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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/10/2015 | Política
Manifestação contra reestruturação do ensino reúne 35 mil em SP
Manifestação contra reestruturação do ensino reúne 35 mil em SP Alunos, professores e pais se reuniram em São Paulo contra reestruturação no ensino. Foto: Rodrigo Pinto
Alunos, professores e pais se reuniram em São Paulo contra reestruturação no ensino. Foto: Rodrigo Pinto
Ato teve início na praça da República e manifestantes foram em caminhada até a praça da Sé

Entre 30 mil e 35 mil pessoas se reuniram na praça da República, na Capital, na tarde desta terça-feira (21/10), para manifestação contra a chamada reestruturação da educação pretendida pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB). A estimativa é da Apeoesp, o sindicato dos professores.

Com participação de estudantes, professores e pais, a concentração teve início às 15h e por volta de 16h30 os manifestantes seguiram até a praça da Sé, onde foi realizado um segundo ato. Um outro protesto aconteceu paralelamente em frente à Câmara dos Vereadores.

“O objetivo é esclarecer a população para que perceba o retrocesso que o governador Geraldo Alckmin quer promover no ensino do Estado”, afirmou Roberto Guido, vice-presidente da Apeoesp.

Além do fechamento de escolas – 167 no Estado, 17 delas no ABCD –, Guido reforçou a perda com o fim das aulas em período noturno em várias instituições de ensino. “Milhares de estudantes precisam do período noturno para dar seguimento a suas vidas”, afirmou, referindo-se aos estudantes que precisam estudar à noite porque trabalham durante o dia.
ABCD

A proposta do governo estadual atinge, na Região, unidades situadas em Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá. Por isso, estudantes da Região decidiram acompanhar o ato em São Paulo. Caso da caravana de 70 alunos da escola estadual Yolanda Noronha do Nascimento, no Jardim Silvina, em São Bernardo, que poderá ser fechada com a reestruturação.

"Fizemos mais de cinco abaixo-assinados para o governador conseguir uma quadra esportiva pra gente e no ano que ele prometeu que vai ter a tal quadra, anuncia que vai fechar a nossa escola. Isso é um absurdo", criticou a estudante Gabriela Romeiro Silva, 16 anos.

Leandro Souza, 13, aluno de escola no Bairro Montanhão, em São Bernardo, ressaltou que a decisão do governo do Estado desestrutura a vida acadêmica. "Os estudantes não se organizaram só por conta do fechamento das escolas, mas pela mudança no deslocamento e a demissão de funcionários, professores, merendeiras, por conta do fechamento."

PRAÇA DA SÉ

A Apeoesp encerrou na praça da Sé por volta das 18h a passeata de protesto contra o fechamento de escolas e salas de aula do ensino noturno. Movimentos sociais como UNE (União Nacional dos Estudantes), UPES (União Paulista dos Estudantes Secundaristas), entre outros, também participaram do ato.

A passeata terminou sem confronto com a Polícia Militar, apesar de a Secretaria de Segurança Pública ter enviado mais de 10 viaturas, além de policiais a pé e de bicicleta para acompanhar o ato. Na última sexta-feira (16/10), manifestantes se concentraram em frente ao Palácio dos Bandeirantes para cobrar explicações sobre o fechamento de escolas, mas foram reprimidos com bombas pela PM.

A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, criticou a todo momento a imposição do governador Geraldo Alckmin de fechar salas de aula do período noturno. "A desculpa do governador é que essa atitude vai melhorar a qualidade do ensino. Isso, porém, vai contra qualquer tipo de melhoria. Professores e alunos serão realocados, funcionários de escolas serão demitidos e, o pior, alunos de todas as idades que trabalham e precisam do ensino noturno terão de encerrar a vida escolar", criticou.

A Câmara dos Vereadores de São Paulo (viaduto Jacareí, Bela Vista) vai convocar representantes da Secretaria de Educação do Estado para uma audiência pública no próximo dia 28. Antes, porém, os movimentos sociais saem novamente às ruas no dia 23, sexta-feira próxima, para dar continuidade aos protestos. O encontro será no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista.
SECRETARIA

Em nota, a Secretaria de Educação do Estado afirmou que "as manifestações, embora legítimas, não podem desinformar e alimentar em pais e alunos falsos temores. Também não podem sobrepor o direito dos estudantes paulistas por uma educação de mais qualidade. São Paulo tem atuado para a entrega de escolas melhores".

Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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