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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/03/2014 | Cultura
Mais de três décadas depois, é hora do reencontro
Pode levar o tempo que for, mas a vida sempre se encarrega de fazer com que os reencontros indispensáveis aconteçam. No início dos anos 1980, houve a explosão do movimento New Wave of British Heavy Metal (que lançou diversas bandas britânicas e deu nome ao gênero heavy metal). Nele, surgiram diversas nomes, entre eles Iron Maiden e Saxon.

Havia um, do interior da Inglaterra, chamado Raven. Em 1983, quando o grupo divulgava o disco All For One nos Estados Unidos, a banda de apoio, que abria seus concertos, era o recém-formado Metallica, que mostrava ao público seu disco de estreia, Kill ’Em All.

Agora, mais de três décadas depois, os dois conjuntos se encontram novamente, e em São Paulo. Precursor do estilo, o Raven volta ao Brasil e é a atração convidada para tocar antes do Metallica no dia 22, no Estádio do Morumbi. Ainda há ingressos para o setor Superior 4, por R$ 400, à venda no site www.ticketsforfun.com.br.

Com discografia farta e que conta com títulos como Rock Until You Drop, Wiped Out e Destroy All Monsters (Live In Japan), entre outros, e que se tornaram clássicos aos amantes do estilo, o Raven vai muito bem, obrigado.

John Gallagher, cantor e contrabaixista do grupo, disse em entrevista ao Diário que a banda dará 110% de energia no concerto e que será um grande desafio. “Sei que será o maior show que já fizemos. Nós tocamos em grandes festivais na Europa, mas essa apresentação será cerca de quatro vezes maior”, conta o músico.

Gallagher conta que essa será a primeira vez que o Raven e o Metallica se encontram no palco desde 1983. “Acredito que a última vez que tocamos juntos foi em agosto de 1983, em São Francisco. Será ótimo. Tudo tem um círculo completo. Faz muito tempo, mas a hora é essa”, afirma.

Os músicos ainda se encontraram algumas vezes, mas fora do palco. Uma vez, em 1984, em um show do Raven, e depois durante a mixagem do disco ...And Justice For All, do Metallica. “Depois disso perdemos o contato. Eles fizeram as coisas deles e nós, as nossas. Ano passado, estávamos fazendo a retrospectiva do nosso DVD Rock Until You Drop – A Long Day’s Journey, e Lars Ulrich (baterista do Metallica) foi muito gentil e nos deu uma grande entrevista para o DVD”, conta.

Como toda carreira, a do Raven também teve altos e baixos. Seu pior momento foi quando Mark, guitarrista e irmão de Gallagher, sofreu um acidente que quase fez com que tivesse as pernas amputadas. “Mark estava visitando um amigo em um canteiro de obras e uma parede enorme caiu sobre ele, esmagando suas pernas. Os médicos disseram que ele não andaria mais. Mas, como é teimoso, não desistiu. Isso o afastou dos palcos por três anos, mas hoje está bem, 95% do que era antes”, conta.

Apaixonado pelo que faz e grato por tocar com seu irmão e com o baterista Joe Hasselvander, Gallagher conta que o trio está preparando um disco de estúdio. O último lançamento foi Walk Through Fire, de 2009. “Estamos escrevendo e revisando material e esperamos começar a gravar no segundo semestre. Estamos muito animados, as músicas são muito fortes, serão ótimas para tocar ao vivo”, diz o músico.

O artista conta que para o Raven é muito importante continuar criando músicas. “A banda ainda tem muita coisa para dizer, muita música para tocar e muito show para fazer.”

Por Vinícius Castelli - Diário do Grande ABC
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