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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/06/2009 | Veículos
Mais um sul-coreano bom de briga
A Hyundai, ao poucos, vai firmando raízes mais profundas no mercado automotivo brasileiro. Com o Tucson, por exemplo, segurou com unhas e dentes a segunda posição no ranking de vendas no segmento dos SUVs (utilitários esportivos), ficando atrás apenas do Ford EcoSport. Agora, os planos da montadora sul-coreana são mais ambiciosos: adentrar - e não ser apenas mais um - no selvagem segmento dos hatches médios com o i30.

Apresentado ao público no Salão de São Paulo de 2008, o modelo já pode ser encontrado nas concessionárias do grupo Caoa. E apesar de a Hyundai prometer cinco versões de acabamento até o fim do ano, com preços que vão de R$ 54 mil (básica) a R$ 72 mil (topo de linha), no momento é possível comprar somente a configuração intermediária GLS, com preço sugerido de R$ 69,9 mil.

Nessa opção são oferecidos transmissão automática de quatro velocidades, air bag duplo, ar-condicionado digital, freios com ABS e EBD (distribuidor eletrônico de frenagem) e controlador de velocidade. No topo de linha, o i30 oferece também bancos revestidos de couro, teto solar e air bags laterais e de cortina. Por fim, na básica, o ar-condicionado não é digital e o câmbio é manual de cinco velocidades.

Avaliação - Durante a apresentação do hatch sul-coreano, realizamos uma avaliação do modelo que teve todo o design desenvolvido no estúdio da Hyundai na Alemanha - talvez por isso tenha traços ocidentais. Impossível não compará-lo ao BMW Série 1 - guardadas, claro, as devidas proporções.

Internamente, as surpresas positivas continuam. O acabamento é de primeira. Os encaixes das peças são precisos e não apresentam rebarbas. A parte superior do painel central é emborrachada. O quadro de instrumentos tem linhas semelhantes às do VW Golf - inclusive a luminosidade predominante na tonalidade azul.

O espaço também impressiona. O i30 acomoda perfeitamente cinco pessoas, com nível de conforto digno de ser mencionado. O pessoal que viaja no banco traseiro agradece pelos 2,65 metros de distância entre os eixos.

O primeiro deslize aparece à medida que analisamos o conjunto mecânico. O motor, por exemplo, funciona só com gasolina - algo que não agrada ao consumidor brasileiro, já acostumado com os propulsores flexíveis. No entanto, o rendimento do bloco 2.0 16V convence. São 145 cv de potência a 6.000 rpm e torque de 19,37 mkgf a 4.500 rpm.

Mas a transmissão automática de quatro velocidades deixa a desejar. As retomadas são lentas e a aceleração acanhada. A versão manual deve ser muito mais interessante.

A dirigibilidade, por fim, é boa. O volante com dimensões menores sugere uma tocada mais agressiva - assim como as rodas de liga leve de 17 polegadas. O ajuste da suspensão é rígido, o que eleva ainda mais o grau de esportividade.

Mercado - Carlos Alberto de Oliveira Andrade, presidente do grupo Caoa, afirmou, durante o lançamento oficial do i30, que a expectativa de vendas para o modelo é de 2.000 unidades por mês. "Trata-se de um carro de volume. Sonhamos até mesmo com 3.000 unidades mensais", disse.

E para não assustar o consumidor que pensa em comprar um i30 ou qualquer outro veículo Hyundai, Andrade garantiu que o serviço de pós-venda está garantido. "Temos US$ 20 milhões em peças", revelou o empresário, que reconheceu que, em dezembro do ano passado, ocorreu um problema na distribuição de componentes por motivos de logística, por conta da mudança da localização do galpão onde eram armazenados.

Tucson nacional em setembro
A Hyundai prepara novas cartadas para o mercado brasileiro. Além da chegada do i30 e da possibilidade de novos modelos aportarem por aqui, a marca garante que o Tucson nacional começará a ser produzido em setembro e as primeiras unidades deverão estar nas concessionárias já a partir de novembro.

De acordo com o presidente do Grupo Caoa (responsável pela importação de veículos Hyundai e Subaru desde 1999), Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o atraso de três meses no início da produção ocorreu em virtude da crise mundial. Atualmente, a montadora sul-coreana tem uma unidade fabril em Anápolis, Goiás, onde monta 1.300 caminhões HR por mês.

Bicombustível - Além de ser nacionalizado, o Tucson trará mais uma novidade: o motor 2.0 flexível. O utilitário esportivo, que é importado da Coréia do Sul, tem duas configurações de motor - 2.0 e V6 - a gasolina.

Com isso, aumentam as possibilidades de o i30 também receber o propulsor, já que o bloco utilizado no hatch é uma evolução do atual coração do Tucson.

Mercado - Hoje a Hyundai comercializa no Brasil cinco veículos importados: i30, Azera, Tucson, Santa Fé e Vera Cruz. Nos primeiros cinco meses de 2009, a marca emplacou 15.135 unidades, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Por Marcelo Monegato - Diário do Grande ABC / Enviado a Sumaré
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