NOTÍCIA ANTERIOR
Prefeitura de SP vacina 1 mi contra gripe
PRÓXIMA NOTÍCIA
Atenção para o funcionamento dos postos Poupatempo no feriado
DATA DA PUBLICAÇÃO 18/04/2016 | Geral
Manifestantes pró-impeachment na Paulista festejam com ''Tema da vitória''
Manifestantes pró-impeachment na Paulista festejam com ''Tema da vitória'' Na Avenida Paulista, o administrador Lúcio Groch comemora resultado da votação do impeachment (Foto: Rafael Miotto/G1)
Na Avenida Paulista, o administrador Lúcio Groch comemora resultado da votação do impeachment (Foto: Rafael Miotto/G1)
Voto que definiu votação na Câmara foi comemorado como um gol.

Manifestação reuniu 800 mil segundo organizadores e 215 mil pela PM.


Manifestantes favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff (PT) comemoraram ao som do 'Tema da vitória' na Avenida Paulista, em São Paulo, a definição da votação em favor do prosseguimento do processo na Câmara dos Deputados na noite deste domingo (17) (veja a reação no vídeo acima). Ao final, 367 deputados votaram a favor do impeachment, 137 contra, 7 abstenções e duas ausências.

Muitos manifestantes se abraçaram e celebraram o resultado em frente aos telões instalados pela avenida. Segundo o Datafolha, o ato reuniu 250 mil pessoas. O Movimento Brasil Livrem, um dos organizadores do ato na Paulista, estimou em 800 mil pessoas. A Policia Militar estimou em 215 mil participantes.

Entre os manifestantes estava Luis Carlos Silva, autônomo. "Sinceramente, eu acho que o país ainda vai ficar parado. A gente tem o Temer e Cunha, que estão envolvidos. As investigações do Moro não podem parar. Eu acho que vamos ver mais protestos contra o Temer", afirmou.

Ao mesmo tempo, no Vale do Anhangabaú, manifestantes contrários ao impeachment lamentaram a decisão dos deputados e disseram que a luta vai continuar.

O administrador Lúcio Groch disse que os protestos mostram que as pessoas querem coisas mais genuínas. "Não é nem a direita nem a esquerda. É uma lacuna que o existe e esse movimento veio preencher", disse.

Após a definição, as luzes do painel no prédio da Federação das Industrias dos Estados de São Paulo Serviço Social da Indústria (Fiesp) foram acesas com a bandeira do Brasil. A Prefeitura de São Paulo havia proibido a exibição de projeções na Fiesp no dia 12. A decisão foi tomada nesta terça-feira (12) pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), grupo que faz parte da Secretaria municipal de Desenvolvimento Urbano.

A Avenida Paulista foi fechada para carros às 10h, como ocorre aos domingos. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloqueou vias no entorno desses locais para que manifestantes possam circular.

Por volta das 11h30, começou a concentração em frente à Federação Paulista das Indústrias (Fiesp). A Polícia Militar (PM), que se reuniu com os organizadores dos grupos para definir os pontos de concentração, acompanhou as manifestações. O número de manifestantes não foi informado pela assessoria de imprensa da PM. Também segundo a PM, seis pessoas foram detidas por furtos.

Telões instalados na Paulista e no Anhangabaú mostram a votação. São necessários 342 votos para que o processo na Câmara dos Deputados em Brasília siga para tramitação no Senado.

Por volta das 8h30, um homem foi detido com uma faca na Avenida Paulista. Segundo manifestantes favoráveis ao impeachment, ele furou um boneco inflável da Fiesp em formato de pato. Na abordagem, policiais retiraram a faca e colocaram em um veículo da polícia, onde ele exibiu a mão com sangue. O jovem foi levado ao 78 DP. A assessoria de imprensa da PM disse não ter informações sobre como ele ficou ferido.

Manifestantes pró-impeachment que estavam por perto pediam para a PM soltá-lo para poderem linchá-lo.

O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, afirmou que o jovem estava embriagado e não pertence a nenhum grupo político.

"Uma pessoa embriagada de madrugada entrou no cercadinho da fiesp e acabou rasgando o pato. Essa pessoa já está presa no 78º DP. Isso é um incidente menor. A própria pessoa disse que estava embriagada, voltando de uma balada, ele próprio não faz parte de nenhum movimento. É mais um ato danoso de rebeldia", disse.

*Colaboraram Márcio Pinho, Vivian Reis, Gabriela Gonçalves

Por Paulo Toledo Piza e Rafael Miotto - G1, em São Paulo
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Geral
25/09/2018 | Golpe do ''motoboy'' é o crime da moda
25/09/2018 | Há quatro meses faltam medicamentos no SUS
25/09/2018 | Redução de pressão de água é eficaz, mas exige medidas, diz professor
As mais lidas de Geral
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7719 dias no ar.