa e o carro, mesmo quando tem água na rua”, observou.
A água da biquinha do Jardim Colúmbia também é a salvação para os dias de torneiras secas na casa de Ilda Pereira Vasques, 58 anos. “Minha caixa d’água é pequena, então quando falta, sempre pego água da biquinha para cozinhar e até para beber”, disse.
A equipe do ABCD MAIOR esteve nos bairros Vila Magini, Jardim Oratório, Vila Sônia Maria, Jardim Feital e Jardim Colúmbia. Em nenhum deles estava faltando água nesta quarta.
Sabesp reduziu envio de água para o município
Conforme informações da Sama, o racionamento de água em Mauá se faz necessário porque a Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo) reduziu em pelo menos 22% o volume de água encaminhada para o município desde maio deste ano. A princípio, a cidade tinha uma margem de segurança, por contar com o segundo maior reservatório do Estado, mas conforme a crise hídrica de São Paulo avançou, a cidade ficou sem água.
Atualmente Mauá é abastecida pelos sistemas Alto Tietê e Rio Claro, que operavam nesta quarta-feira (01/10) com 12,4% e 60,9%, respectivamente. De acordo com a Sama, o Alto Tietê mandava 800 metros cúbicos de água por segundo e agora fornece 620 (-22,5%). Já o Rio Claro reduziu o fornecimento de 600 para 450 metros cúbicos por segundo (-25%). A redução seria uma manobra da Sabesp para atender cidades da Grande São Paulo antes abastecida pelo sistema Cantareira.
Apesar de a Sama confirmar a redução do envio de água, a Sabesp nega e afirma que o município, ao invés de diminuir, aumentou a compra de água em 78 metros cúbicos por segundo.
Oficialmente o racionamento de água em Mauá começou nesta quarta-feira (01/10). Mas, na prática, muitos bairros que deveriam ficar com torneiras secas tinham água. Conforme a Sama (Saneamento Básico de Mauá), a situação ocorreu porque a autarquia realiza os últimos ajustes nas tubulações. O objetivo da manutenção é impedir que o rodízio provoque o rompimento das adutoras, devido à pressão da água com o liga e desliga do sistema.
O trabalho é gradativo e, mesmo que haja água nas torneiras, a autarquia aconselha a população a seguir as medidas preventivas para reservar e economizar água. A Sama também pede que os moradores fiquem atentos à escala do rodízio. A lista está no site da Sama (www.pmmsama.sp.gov.br). O racionamento será de segunda a sexta e em cada dia faltará água em uma região. Já nos finais de semana, o abastecimento será normal.
Entre os bairros que deveriam ficar sem água nesta quarta está o Jardim Oratório. Porém, conforme moradores, o abastecimento estava normal. “Especificamente hoje tem”, disse a aposentada Ana Dias, 65 anos. Mesmo antes de se falar em rodízio, Ana já economizava. “Aproveito toda a água da máquina de lavar roupa para o vaso sanitário, assim como a água do banho em uma bacia.”
A assistente de diretoria Maria Lurdes Pereira Santos, 49 anos, também está acostumada a economizar, até porque na casa dela não há caixa d’água. “Sempre mantenho meus baldes cheios, assim como o tanquinho.”
Maria Lurdes mora no Jardim Feital, outro bairro que deveria sofrer com a falta de água nesta quarta. Além de reservar água, a família de Maria de Lurdes costuma recorrer à biquinha do Jardim Colúmbia. “Uso para lavar roupa e o carro, mesmo quando tem água na rua”, observou.
A água da biquinha do Jardim Colúmbia também é a salvação para os dias de torneiras secas na casa de Ilda Pereira Vasques, 58 anos. “Minha caixa d’água é pequena, então quando falta, sempre pego água da biquinha para cozinhar e até para beber”, disse.
A equipe do ABCD MAIOR esteve nos bairros Vila Magini, Jardim Oratório, Vila Sônia Maria, Jardim Feital e Jardim Colúmbia. Em nenhum deles estava faltando água nesta quarta.
Sabesp reduziu envio de água para o município
Conforme informações da Sama, o racionamento de água em Mauá se faz necessário porque a Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo) reduziu em pelo menos 22% o volume de água encaminhada para o município desde maio deste ano. A princípio, a cidade tinha uma margem de segurança, por contar com o segundo maior reservatório do Estado, mas conforme a crise hídrica de São Paulo avançou, a cidade ficou sem água.
Atualmente Mauá é abastecida pelos sistemas Alto Tietê e Rio Claro, que operavam nesta quarta-feira (01/10) com 12,4% e 60,9%, respectivamente. De acordo com a Sama, o Alto Tietê mandava 800 metros cúbicos de água por segundo e agora fornece 620 (-22,5%). Já o Rio Claro reduziu o fornecimento de 600 para 450 metros cúbicos por segundo (-25%). A redução seria uma manobra da Sabesp para atender cidades da Grande São Paulo antes abastecida pelo sistema Cantareira.
Apesar de a Sama confirmar a redução do envio de água, a Sabesp nega e afirma que o município, ao invés de diminuir, aumentou a compra de água em 78 metros cúbicos por segundo.
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda