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Amistoso: Brasil enfrenta EUA no início da era Mano
DATA DA PUBLICAÇÃO 09/08/2010 | Esportes
Mano se enche de poder na seleção
Dunga irritou muita gente por seu imenso poder na seleção brasileira. Mas, pelo menos no início da sua gestão à frente do time nacional, Mano Menezes manda, em várias áreas, até mais do que seu contestado antecessor.

Por dois motivos: a demora da CBF em fechar a nova comissão técnica e as escolhas dos auxiliares feitas pelo ex-técnico corintiano.

Ontem, o Brasil desembarcou nos EUA, onde faz amanhã, contra a seleção local, seu primeiro jogo sob o comando de Mano, sem um coordenador técnico, cargo que, segundo a CBF, seria uma das prioridades no ciclo antes da Copa de 2014.

Estava até mesmo sem um supervisor, papel que antes cabia a Américo Faria, responsável, entre outros, pela programação da equipe e pelo contato com os atletas antes das convocações.

Assim, coube até agora ao novo treinador a missão de marcar o horário dos treinos, fazer o "meio-campo" com os atletas antes da divulgação da lista de convocados e ser o responsável por todas as indicações para a comissão técnica, missão que também poderia caber ao superpoderoso coordenador técnico sonhado por Ricardo Teixeira.

O presidente da CBF, que depois do fracasso na Copa passou a externar críticas à supremacia exercida por Dunga, queria um profissional com esse perfil para ter mais tempo na organização da Copa-2014. Contudo ainda não há previsão de quando o cargo de coordenador ou supervisor será ocupado.

Assim, Mano, que optou por chamar, para auxiliá-lo, velhos conhecidos sem nenhuma intimidade com os cartolas mais influentes da CBF, torna-se praticamente o único interlocutor da comissão técnica com a entidade.

Sidnei Lobo, o principal auxiliar de Mano, nem de perto terá o papel de Jorginho, tetracampeão mundial como jogador, já com Teixeira na CBF, e responsável por decisões polêmicas quando auxiliava Dunga --como indicar um observador e seguranças evangélicos como ele.

Na preparação física, o treinador trocou Paulo Paixão, que conhece Teixeira desde a Copa de 1998 e que exercia forte influência sobre Dunga, por Carlinhos Neves, outro estreante na seleção.

Mano disse à Folha na semana passada que vai exercer o papel de coordenar as seleções de base com o time principal e que também vai palpitar sobre a estrutura do novo centro de treinamento planejado pela CBF.

Em seu primeiro dia de trabalho, Mano fugiu do esquema oficial da CBF (falou informalmente no hotel). Hoje, concede entrevista coletiva.

Por Paulo Cobos - Folha Online, Enviado Especial a Nova Jersey
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