DATA DA PUBLICAÇÃO 04/11/2011 | Internacional
Malásia proíbe ''Kama Sutra islâmico''
A Malásia, país de maioria muçulmana, proibiu a publicação de um guia intitulado "O Sexo Islâmico", editada pelo "Clube de Mulheres Obedientes", que recomenda às mulheres a "submissão na cama a fim de satisfazer o marido", informa a imprensa local.
O manual contém conselhos práticos sobre a melhor maneira para uma muçulmana de "saciar seu marido" e afirma que a maioria das mulheres satisfazem apenas 10% das necessidades sexuais de seu esposo.
Em 115 páginas, sem ilustrações explícitas, o texto aconselha a mulher a ser "obediente" e a fazer amor em grupo, com seu marido e as outras mulheres dele.
O livro causou uma onda de protestos quando foi apareceu no país e inúmeros muçulmanos alegaram que oferecia uma imagem degradante do país. O ministério do Interior proibiu sua publicação e alegou vínculos entre o "Clube de Mulheres Obedientes" com a seita islâmica proibida Al Arqam, explicou o jornal The Star Daily.
O "Clube de Mulheres Obedientes", que contaria com 800 integrantes, segundo a imprensa, não para de alimentar polêmicas desde sua criação.
"Eva foi criada porque Adão tinha certas necessidades. Os homens têm necessidades que não podem controlar. E se estas necessidades não são saciadas, os homens se voltam contra as mulheres. Assim Alá os fez", declarou a vice-presidente do grupo, Rohaya Mohamad, em uma recente entrevista.
Copyright AFP - Todos os direitos de reprodução e representação reservados
O manual contém conselhos práticos sobre a melhor maneira para uma muçulmana de "saciar seu marido" e afirma que a maioria das mulheres satisfazem apenas 10% das necessidades sexuais de seu esposo.
Em 115 páginas, sem ilustrações explícitas, o texto aconselha a mulher a ser "obediente" e a fazer amor em grupo, com seu marido e as outras mulheres dele.
O livro causou uma onda de protestos quando foi apareceu no país e inúmeros muçulmanos alegaram que oferecia uma imagem degradante do país. O ministério do Interior proibiu sua publicação e alegou vínculos entre o "Clube de Mulheres Obedientes" com a seita islâmica proibida Al Arqam, explicou o jornal The Star Daily.
O "Clube de Mulheres Obedientes", que contaria com 800 integrantes, segundo a imprensa, não para de alimentar polêmicas desde sua criação.
"Eva foi criada porque Adão tinha certas necessidades. Os homens têm necessidades que não podem controlar. E se estas necessidades não são saciadas, os homens se voltam contra as mulheres. Assim Alá os fez", declarou a vice-presidente do grupo, Rohaya Mohamad, em uma recente entrevista.
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