DATA DA PUBLICAÇÃO 29/02/2016 | Saúde e Ciência
Maioria no Brasil é contra legalizar aborto para grávida com zika
Pesquisa de opinião indica que 58% da população é contra exceção na lei.
Levantamento do Instituto Datafolha sugere que medo do vírus é grande.
Uma pesquisa de opinião indica que a maior parte dos brasileiros é contra a abertura de uma exceção para os casos de gestantes infectadas com zika na lei que proíbe o aborto no Brasil.
Segundo o instituto Datafolha, que realizou um levantamento com 2.768 entrevistas entre 24 e 25 de fevereiro, 58% dos consultados se manifestou contra a possibilidade de aborto para grávidas com zika, com 32% favoráveis (os 10% restantes não opinaram).
As informações foram publicadas na edição desta segunda-feira (29) do jornal "Folha de S.Paulo".
A pesquisa, com 2% de margem de erro, indica que o vírus da zika, principal suspeito pelo aumento nos casos de microcefalia no país, ainda causa muito receio. Entre as pessoas entrevistadas, 58% declararam ter "muito medo" de contrair o patógeno.
Em casos nos quais a microcefalia do feto é confirmada, a reprovação ao aborto diminui, mas também continua em maioria (51% contra 39%). Quando contabilizadas apenas as mulheres entrevistadas, a reprovação é ainda maior (57% contra 33%).
Levantamento do Instituto Datafolha sugere que medo do vírus é grande.
Uma pesquisa de opinião indica que a maior parte dos brasileiros é contra a abertura de uma exceção para os casos de gestantes infectadas com zika na lei que proíbe o aborto no Brasil.
Segundo o instituto Datafolha, que realizou um levantamento com 2.768 entrevistas entre 24 e 25 de fevereiro, 58% dos consultados se manifestou contra a possibilidade de aborto para grávidas com zika, com 32% favoráveis (os 10% restantes não opinaram).
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A pesquisa, com 2% de margem de erro, indica que o vírus da zika, principal suspeito pelo aumento nos casos de microcefalia no país, ainda causa muito receio. Entre as pessoas entrevistadas, 58% declararam ter "muito medo" de contrair o patógeno.
Em casos nos quais a microcefalia do feto é confirmada, a reprovação ao aborto diminui, mas também continua em maioria (51% contra 39%). Quando contabilizadas apenas as mulheres entrevistadas, a reprovação é ainda maior (57% contra 33%).
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