DATA DA PUBLICAÇÃO 16/11/2010 | Internacional
Mais de 2 milhões de muçulmanos chegam a monte sagrado na Arábia Saudita
Mais de 2 milhões de muçulmanos, que realizam a peregrinação anual a Meca, na Arábia Saudita, se reuniram nesta segunda-feira (15) no monte Arafat - horas depois de a rede terrorista Al Qaeda anunciar que se opunha a qualquer ataque contra os peregrinos.
Os fiéis, vestidos de branco, seguiram durante o amanhecer ao local, também chamado Monte da Misericórdia, de onde acreditam que o profeta Maomé fez seu último sermão, há mais de 14 séculos.
Os peregrinos percorreram a pé ou de ônibus os cerca de 10 km que separam o monte Arafat do vale de Mina, onde começou a peregrinação no último sábado (13) - um dia dedicado à oração e ao recolhimento. O tráfego era intenso, com muitos engarrafamentos.
A rede Al Qaeda na Península Arábica (AQPA) anunciou neste domingo (14) que se opunha a qualquer ataque contra peregrinos em Meca, em resposta ao ministro do Interior da Arábia Saudita, o príncipe Nayef Bin Abdul Aziz, que disse não descartar ações desse tipo.
- Asseguramos à nação islâmica que somos contrários a toda ação criminosa dirigida contra os peregrinos.
A peregrinação a Meca - chamada de Hajj - é considerada um dos cinco pilares do islamismo. Os outros quatro são a profissão de fé, a oração cinco vezes ao dia, o jejum durante o mês sagrado do Ramadã e a oferta da esmola.
Segundo as autoridades, 1,7 milhão de muçulmanos receberam o visto do Hajj, somando-se aos 200 mil da Arábia Saudita e da região do golfo Pérsico autorizados a cumprir o ritual. No entanto, dezenas de milhares de fiéis sem autorização conseguiram chegar a Mina, apesar da vigilância da polícia.
Depois das orações em conjunto, na mesquita de Namera, os peregrinos devem passar o restante do dia pedindo perdão a Deus no monte Arafat, símbolo da espera do Julgamento Final.
Depois de passar a noite no vale de Muzdalifa, os peregrinos regressarão a Mina nesta terça-feira (16) para sacrificar um cordeiro e lembrar, assim, o sacrifício que Abrão esteve a ponto de realizar - oferecendo o próprio filho - para cumprir ordens de Deus.
Copyright AFP - Todos os direitos de reprodução e representação reservados
Os fiéis, vestidos de branco, seguiram durante o amanhecer ao local, também chamado Monte da Misericórdia, de onde acreditam que o profeta Maomé fez seu último sermão, há mais de 14 séculos.
Os peregrinos percorreram a pé ou de ônibus os cerca de 10 km que separam o monte Arafat do vale de Mina, onde começou a peregrinação no último sábado (13) - um dia dedicado à oração e ao recolhimento. O tráfego era intenso, com muitos engarrafamentos.
A rede Al Qaeda na Península Arábica (AQPA) anunciou neste domingo (14) que se opunha a qualquer ataque contra peregrinos em Meca, em resposta ao ministro do Interior da Arábia Saudita, o príncipe Nayef Bin Abdul Aziz, que disse não descartar ações desse tipo.
- Asseguramos à nação islâmica que somos contrários a toda ação criminosa dirigida contra os peregrinos.
A peregrinação a Meca - chamada de Hajj - é considerada um dos cinco pilares do islamismo. Os outros quatro são a profissão de fé, a oração cinco vezes ao dia, o jejum durante o mês sagrado do Ramadã e a oferta da esmola.
Segundo as autoridades, 1,7 milhão de muçulmanos receberam o visto do Hajj, somando-se aos 200 mil da Arábia Saudita e da região do golfo Pérsico autorizados a cumprir o ritual. No entanto, dezenas de milhares de fiéis sem autorização conseguiram chegar a Mina, apesar da vigilância da polícia.
Depois das orações em conjunto, na mesquita de Namera, os peregrinos devem passar o restante do dia pedindo perdão a Deus no monte Arafat, símbolo da espera do Julgamento Final.
Depois de passar a noite no vale de Muzdalifa, os peregrinos regressarão a Mina nesta terça-feira (16) para sacrificar um cordeiro e lembrar, assim, o sacrifício que Abrão esteve a ponto de realizar - oferecendo o próprio filho - para cumprir ordens de Deus.
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