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Mãe que perdeu bebê no Hospital da Mulher terá alta
DATA DA PUBLICAÇÃO 16/02/2011 | Setecidades
Mãe perde bebê e família acusa hospital de negligência
Na manhã de terça-feira (15/2), a funcionária pública, Renata Cristina Martins, perdeu o bebê nos últimos dias de gestação e a família acusa o Hospital da Mulher, em Santo André, de negligência médica. Familiares relataram que a gestante estava com dores desde a última semana, mas os médicos do hospital não quiseram fazer o parto.

De acordo com o pai da criança, Marcelo Pereira da Silva, desde a última semana a médica da UBS (Unidade Básica de Saúde) da Vila Suíça alertou que o bebê poderia estar com problemas. “A médica não conseguia ouvir o coração da criança e nos encaminhou para o Hospital da Mulher por duas vezes. Em todas as ocasiões, disseram que tinha que esperar 41 semanas, sendo que ela já estava na 40ª”, afirmou.

A mãe de Renata, Jovanir Martins dos Anjos, salientou que pediu ao médico que fosse feita uma cesárea, mas o pedido foi negado. “Vi minha filha sofrer com as dores e agora terei que vê-la sofrer com a perda de um filho tão desejado”, lamentou.

Renata estava grávida de um menino que seria batizado como Pietro. O pai contou que já havia montado o quarto para o primeiro filho do casal. “Compramos tudo. Roupas, berço, fraldas, entre outras coisas”, disse.

Enquanto a reportagem do ABCD MAIOR esteve no hospital, a família foi levada por funcionários para que o caso fosse registrado na Ouvidoria, onde os depoimentos dos familiares seriam registrados para o caso ser investigado.

O superintendente do Hospital da Mulher, Amauri Chincho, destacou que qualquer afirmação dada no momento será especulação e que agora a prioridade é manter a saúde de Renata. “Primeiro temos de cuidar da gestante para que ela não corra risco de morte, para depois sabermos o que ocorreu”, disse.

No fim da tarde desta terça, a Secretaria de Saúde de Santo André soltou nota. Segue a íntegra:

A paciente R. C. M., grávida de 40 semanas, após consulta de final de pré natal, foi orientada a retornar ao Hospital da Mulher a cada dois dias para acompanhamento. Sua gravidez não era de risco e já estava agendada a cesariana para o dia 17 de fevereiro, caso até a data a mesma não tivesse o filho por parto normal e sempre orientada que se houvesse qualquer intercorrência, retornasse imediatamente.

Na consulta de domingo, dia 13 de fevereiro, a gestante foi submetida ao exame cardiotoco – onde pode-se registrar os batimentos do coração do bebê – e o estado de saúde de ambos estava normal.

No último dia 15 de fevereiro, a gestante deu entrada no Hospital da Mulher e relatou que na segunda-feira, dia 14 de fevereiro, acordou com perda de líquido, mas não procurou o Hospital. Após o almoço percebeu que o bebe não mais mexia. Mesmo assim a paciente não procurou a unidade médica, pois segundo suas palavras, ela tinha consulta no dia seguinte. Hoje após ser submetida ao exame clínico, obstétrico e de Ultrassonografia, onde ficou constatado óbito fetal, ou seja, ela já chegou ao Hospital da Mulher com o feto em óbito.

A paciente segue internada na unidade em processo de indução de parto com acompanhamento obstétrico e psicológico. Seu estado de saúde é bom e está acompanhada do marido e da mãe.

A direção do Hospital da Mulher está prestando toda assistência à paciente e à família.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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