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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/08/2016 | Setecidades
Mananciais recebem 66% do esgoto coletado no ABCD
Mananciais recebem 66% do esgoto coletado no ABCD Em média, ABCD despeja 66,6% do esgoto coletado nos mananciais, como a represa Billings. Foto: Andrea Iseki
Em média, ABCD despeja 66,6% do esgoto coletado nos mananciais, como a represa Billings. Foto: Andrea Iseki
Apesar disso, média Regional de tratamento de esgoto subiu 5% na comparação entre 2014 e 2015

Por dia, a represa Billings, os rios e os córregos que compõem as áreas de mananciais do ABCD recebem mais de 97,3 mil quilos esgoto. Isso significa que 66,6% de todo o esgoto coletado pelas companhias de saneamento que atuam nas sete cidades vão parar, diariamente nos espelhos d'água que cortam a Região. Isso é o que aponta o Relatório das Águas Superficiais 2015 publicado pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

Na avaliação do presidente do Instituto Trata Brasil, Edson Carlos, a falta de tratamento de esgoto é um problema que atinge toda a Região Metropolitana de São Paulo e não apenas o ABCD. “Crescemos na coleta, mas esquecemos o tratamento. Faltou fazer as estações de tratamento. Não basta apenas afastar o esgoto da porta de casa é preciso tratá-lo”, argumentou.

Apesar do despejo de esgoto in natura ou parcialmente tratado nos mananciais ainda ser alto, o número teve uma redução de 5%, quando comparado os anos de 2014 e 2015. No ano passado, a média de esgoto tratado no ABCD foi de 33,3%. No ano anterior, esse índice era de apenas 28%. Para especialistas, isso mostra que o investimento em tratamento de esgoto doméstico existe, mas em ritmo de evolução lento.

No entanto, Edson Carlos avalia que o índice de tratamento é baixo para o padrão econômico do ABCD. “É uma vergonha tratarmos apenas 30% do nosso esgoto. A média do Brasil é 40% e já é pouco, então é algo inaceitável para o ABCD”, criticou. A expectativa é que para 2016, a média da Região melhore, uma vez que os números de Mauá deverão ter um salto por conta da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) que atingirá 100% do esgoto coletado na cidade.

Conforme os dados apurados pela Cetesb, por meio das autarquias de saneamento de esgoto, a cidade do ABCD que mais despejou esgoto nos mananciais foi São Bernardo (33.115 kg/dia), seguida por Santo André (24.373 kg/dia), Mauá (17.725 kg/dia), Diadema (17.022 kg/dia), Ribeirão Pires (3.158 kg/dia), Rio Grande da Serra (1.371 kg/dia) e São Caetano (597 kg/dia), cidade que, apesar de tratar 100% do esgoto, ainda há uma sobra que segue para rio Tamanduateí.

Na comparação entre 2014 e 2015, São Bernardo, Diadema e Mauá conseguiram diminuir a quantidade de carga poluidora despejadas nos mananciais. Santo André, Ribeirão e São Caetano apresentaram aumento no volume. Já Rio Grande ficou com a mesma quantidade do ano anterior. Sabesp, Semasa, Odebrecht Ambiental e DAE são as autarquias de saneamento que atendem a Região. Além da represa Billings, os esgotos não tratados vão parar rios Guaió, Ribeirão Pires, Tamanduateí e ribeirão dos Meninos.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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