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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/04/2015 | Tecnologia
Mais de 50% de domicílios brasileiros têm apenas TV de tubo, diz IBGE
Sem fabricantes, modelo estava em 34,5 milhões de casas em 2013.

Segundo dados da Pnad, 58% das casas possuíam só um televisor.


A única forma de ver TV para 54,5% dos domicílios com televisores no Brasil é por meio de um aparelho ultrapassado, que não é mais fabricado.

São 34,5 milhões de domicílios no Brasil apenas com TVs de tubo, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O dado está na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), referente a 2013, feita com o Ministério das Comunicações, e divulgada nesta quarta-feira (29).

TV de tubo não é mais fabricada
Os dados mostram que mais da metade do total das casas brasileiras era equipada com um aparelho abandonado pela indústria.

Segundo a Eletros (associação dos fabricantes de eletroeletrônicos) não há produção do modelo no Brasil. Os itens restantes são os dos estoques das lojas.

Em 2013, as fábricas montaram 1.051 aparelhos. No ano seguinte, foram só 152.

Uma TV
De acordo com a pesquisa, 63,3 milhões de domicílios no Brasil possuíam TVs em 2013, o que corresponde a 97,2% do total. 13,4 milhões de casas (21,2%) possuíam TVs de tubo e de tela fina e 15,4 milhões optavam apenas pela opção mais moderna.

O IBGE aponta que 58% das casas brasileiras têm só um televisor. A TV de tubo é a única opção em 25,9 milhões de casas. Os aparelhos de tela fina estão em 11,1 milhões de domicílios.

As TVs de tubo são maioria em todas as regiões. O que muda é a variação da vantagem de um lugar para outro: é maior no Nordeste (67,6%) e menor no Sudeste (46,7%).

De acordo com a pesquisa, considerando todas as tecnologias o Brasil possuía 103,3 milhões de televisores. São 63,7 milhões (61,4%) de TVs com tubo catódico.

De acordo com Jully Ponte, técnica de coordenação de rendimento do IBGE, o mapeamento é importante por dois motivos. “Primeiro que a TV de tubo é uma tecnologia que provavelmente tende a ser ultrapassada. É importante ver como está a evolução no sentido de ver que tipo de aparelho eles utilizaram”, explicou.

A outra razão, aponta, é a possibilidade de o Ministério das Comunicações analisar de que forma o desligamento do sinal analógico, em 2018, poderá impactar os brasileiros. A meta da pasta é levar o sinal para, no mínimo, 93% das residências que recebem programação de TV aberta com antenas analógicas.

"As televisões de tela fina, desde 2001, já comportam um conversor de sinal de TV digital dentro do aparelho. E as outras televisões, de tubo, não contam com isso, mas a pessoa pode ter o conversor em casa, adaptar e ter a transmissão digital de TV aberto", diz Ponte.

Sinal digital
O IBGE averiguou de que forma o sinal de TV chega às casas dos brasileiros. Das casas com TV no Brasil, 19,7 milhões (31,2% do total) usufruem do acesso ao sinal digital.

“Objetivo [da pesquisa] foi no sentido de ampliar o leque de dados a disposição a respeito do tema. (…) Estamos em processo de transição do sinal analógico da TV aberta migrando para o sinal digital. Se entende em 2015 até o final de 2018 e, portanto, é muito importante que a gente consiga estimar o contingente de domicílios que está preparado para esta transmissão”, declarou Pedro Lucas Araújo, Gerente de Projetos do departamento de banda larga do Ministério das Comunicações.

Segundo o IBGE, 28,5% das residências brasileiras não recebem sinal digital, por antena parabólica ou TV paga (cabo e satélite). As regiões Norte (34,3%) e Nordeste (30,5%) são as com índice maior.

Ainda segundo o IBGE, o Distrito Federal é o que tem a maior proporção de domicílios com televisão que tinha recepção de sinal digital de TV aberta, 49,3%, enquanto o Tocantins era o que tinha a menor proporção (11,8%).

A técnica Jully Ponte acrescentou que dos domicílios com televisão, 64,1% não tinham recepção de sinal digital de TV aberta, dos quais 28,5% não tinham outro tipo de recepção de sinal de TV.

Por Helton Simões Gomes e Cristiane Caoli - G1, em São Paulo e no Rio de Janeiro
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