DATA DA PUBLICAÇÃO 04/12/2017 | Geral
Mais de 900 mil pessoas esperam por cirurgia não urgente no SUS, diz CFM
Desse número, 750 aguardavam há mais de 10 anos por procedimento. Levantamento do Conselho Federal de Medicina foi feito em 16 estados e 10 capitais.
Até junho de 2017, 904 mil pessoas esperavam por uma cirurgia eletiva (não urgente) no Sistema Único de Saúde, informa levantamento do Conselho Federal de Medicina feito em 16 estados e 10 capitais.
Os dados foram colhidos em junho de 2017 e se referem a hospitais públicos. Não foram divulgadas informações sobre o sistema privado. O médico Ricardo Cohen, membro da Camâra Técnica sobre Cirurgia Bariátrica do CFM, coordenou a pesquisa.
Dentre as 900 mil, o CFM informa ainda que 750 procedimentos constam na fila como pendentes há mais de dez anos. Ainda, segundo a entidade, de cada mil pacientes que aguardam a cirurgia, cinco morrem por ano enquanto esperam -- a avaliação não demonstra, no entanto, se a morte ocorreu em decorrência da ausência da cirurgia.
Segundo o levantamento, a maior fila de espera se concentra em apenas cinco procedimentos: cirgurgias de catarata (113.185), hérnia (95.752), vesícula (90.27) e varizes (77.854). Atualmente, as cirurgias não urgentes mais comuns são da área de ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia e cirurgia vascular.
Foram analisados os estados de Alagoas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Pernambuco, São Paulo e Tocantins.
O estado da Bahia só enviou dados de pacientes que ingressaram na fila em 2017; já o estado do Rio Grande do Norte, enviou somente informações da fila ortopédica.
Estados e capitais que não enviaram informações
Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação. Apesar disso, diz o CFM, sete estados não enviaram dados após pedido da entidade: Acre, Amapá, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe. Outros alegaram não ter as informações: Amazonas, Distrito Gederal, Espírito Santo e Mato Grosso; e dois negaram o pedido (Santa Catarina e Roraima).
O conselho diz ainda que oito capitais não atenderam aos pedidos (Belém, Cuiabá, Florianópolis, Goiânia, Manaus, São Luís, Rio de Janeiro); seis alegaram não possuir as informações (Macapá, Maceió, Porto Velho, Rio Branco, Salvador e Vitória) e duas negaram o pedido (Curitiba e Natal).
Até junho de 2017, 904 mil pessoas esperavam por uma cirurgia eletiva (não urgente) no Sistema Único de Saúde, informa levantamento do Conselho Federal de Medicina feito em 16 estados e 10 capitais.
Os dados foram colhidos em junho de 2017 e se referem a hospitais públicos. Não foram divulgadas informações sobre o sistema privado. O médico Ricardo Cohen, membro da Camâra Técnica sobre Cirurgia Bariátrica do CFM, coordenou a pesquisa.
Dentre as 900 mil, o CFM informa ainda que 750 procedimentos constam na fila como pendentes há mais de dez anos. Ainda, segundo a entidade, de cada mil pacientes que aguardam a cirurgia, cinco morrem por ano enquanto esperam -- a avaliação não demonstra, no entanto, se a morte ocorreu em decorrência da ausência da cirurgia.
Segundo o levantamento, a maior fila de espera se concentra em apenas cinco procedimentos: cirgurgias de catarata (113.185), hérnia (95.752), vesícula (90.27) e varizes (77.854). Atualmente, as cirurgias não urgentes mais comuns são da área de ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia e cirurgia vascular.
Foram analisados os estados de Alagoas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Pernambuco, São Paulo e Tocantins.
O estado da Bahia só enviou dados de pacientes que ingressaram na fila em 2017; já o estado do Rio Grande do Norte, enviou somente informações da fila ortopédica.
Estados e capitais que não enviaram informações
Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação. Apesar disso, diz o CFM, sete estados não enviaram dados após pedido da entidade: Acre, Amapá, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe. Outros alegaram não ter as informações: Amazonas, Distrito Gederal, Espírito Santo e Mato Grosso; e dois negaram o pedido (Santa Catarina e Roraima).
O conselho diz ainda que oito capitais não atenderam aos pedidos (Belém, Cuiabá, Florianópolis, Goiânia, Manaus, São Luís, Rio de Janeiro); seis alegaram não possuir as informações (Macapá, Maceió, Porto Velho, Rio Branco, Salvador e Vitória) e duas negaram o pedido (Curitiba e Natal).
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