DATA DA PUBLICAÇÃO 27/02/2015 | Cidade
Mães cobram de Alckmin volta do transporte escolar
Segundo protesto reuniu cerca de 100 mães e pais de alunos contra o fim do transporte para alunos maiores de 12 anos promovido pelo governo do Estado. Foto: Andris Bovo
Estado afirma que ainda faz “estudo” sobre restrição, mas escolas já comunicam pais sobre suspensão
Em novo protesto realizado na manhã desta quinta-feira (26/02), pais de alunos confirmam que diretores de escolas estaduais do ABCD já estão comunicando a suspensão do transporte escolar para crianças a partir dos 12 anos. Na Região, o principal foco do problema está em Mauá, onde ocorreu a manifestação, além de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, cidades que possuem áreas rurais e sem unidade de ensino próxima às residencias dos estudantes.
Cerca de 100 pessoas participaram do ato em frente à Diretoria Regional de Ensino de Mauá, que gerencia a rede estadual nos três municípios. De acordo com pais e mães, o Estado está suspendendo as vans escolares devido à criação do passe livre, já em prática nas cidades do ABCD e sancionado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) há uma semana.
No entanto, mães afirmam que há locais sem transporte público ou, quando há ônibus, ocorrem problemas de lotação, longos intervalos entre os coletivos, pontos de parada sem iluminação e consequentemente falta de segurança. “Com o passe livre, querem tirar os ônibus escolares, mas como meus filhos vão pegar ônibus no meio do mato?”, questiona a mãe de dois filhos Vivian Marques, moradora do Jardim Itaussu, área de manancial em Mauá.
Essa também é uma preocupação para Maria da Silva, moradora do Jardim Paranavaí, em Mauá, que não conta perto de casa com nenhuma unidade de Ensino Fundamental 2 (do 6º ao 9º ano) para o seu filho de 13 anos. “A direção da Escola (Estadual Professor Antônio Lapate, Vila Magini) avisou que as vans vão até o fim de março. Mas lá não tem segurança, não passa uma viatura da Polícia (Militar) e o intervalo do ônibus é de 40 minutos”, diz.
Moradora do bairro Jardim São Francisco, em Ribeirão Pires, Maria dos Santos, de 73 anos, não esconde a preocupação com o neto de 14 anos, que possui problemas de visão no olho direito e é albino. “Ele não pode andar sozinho, por isso que ainda usa van. Mas a direção da escola disse que vai cortar o transporte para criança a partir dos 12 anos de qualquer jeito”, explica.
De acordo com a conselheira estadual da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) Maria Irene de Carvalho, apenas o passe livre escolar no transporte coletivo não garante acesso a aproximadamente mil alunos, das três cidades, às escolas estaduais. “Estamos em uma Região (Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) com muita área rural”, pontua.
Nota - Ao ABCD MAIOR, a Secretaria de Educação do Estado informou que o transporte entre a residência e a escola está garantido para todos os alunos e não autorizou nenhuma escola a enviar comunicados sobre eventual suspensão do benefício. Apesar disso, a equipe de governo de Alckmin admite que realiza levantamento que pode restringir o transporte para alunos a partir dos 12 anos de idade. Para isso, esses estudantes passarão a receber o benefício do passe livre.
Audiência - Após receberem reclamações de moradores, quatro vereadores de Ribeirão Pires compareceram ao protesto: Edson Savietto, o Banha (PDT), Diva do Posto (PR), Flávio Gomes e José Nelson da Paixão (ambos do PPS). O Legislativo aprovou nesta quarta-feira (25/02) requerimento junto à Secretaria de Educação cobrando explicações sobre o corte de transporte escola e, sábado (28/02), às 17h, fará uma audiência pública para debater o problema.
Em novo protesto realizado na manhã desta quinta-feira (26/02), pais de alunos confirmam que diretores de escolas estaduais do ABCD já estão comunicando a suspensão do transporte escolar para crianças a partir dos 12 anos. Na Região, o principal foco do problema está em Mauá, onde ocorreu a manifestação, além de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, cidades que possuem áreas rurais e sem unidade de ensino próxima às residencias dos estudantes.
Cerca de 100 pessoas participaram do ato em frente à Diretoria Regional de Ensino de Mauá, que gerencia a rede estadual nos três municípios. De acordo com pais e mães, o Estado está suspendendo as vans escolares devido à criação do passe livre, já em prática nas cidades do ABCD e sancionado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) há uma semana.
No entanto, mães afirmam que há locais sem transporte público ou, quando há ônibus, ocorrem problemas de lotação, longos intervalos entre os coletivos, pontos de parada sem iluminação e consequentemente falta de segurança. “Com o passe livre, querem tirar os ônibus escolares, mas como meus filhos vão pegar ônibus no meio do mato?”, questiona a mãe de dois filhos Vivian Marques, moradora do Jardim Itaussu, área de manancial em Mauá.
Essa também é uma preocupação para Maria da Silva, moradora do Jardim Paranavaí, em Mauá, que não conta perto de casa com nenhuma unidade de Ensino Fundamental 2 (do 6º ao 9º ano) para o seu filho de 13 anos. “A direção da Escola (Estadual Professor Antônio Lapate, Vila Magini) avisou que as vans vão até o fim de março. Mas lá não tem segurança, não passa uma viatura da Polícia (Militar) e o intervalo do ônibus é de 40 minutos”, diz.
Moradora do bairro Jardim São Francisco, em Ribeirão Pires, Maria dos Santos, de 73 anos, não esconde a preocupação com o neto de 14 anos, que possui problemas de visão no olho direito e é albino. “Ele não pode andar sozinho, por isso que ainda usa van. Mas a direção da escola disse que vai cortar o transporte para criança a partir dos 12 anos de qualquer jeito”, explica.
De acordo com a conselheira estadual da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) Maria Irene de Carvalho, apenas o passe livre escolar no transporte coletivo não garante acesso a aproximadamente mil alunos, das três cidades, às escolas estaduais. “Estamos em uma Região (Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) com muita área rural”, pontua.
Nota - Ao ABCD MAIOR, a Secretaria de Educação do Estado informou que o transporte entre a residência e a escola está garantido para todos os alunos e não autorizou nenhuma escola a enviar comunicados sobre eventual suspensão do benefício. Apesar disso, a equipe de governo de Alckmin admite que realiza levantamento que pode restringir o transporte para alunos a partir dos 12 anos de idade. Para isso, esses estudantes passarão a receber o benefício do passe livre.
Audiência - Após receberem reclamações de moradores, quatro vereadores de Ribeirão Pires compareceram ao protesto: Edson Savietto, o Banha (PDT), Diva do Posto (PR), Flávio Gomes e José Nelson da Paixão (ambos do PPS). O Legislativo aprovou nesta quarta-feira (25/02) requerimento junto à Secretaria de Educação cobrando explicações sobre o corte de transporte escola e, sábado (28/02), às 17h, fará uma audiência pública para debater o problema.
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