DATA DA PUBLICAÇÃO 23/10/2014 | Cidade
Manoel Lopes perde cadeira de vereador
A direção da Câmara de Mauá publicou ontem o ato que determina perda do mandato do vereador Manoel Lopes (DEM), seguindo a decisão do juiz da 217ª Zona Eleitoral mauaense, Rodrigo Soares, mantida pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), que extinguiu o diploma do parlamentar por conta de abuso da influência do cargo. O Legislativo concedeu 24 horas para o democrata apresentar defesa, prazo que vale a partir da publicação oficial.
Manoel foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral por ter distribuído carta pedindo votos na eleição de 2012, quando conquistou reeleição. A peça foi assinada por sua cunhada Jane Donatiello e sua mulher, Ângela Donatiello, que foi secretária de Educação na gestão Leonel Damo (2006-2008), e entregue a pais de alunos da EE Marilene de Oliveira Acetto, unidade dirigida pela cunhada.
A Justiça considerou que houve abuso de influência do cargo de servidor público pelo vereador e por Jane, ambos condenados à perda dos direitos políticos por oito anos. O primeiro passo da defesa do democrata foi ingressar com pedido de liminar ao TRE-SP para manter Manoel no exercício da vereança, enquanto o processo não é julgado em última instância. A expectativa é a de que resposta saia hoje.
Advogados de Manoel questionam as informações dispostas na sentença. De acordo com Karina Kufa, que defende o vereador, a distribuição das cartas ocorreu fora da escola pública e não foi realizada por servidor. “A diretora (Jane) estava de férias e também não foi usado banco de dados do setor público. As informações da sentença não batem em alguns pontos, em especial pelo juiz não ter verificado se a conduta é grave ou não. Para cassar o mandato, tem de ter tido conduta grave”, afirmou.
A defesa ainda poderá entrar com recurso especial no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “A jurisprudência é favorável ao Manoel. Em casos semelhantes os acusados foram inocentados”, completou Karina.
Procurado, Manoel não quis se pronunciar.
Manoel foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral por ter distribuído carta pedindo votos na eleição de 2012, quando conquistou reeleição. A peça foi assinada por sua cunhada Jane Donatiello e sua mulher, Ângela Donatiello, que foi secretária de Educação na gestão Leonel Damo (2006-2008), e entregue a pais de alunos da EE Marilene de Oliveira Acetto, unidade dirigida pela cunhada.
A Justiça considerou que houve abuso de influência do cargo de servidor público pelo vereador e por Jane, ambos condenados à perda dos direitos políticos por oito anos. O primeiro passo da defesa do democrata foi ingressar com pedido de liminar ao TRE-SP para manter Manoel no exercício da vereança, enquanto o processo não é julgado em última instância. A expectativa é a de que resposta saia hoje.
Advogados de Manoel questionam as informações dispostas na sentença. De acordo com Karina Kufa, que defende o vereador, a distribuição das cartas ocorreu fora da escola pública e não foi realizada por servidor. “A diretora (Jane) estava de férias e também não foi usado banco de dados do setor público. As informações da sentença não batem em alguns pontos, em especial pelo juiz não ter verificado se a conduta é grave ou não. Para cassar o mandato, tem de ter tido conduta grave”, afirmou.
A defesa ainda poderá entrar com recurso especial no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “A jurisprudência é favorável ao Manoel. Em casos semelhantes os acusados foram inocentados”, completou Karina.
Procurado, Manoel não quis se pronunciar.
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda