DATA DA PUBLICAÇÃO 30/09/2007 | Cidade
Manifestantes batem boca com secretário em Mauá
O clima esquentou na manhã de sexta-feira, durante manifestação dos moradores do Jardim Canaã, em Mauá. Os ativistas pediam o arquivamento do processo de reintegração de posse do terreno onde moram cerca de 2.000 pessoas.
O secretário municipal de Habitação, Altivo Ovando Júnior, parou o carro de som dos manifestantes, que seguia para Prefeitura. Ele queria dar explicações sobre o processo e se irritou ao ser impedido de falar ao microfone.
Os ânimos se exaltaram e alguns manifestantes discutiram com o secretário. Só quando o grupo chegou ao Paço é que Ovando Júnior pôde discursar. Ele reafirmou que a reintegração não ocorreria, mas não apresentou garantias.
Mais uma vez o clima ficou quente e o secretário deixou o carro de som após ter seu microfone desligado. O grupo foi recebido mais tarde pelo prefeito Leonel Damo, que também se comprometeu em barrar a reintegração.
Para conseguir frear o processo, o município precisa fazer com que o dono do terreno, de 233 mil m², desista da reintegração. O processo está suspenso até o dia 14, a pedido do proprietário.
Ele negocia com a Prefeitura o pagamento de uma dívida de R$ 5,2 milhões em IPTU com uma parcela do terreno, avaliado em R$ 6,5 milhões. Parte da dívida, que se arrasta desde 1991, prescreveu e não poderá ser cobrada.
O município quer lotear o terreno e construir habitações populares, em esquema de mutirão para os moradores. O número de beneficiados ainda depende da parcela do terreno a qual a Prefeitura terá direito.
O secretário municipal de Habitação, Altivo Ovando Júnior, parou o carro de som dos manifestantes, que seguia para Prefeitura. Ele queria dar explicações sobre o processo e se irritou ao ser impedido de falar ao microfone.
Os ânimos se exaltaram e alguns manifestantes discutiram com o secretário. Só quando o grupo chegou ao Paço é que Ovando Júnior pôde discursar. Ele reafirmou que a reintegração não ocorreria, mas não apresentou garantias.
Mais uma vez o clima ficou quente e o secretário deixou o carro de som após ter seu microfone desligado. O grupo foi recebido mais tarde pelo prefeito Leonel Damo, que também se comprometeu em barrar a reintegração.
Para conseguir frear o processo, o município precisa fazer com que o dono do terreno, de 233 mil m², desista da reintegração. O processo está suspenso até o dia 14, a pedido do proprietário.
Ele negocia com a Prefeitura o pagamento de uma dívida de R$ 5,2 milhões em IPTU com uma parcela do terreno, avaliado em R$ 6,5 milhões. Parte da dívida, que se arrasta desde 1991, prescreveu e não poderá ser cobrada.
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