DATA DA PUBLICAÇÃO 18/08/2008 | Cidade
Luz de comício será doação de campanha
Dois dias após o uso irregular de energia elétrica - conhecido popularmente como gato - em um ato de campanha, a coordenação da candidatura do prefeiturável de Mauá Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB), decidiu pedir autorização por escrito aos moradores que permitirem a ligação diretamente da caixa de força das casas.
O presidente licenciado do Sindicato dos Servidores Públicos, Jesomar Alves Lobo, um dos coordenadores da campanha de Chiquinho, disse que a cessão do uso da energia será registrado como doação de campanha. "Isso contará na prestação de contas do candidato", garantiu Jesomar, que voltou a reconhecer o "equívoco" ocorrido no comício realizado na Vila Falchi, na sexta-feira.
O sindicalista disse, ainda, que a coordenação irá estudar a possibilidade de alugar gerador para utilizar em alguns eventos. "Ainda não decidimos esta questão. Durante esta semana, vamos conversar sobre isso. Enquanto isso, vamos usar a energia cedida pelas pessoas", disse Jesomar.
Ontem à noite, em comício na Vila Assis, a energia que alimentou o evento - iluminação da tenda, uso do som e vídeo - foi cedida, segundo Jesomar, pelo proprietário de um supermercado, que mora ao lado do estabelecimento, na Rua Assis Brasil. Desta vez, a fiação estava instalada dentro da caixa de energia do imóvel.
Jesomar mostrou um documento, com o pedido de autorização assinado pelo morador. O comerciante não falou com a reportagem.
Ataques - O tom das críticas voltou a subir no comício do prefeiturável governista. Tanto Chiquinho quanto o candidato a vice-prefeito, Paulo Bio (PMDB), partiram para o ataque ao petista Oswaldo Dias (PT), que também disputa o comando do Paço.
Assim como tem feito nos últimos eventos, Bio voltou a associar Oswaldo à ex-secretária de Finanças da gestão petista, Valdirene Dardin. Ela chegou a ficar presa, acusada de ter desviado dos cofres públicos R$ 230 mil, em quatro saques. "Se era a pessoa que ele confiava, como agora vem dizer que não sabia de nada? Ele tem de vir à praça pública e justificar isso ao povo de Mauá", acusou Bio.
O peemedebista foi além: "As pessoas devem dar crédito a quem tem ficha limpa, como o Chiquinho. O Oswaldo tem 22 processos na Justiça."
Chiquinho também criticou o petista: "Ele acha que não precisa de ninguém e que já ganhou a eleição. Eu sou diferente, preciso de todo mundo."
Durante à tarde, o socialista fez uma carreata no município, assim como o também prefeiturável Diniz Lopes (PSDB).
O presidente licenciado do Sindicato dos Servidores Públicos, Jesomar Alves Lobo, um dos coordenadores da campanha de Chiquinho, disse que a cessão do uso da energia será registrado como doação de campanha. "Isso contará na prestação de contas do candidato", garantiu Jesomar, que voltou a reconhecer o "equívoco" ocorrido no comício realizado na Vila Falchi, na sexta-feira.
O sindicalista disse, ainda, que a coordenação irá estudar a possibilidade de alugar gerador para utilizar em alguns eventos. "Ainda não decidimos esta questão. Durante esta semana, vamos conversar sobre isso. Enquanto isso, vamos usar a energia cedida pelas pessoas", disse Jesomar.
Ontem à noite, em comício na Vila Assis, a energia que alimentou o evento - iluminação da tenda, uso do som e vídeo - foi cedida, segundo Jesomar, pelo proprietário de um supermercado, que mora ao lado do estabelecimento, na Rua Assis Brasil. Desta vez, a fiação estava instalada dentro da caixa de energia do imóvel.
Jesomar mostrou um documento, com o pedido de autorização assinado pelo morador. O comerciante não falou com a reportagem.
Ataques - O tom das críticas voltou a subir no comício do prefeiturável governista. Tanto Chiquinho quanto o candidato a vice-prefeito, Paulo Bio (PMDB), partiram para o ataque ao petista Oswaldo Dias (PT), que também disputa o comando do Paço.
Assim como tem feito nos últimos eventos, Bio voltou a associar Oswaldo à ex-secretária de Finanças da gestão petista, Valdirene Dardin. Ela chegou a ficar presa, acusada de ter desviado dos cofres públicos R$ 230 mil, em quatro saques. "Se era a pessoa que ele confiava, como agora vem dizer que não sabia de nada? Ele tem de vir à praça pública e justificar isso ao povo de Mauá", acusou Bio.
O peemedebista foi além: "As pessoas devem dar crédito a quem tem ficha limpa, como o Chiquinho. O Oswaldo tem 22 processos na Justiça."
Chiquinho também criticou o petista: "Ele acha que não precisa de ninguém e que já ganhou a eleição. Eu sou diferente, preciso de todo mundo."
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