NOTÍCIA ANTERIOR
Presidenciáveis se ignoram em debate da Globo e centram falas em propostas
PRÓXIMA NOTÍCIA
Serra usa madrugada para buscar votos no Twitter
DATA DA PUBLICAÇÃO 31/10/2010 | Política
Mais de 135 milhões de eleitores voltam às urnas
Os 135, 6 milhões de eleitores que voltam às urnas neste domingo (31/10) terão de escolher quem será o novo presidente do Brasil: Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB). O presidente eleito vai comandar pelos próximos quatro anos o país considerado a oitava economia do mundo e a maior da América Latina.

Durante pouco mais de três meses de duração da campanha eleitoral, Dilma Rousseff defendeu a criação da Rede Cegonha, de assistência a mulheres grávidas, e a ampliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela adotou também como proposta a construção de escolas técnicas em municípios com mais de 50 mil habitantes e de 6 mil creches, além de políticas para diminuir o abandono de crianças.

O candidato tucano, José Serra, prometeu a ampliação do Programa Bolsa Família, com a inclusão de um projeto de profissionalização para os jovens que acabarem o ensino médio. Serra manteve também como proposta de campanha a criação do Ministério da Segurança e a busca de parcerias com a iniciativa privada, grupos religiosos e organizações não governamentais para o tratamento de dependentes químicos.

A eleição presidencial foi para o segundo turno porque nenhum dos candidatos obteve mais da metade dos votos válidos na primeira disputa, em 3 de outubro. Agora, vencerá aquele que tiver a maioria dos votos.

No primeiro turno, Dilma Rousseff obteve 46,91% dos votos válidos. Dos 18 estados em que venceu a disputa, o Maranhão foi o que mais lhe rendeu votos: 70,65%. José Serra recebeu 32,61%. Nos oito estados em que venceu a disputa, o candidato tucano recebeu maior número de votos no Acre: 52,12%.

Serra venceu em São Paulo, maior colégio eleitoral do país. Recebeu 40,6% dos votos, contra 37,31% de Dilma Rousseff. Por ter 30,3 milhões de eleitores (22,3% do total de eleitores do país), o estado deverá ter um peso maior na disputa deste segundo turno. Além de dar a maior parte de seus votos para Serra, os paulistas, na eleição para governador, elegeram outro candidato tucano: Geraldo Alckmin venceu o petista Aloizio Mercadante com 50,63% dos votos.

O PSDB venceu também a eleição para o governo em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral. São 14,5 milhões de eleitores, representando 10,6% do total do país, que deram a Antônio Anastasia 62,72% dos votos, contra 34,18% dados ao peemedebista Hélio Costa.

Na eleição presidencial, no entanto, Dilma Rousseff venceu a disputa. Os eleitores mineiros deram à petista 46,98% dos votos. José Serra recebeu 30,76%.

Além dos eleitores que vão às urnas escolher o novo presidente, 14,9 milhões ainda vão votar para governador. Em oito estados e no Distrito Federal, a disputa foi para o segundo turno.

Novo presidente deve ser conhecido antes da meia-noite, prevê presidente do TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, afirmou neste sábado (30/10) que o novo presidente do Brasil deve ser conhecido antes da meia-noite. A previsão dá uma margem de segurança, segundo o ministro, para o caso de algum imprevisto. No primeiro turno, apesar do número maior de candidatos, por volta das 21h30 os nomes de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) já estavam definidos para o segundo turno.

Lewandowski espera uma apuração mais rápida do que no primeiro turno, já que agora os votos são apenas para presidente e para governador nos estados onde haverá segundo turno. O presidente do TSE disse que, na eleição deste domingo, os primeiros números devem demorar mais a sair por causa do horário de verão, que começou no dia 17 de outubro e atinge 16 estados do Norte e do Nordeste. Além disso, Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima têm fuso de uma hora a menos em relação a Brasília.

“Isso dificulta um pouco a apuração e, inclusive, a divulgação dos primeiros números se dará um pouco mais tarde, a partir das 19h (horário de Brasília) para que não haja influência nenhuma para os eleitores que ainda estão votando nesse nosso Brasil continental”, disse Lewandowski.

O ministro também afirmou que espera “um comparecimento maciço dos eleitores”, pois entende que “votar não é meramente um dever burocrático, mas sim uma obrigação que o cidadão tem com a democracia”.

*Com informações de Priscilla Mazenotti e Débora Zampier

Por ABCD Maior - Agência Brasil
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Política
25/09/2018 | Bolsonaro inicia dieta branda e faz caminhada fora do quarto, diz boletim
21/09/2018 | Bolsonaro diz nunca ter cogitado volta da CPMF e fixa postagem no seu Twitter
20/09/2018 | Ibope: Em São Paulo, Bolsonaro se isola com 30% das intenções de voto
As mais lidas de Política
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7711 dias no ar.