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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/06/2013 | Economia
Maioria trabalha por até 40 horas na região
 Maioria trabalha por até 40 horas na região Claudinei Plaza/DGABC
Claudinei Plaza/DGABC
Mais da metade dos empregados no Grande ABC trabalham até 40 horas semanais. Segundo a Pesquisa Socioeconômica do Inpes/USCS (Instituto de Pesquisas Socioeconômicas da Universidade Municipal de São Caetano), 51% dos trabalhadores que se consideram com a ocupação principal nas famílias atuam no emprego desta maneira.

Esse é o último resultado divulgado pelo instituto e é referente a agosto do ano passado.
A maioria dos profissionais que atuam por até oito horas diárias, considerando cinco dias de trabalho na semana, está no setor de serviços, com 56,8% do total. Na sequência, aparecem a indústria, com 45,4%, e o comércio, com 38,5%.

O professor especialista em Relações Trabalhistas e Sindicais e Gestão de Recursos Humanos Luiz Silvério Silva, da Universidade Metodista de São Paulo, avalia que o resultado da pesquisa é muito positivo. “Mostra que realmente é possível diminuir a carga horária dos trabalhadores sem que haja tanto impacto no resultado final das empresas, tendo em vista que a metade dos trabalhadores cumpre até 40 horas semanais.”

Atualmente, tramita no Congresso Federal, com estímulo das centrais sindicais, projeto de emenda para reduzir a carga horária padrão no País, de 44 para 40 horas semanais, destaca Silva.

O acadêmico lembra que a carga semanal diminuiu de 48 para 44 horas semanais com a Constituição Federal de 1988. “Naquela época, diziam que o mundo iria acabar. Mas não aconteceu nada. E a produção só cresceu de lá para cá.” Silva apresenta relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que aponta que a produtividade brasileira entre 1992 e 1998, mesmo com a redução da carga horária em 1988, teve expansão de 19%.

Ele pontua ainda que em vários países da Europa o período de trabalho é menor do que por aqui. Estudo da OIT (Organização Internacional do Trabalho) revela que a jornada na Suécia é de 37,5 horas e, na Itália, de 39,2 horas.

De 2009 para cá, conforme a pesquisa do Inpes/ USCS, o grupo de profissionais que afirmavam exercer suas funções rentáveis por mais de 40 horas semanais aumentou. Passou de 46,5% em agosto daquele ano para 49% no mesmo mês do ano passado.

Em agosto do ano passado, o levantamento aponta que 58,3% da população da região tinha 18 anos ou mais e estava ocupada.

Rio Grande da Serra é dona do maior grupo, proporcionalmente à sua população, de empregados que trabalham por, no máximo, 40 horas semanais. Segundo o levantamento, 58,3% apresentavam essa característica laboral.

São Caetano aparece na segunda posição, com 57,6% dos trabalhadores contratados nessas condições. A terceira posição é dividida entre Santo André e São Bernardo, com 51,2% cada.

Ribeirão Pires tem o menor percentual de empregados contratados por no máximo 40 horas semanais, com 41% de todas as ocupações principais.

Por Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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