DATA DA PUBLICAÇÃO 19/08/2009 | Política
Lula volta a criticar burocracia e fiscalização de obras públicas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar, nesta terça-feira, o excesso de burocracia e fiscalização para investimentos públicos no País, durante inauguração, no Rio de Janeiro, de obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Entre os procedimentos burocráticos que atrasam projetos, Lula citou o excesso de rigor da legislação ambiental, a fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União) e as ações impetradas na Justiça contra obras públicas por empresas perdedoras de licitações ou pelo Ministério Público.
"E as pessoas não levam em conta o prejuízo que o país e que a comunidade tem com uma obra oito meses, um ano, dois anos parada. Se você descobrir que houve um sobrepreço na obra, entra com uma ação na Justiça e, quando chegar no final da obra, não paga e vai brigar", disse Lula.
Ele também criticou governantes que deixam a política interferir no direcionamento das políticas públicas, classificando de "mesquinharia" o fato de alguns políticos só direcionarem verbas para estados ou prefeituras aliadas.
O presidente fez ainda críticas à oposição que, para ele, não trabalha para "ajudar" o País, mas apenas para fiscalizar, e fez um mea culpa pelo período em que foi político de oposição ao governo.
Crise no Senado - O presidente disse, na manhã de hoje, que seu apoio ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é menos pela pessoa e mais pela instituição. Ele disse ainda que não se pode tirar alguém do cargo sem que haja antes um processo justo de investigação.
Inauguração - O presidente Lula entregou 56 apartamentos construídos com verbas do PAC no complexo de favelas do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio. O presidente também anunciou hoje o investimento de R$ 157 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na melhoria das instalações da Polícia Civil fluminense. Segundo o próprio BNDES, é a primeira vez que o banco financia um projeto na área de segurança pública.
Entre os procedimentos burocráticos que atrasam projetos, Lula citou o excesso de rigor da legislação ambiental, a fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União) e as ações impetradas na Justiça contra obras públicas por empresas perdedoras de licitações ou pelo Ministério Público.
"E as pessoas não levam em conta o prejuízo que o país e que a comunidade tem com uma obra oito meses, um ano, dois anos parada. Se você descobrir que houve um sobrepreço na obra, entra com uma ação na Justiça e, quando chegar no final da obra, não paga e vai brigar", disse Lula.
Ele também criticou governantes que deixam a política interferir no direcionamento das políticas públicas, classificando de "mesquinharia" o fato de alguns políticos só direcionarem verbas para estados ou prefeituras aliadas.
O presidente fez ainda críticas à oposição que, para ele, não trabalha para "ajudar" o País, mas apenas para fiscalizar, e fez um mea culpa pelo período em que foi político de oposição ao governo.
Crise no Senado - O presidente disse, na manhã de hoje, que seu apoio ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é menos pela pessoa e mais pela instituição. Ele disse ainda que não se pode tirar alguém do cargo sem que haja antes um processo justo de investigação.
Inauguração - O presidente Lula entregou 56 apartamentos construídos com verbas do PAC no complexo de favelas do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio. O presidente também anunciou hoje o investimento de R$ 157 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na melhoria das instalações da Polícia Civil fluminense. Segundo o próprio BNDES, é a primeira vez que o banco financia um projeto na área de segurança pública.
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