DATA DA PUBLICAÇÃO 16/05/2012 | Setecidades
Mais de um terço da Região leva uma hora para chegar ao trabalho
É o que mostra pesquisa feita pelo IBGE no ABCD; quase 190 mil gastam até duas horas
Mais de 339 mil trabalhadores que residem no ABCD, ou 34,6%, levam cerca de uma hora no trânsito para chegar todos os dias ao trabalho. Os dados são do Censo 2010 do IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística), e apontam que a grande maioria de todos os munícipes (61,7%) empregados em alguma função trabalham na mesma cidade onde moram.
Aqueles que levam entre seis e 30 minutos no trânsito são muito mais numerosos do que quem perde até duas horas do dia indo e vindo do trabalho. Das 978.799 pessoas que trabalhavam fora de casa na semana em que a pesquisa foi feita, 38% levavam até trinta minutos no trajeto.
Para mais de 189 mil trabalhadores das sete cidades do ABCD a realidade é ainda mais dramática. Isso porque, de acordo com a pesquisa, eles levam até duas horas por dia apenas na viagem até o trabalho, o que representa 19% dos trabalhadores. Os dados se referem tanto aos que utilizam veículos particulares quanto aos usuários do transporte público.
Ao volante - O médico de São Bernardo Adalberto Panko, 59 anos, está inserido em todas essas realidades. Panko atende em São Bernardo, Santo André e na Capital, e gasta mais ou menos tempo no trânsito dependendo do dia. No consultório de São Bernardo, ele leva cerca de 30 minutos, enquanto para chegar ao de Santo André o tempo médio despendido no trânsito é de 40 minutos.
“Quando vou para São Paulo é pelo menos uma hora dentro do carro só para chegar. O trânsito tanto lá (na Capital) quanto aqui (no ABCD) está piorando a cada ano. Em São Bernardo, de tempos em tempos os trevos da Anchieta enroscam e causam ainda mais trânsito”, disse o médico.
O professor Creso Peixoto, mestre em Transportes da FEI (Fundação Educacional Inaciana), afirma que o cenário ideal seria gastar 15 minutos para ir e 15 minutos para voltar do trabalho. Isso corresponderia a 10 horas acumuladas de percurso por mês, para quem trabalha de segunda a sexta-feira. No cenário onde pessoas levam até 2 horas para chegar ao trabalho, o acúmulo do percurso por mês é de 80 horas – ou 10 dias de trabalho.
“Os órgãos públicos tentam dar fluidez ao trânsito com políticas como as de restrições (rodízio), mas com a quantidade de veículos crescendo nas ruas, essas medidas são consumidas em questão de dias e não fazem efeito”, afirmou Peixoto.
Em Diadema, 41% gastam até 30 minutos
Cidade por cidade, o quadro do transporte até o trabalho não difere muito. Em Diadema, 41% dos trabalhadores levam até 30 minutos para chegar ao trabalho, enquanto em Mauá apenas 28% gastavam menos de meia hora no trajeto.
Em Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Santo André, esses mesmos dados se referem a 36%, 31% e 39%, respectivamente, enquanto em São Caetano, município que possui a menor área territorial das sete cidades do ABCD, e que conta com estação de trem, quase a metade dos trabalhadores (47%) não demoravam mais do que 30 minutos no trajeto.
Em São Bernardo, quase 49% da população trabalhadora gasta no trânsito menos de meia hora em cada viagem. Esse é o caso da auxiliar de enfermagem Marisete Bispo, 45 anos, que mesmo não tendo de passar muito tempo dentro do carro, está descontente com o fluxo do trânsito no município. “Vez ou outra a cidade trava com um engarrafamento, e isso era uma coisa que eu via com pouquíssima frequência há alguns anos. É muito carro.”
Mais de 339 mil trabalhadores que residem no ABCD, ou 34,6%, levam cerca de uma hora no trânsito para chegar todos os dias ao trabalho. Os dados são do Censo 2010 do IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística), e apontam que a grande maioria de todos os munícipes (61,7%) empregados em alguma função trabalham na mesma cidade onde moram.
Aqueles que levam entre seis e 30 minutos no trânsito são muito mais numerosos do que quem perde até duas horas do dia indo e vindo do trabalho. Das 978.799 pessoas que trabalhavam fora de casa na semana em que a pesquisa foi feita, 38% levavam até trinta minutos no trajeto.
Para mais de 189 mil trabalhadores das sete cidades do ABCD a realidade é ainda mais dramática. Isso porque, de acordo com a pesquisa, eles levam até duas horas por dia apenas na viagem até o trabalho, o que representa 19% dos trabalhadores. Os dados se referem tanto aos que utilizam veículos particulares quanto aos usuários do transporte público.
Ao volante - O médico de São Bernardo Adalberto Panko, 59 anos, está inserido em todas essas realidades. Panko atende em São Bernardo, Santo André e na Capital, e gasta mais ou menos tempo no trânsito dependendo do dia. No consultório de São Bernardo, ele leva cerca de 30 minutos, enquanto para chegar ao de Santo André o tempo médio despendido no trânsito é de 40 minutos.
“Quando vou para São Paulo é pelo menos uma hora dentro do carro só para chegar. O trânsito tanto lá (na Capital) quanto aqui (no ABCD) está piorando a cada ano. Em São Bernardo, de tempos em tempos os trevos da Anchieta enroscam e causam ainda mais trânsito”, disse o médico.
O professor Creso Peixoto, mestre em Transportes da FEI (Fundação Educacional Inaciana), afirma que o cenário ideal seria gastar 15 minutos para ir e 15 minutos para voltar do trabalho. Isso corresponderia a 10 horas acumuladas de percurso por mês, para quem trabalha de segunda a sexta-feira. No cenário onde pessoas levam até 2 horas para chegar ao trabalho, o acúmulo do percurso por mês é de 80 horas – ou 10 dias de trabalho.
“Os órgãos públicos tentam dar fluidez ao trânsito com políticas como as de restrições (rodízio), mas com a quantidade de veículos crescendo nas ruas, essas medidas são consumidas em questão de dias e não fazem efeito”, afirmou Peixoto.
Em Diadema, 41% gastam até 30 minutos
Cidade por cidade, o quadro do transporte até o trabalho não difere muito. Em Diadema, 41% dos trabalhadores levam até 30 minutos para chegar ao trabalho, enquanto em Mauá apenas 28% gastavam menos de meia hora no trajeto.
Em Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Santo André, esses mesmos dados se referem a 36%, 31% e 39%, respectivamente, enquanto em São Caetano, município que possui a menor área territorial das sete cidades do ABCD, e que conta com estação de trem, quase a metade dos trabalhadores (47%) não demoravam mais do que 30 minutos no trajeto.
Em São Bernardo, quase 49% da população trabalhadora gasta no trânsito menos de meia hora em cada viagem. Esse é o caso da auxiliar de enfermagem Marisete Bispo, 45 anos, que mesmo não tendo de passar muito tempo dentro do carro, está descontente com o fluxo do trânsito no município. “Vez ou outra a cidade trava com um engarrafamento, e isso era uma coisa que eu via com pouquíssima frequência há alguns anos. É muito carro.”
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