DATA DA PUBLICAÇÃO 30/10/2015 | Educação
Mais de 30 escolas do ABCD vão perder o período noturno
A reestruturação do ensino estadual motivou manifestação nesta quinta-feira pelas ruas centrais de Santo André. Foto: Andréa Iseki
Número refere-se a turmas fechadas com “reestruturação” em São Bernardo, Santo André e Diadema
O fechamento de 94 escolas em todo o Estado, incluindo seis no ABCD, não será a única consequência da “reestruturação” do ensino criada pelo governador Geraldo Alckmin. Com o encerramento do período noturno, mais de 30 escolas devem ser atingidas em São Bernardo, Santo André e Diadema, de acordo com levantamento prévio da Apeoesp, sindicato dos professores.
Guilherme Botelho, 16 anos, que cursa o 2º ano do ensino médio, terá de deixar a escola Oscavo de Paulo Silva, de Santo André. “Passaram nas salas para dizer que vão fechar o ensino médio e que os alunos serão transferidos.”
A partir do próximo ano, 64 escolas da Região passarão a ser de ciclo único, das quais 32 serão somente de 5ª a 9ª série do ensino fundamental, 28 de ensino médio e quatro de 1ª a 4ª séries. Em Santo André, a alteração vai acarretar o fim das aulas noturnas em 16 escolas, na avaliação da Apeoesp.
“Vamos cobrar uma reunião com a Diretoria de Ensino para esclarecer nossas dúvidas, pois esse número pode ser muito maior”, afirmou o coordenador municipal do sindicato, Cláudio Santana. Entre as escolas afetadas na cidade, estão Adib Chammas, Edevaldo Perassi, José Carlos Antunes, Nadir Lessa Tognini, Oscavo de Paula e Silva, Rubens Moreira da Rocha e Sérgio Milliet.
Em São Bernardo, ao menos oito unidades perderão cursos noturnos: Anesia Loureiro Gama, Baeta Neves, Brazilia Tondi de Lima, Euclydes Deslandes, Francisco Emygdio Pereira Neto, Maria Osório Teixeira, Maristela Vieira e Mizuho Abundância.
“Fechar salas noturnas vai criar mais um problema porque 95% dos alunos da noite trabalham. Com isso, muitos podem desistir dos estudos”, lamentou Paulo Neves, da subsede de São Bernardo, Aldo Santos, também da Apeoesp de São Bernardo, questiona os números do Estado. Para Aldo, o total de escolas afetadas com a reorganização pode ser maior. “Escolas do ensino médio também podem não abrir à noite.”
Antônio Jovem, da subsede de Diadema, também contesta os dados oficiais. No município, ao menos nove escolas deverão deixar de ter período noturno. “Falta transparência, e tudo ainda está muito confuso.
De acordo com a lista da Secretaria Estadual de Educação, também deixarão de oferecer o ensino médio em 2016 as escolas Prof. Emilia Crem dos Santos, Dona Florisbella de Campos Werneck, Prof. Maria Elena Colônia, Prof. Maria Expedita Silva, em Mauá, e Álvaro de Souza Vieira, em Ribeirão Pires.
O fechamento de 94 escolas em todo o Estado, incluindo seis no ABCD, não será a única consequência da “reestruturação” do ensino criada pelo governador Geraldo Alckmin. Com o encerramento do período noturno, mais de 30 escolas devem ser atingidas em São Bernardo, Santo André e Diadema, de acordo com levantamento prévio da Apeoesp, sindicato dos professores.
Guilherme Botelho, 16 anos, que cursa o 2º ano do ensino médio, terá de deixar a escola Oscavo de Paulo Silva, de Santo André. “Passaram nas salas para dizer que vão fechar o ensino médio e que os alunos serão transferidos.”
A partir do próximo ano, 64 escolas da Região passarão a ser de ciclo único, das quais 32 serão somente de 5ª a 9ª série do ensino fundamental, 28 de ensino médio e quatro de 1ª a 4ª séries. Em Santo André, a alteração vai acarretar o fim das aulas noturnas em 16 escolas, na avaliação da Apeoesp.
“Vamos cobrar uma reunião com a Diretoria de Ensino para esclarecer nossas dúvidas, pois esse número pode ser muito maior”, afirmou o coordenador municipal do sindicato, Cláudio Santana. Entre as escolas afetadas na cidade, estão Adib Chammas, Edevaldo Perassi, José Carlos Antunes, Nadir Lessa Tognini, Oscavo de Paula e Silva, Rubens Moreira da Rocha e Sérgio Milliet.
Em São Bernardo, ao menos oito unidades perderão cursos noturnos: Anesia Loureiro Gama, Baeta Neves, Brazilia Tondi de Lima, Euclydes Deslandes, Francisco Emygdio Pereira Neto, Maria Osório Teixeira, Maristela Vieira e Mizuho Abundância.
“Fechar salas noturnas vai criar mais um problema porque 95% dos alunos da noite trabalham. Com isso, muitos podem desistir dos estudos”, lamentou Paulo Neves, da subsede de São Bernardo, Aldo Santos, também da Apeoesp de São Bernardo, questiona os números do Estado. Para Aldo, o total de escolas afetadas com a reorganização pode ser maior. “Escolas do ensino médio também podem não abrir à noite.”
Antônio Jovem, da subsede de Diadema, também contesta os dados oficiais. No município, ao menos nove escolas deverão deixar de ter período noturno. “Falta transparência, e tudo ainda está muito confuso.
De acordo com a lista da Secretaria Estadual de Educação, também deixarão de oferecer o ensino médio em 2016 as escolas Prof. Emilia Crem dos Santos, Dona Florisbella de Campos Werneck, Prof. Maria Elena Colônia, Prof. Maria Expedita Silva, em Mauá, e Álvaro de Souza Vieira, em Ribeirão Pires.
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