DATA DA PUBLICAÇÃO 28/02/2013 | Política
Lula propõe organização da mídia progressista no Brasil
Em evento dos 30 anos da CUT, ex-presidente faz críticas à imprensa
O ex-presidente Lula está cansado de ouvir reclamações sobre a cobertura da imprensa quando o assunto são as gestões petistas ou movimentos sociais. Durante cerimônia que abriu as comemorações dos 30 anos da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Lula deu o tom do que espera da mídia: “Sendo bom não falam nada. Apesar de tudo, eu tenho defendido uma tese. Apesar do pessoal se queixar, reclamar e de fazerem o que eles (grande imprensa) fazem com a gente, eu, sinceramente, não vivo reclamando do espaço que eles não me deram. Eu agora quero saber é o que falta fazer para eu ter o espaço que eu quero”, afirmou o ex-presidente.
Lula, que lembrou de Abraham Lincoln (presidente dos Estados Unidos entre 1861 até 1865, quando foi assassinado) durante seu discurso para dizer que, já no século 19, a imprensa perseguia políticos minimamente progressistas, fez uma proposta: “Qual o espaço de imprensa que o movimento social brasileiro tem? Imaginem quantos panfletos nós publicamos. A quantidade de jornais, revistas, sites, blogues, facebook. Temos a TVT (TV dos Trabalhadores). Isso é uma arma poderosíssima, mas totalmente desorganizada. Não temos mais que pedir favor ou ficar choramingando. Vamos começar a organizar a nossa mídia”, sugeriu o ex-presidente.
Durante o evento, Lula ainda disse acreditar que a economia brasileira continuará crescendo, juntamente os avanços sociais. O ato teve a presença de todos os ex-presidentes da central: Jair Meneguelli (1983-1994), Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (1994-2000), Kjeld Jakobsen (interino, de maio a agosto de 2000), João Felício (2000-2003), Luiz Marinho (2003-2006) e Artur Henrique (2006-2012). Dois prefeitos foram à cerimônia – o próprio Marinho e Carlos Grana (PT), de Santo André.
Capitalismo – Já o presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que o movimento sindical tem, atualmente, uma nova prioridade. “O capitalismo não se demonstra capaz de resolver os problemas da humanidade. As lideranças mundiais estão perdidas. Chegou o momento de nós, do movimento sindical, ocuparmos o espaço de protagonismo na conjuntura mundial. Temos condições e propostas mais corretas para um mundo melhor do que a maioria dos governantes do mundo” , declarou o presidente da CUT.
O ex-presidente Lula está cansado de ouvir reclamações sobre a cobertura da imprensa quando o assunto são as gestões petistas ou movimentos sociais. Durante cerimônia que abriu as comemorações dos 30 anos da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Lula deu o tom do que espera da mídia: “Sendo bom não falam nada. Apesar de tudo, eu tenho defendido uma tese. Apesar do pessoal se queixar, reclamar e de fazerem o que eles (grande imprensa) fazem com a gente, eu, sinceramente, não vivo reclamando do espaço que eles não me deram. Eu agora quero saber é o que falta fazer para eu ter o espaço que eu quero”, afirmou o ex-presidente.
Lula, que lembrou de Abraham Lincoln (presidente dos Estados Unidos entre 1861 até 1865, quando foi assassinado) durante seu discurso para dizer que, já no século 19, a imprensa perseguia políticos minimamente progressistas, fez uma proposta: “Qual o espaço de imprensa que o movimento social brasileiro tem? Imaginem quantos panfletos nós publicamos. A quantidade de jornais, revistas, sites, blogues, facebook. Temos a TVT (TV dos Trabalhadores). Isso é uma arma poderosíssima, mas totalmente desorganizada. Não temos mais que pedir favor ou ficar choramingando. Vamos começar a organizar a nossa mídia”, sugeriu o ex-presidente.
Durante o evento, Lula ainda disse acreditar que a economia brasileira continuará crescendo, juntamente os avanços sociais. O ato teve a presença de todos os ex-presidentes da central: Jair Meneguelli (1983-1994), Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (1994-2000), Kjeld Jakobsen (interino, de maio a agosto de 2000), João Felício (2000-2003), Luiz Marinho (2003-2006) e Artur Henrique (2006-2012). Dois prefeitos foram à cerimônia – o próprio Marinho e Carlos Grana (PT), de Santo André.
Capitalismo – Já o presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que o movimento sindical tem, atualmente, uma nova prioridade. “O capitalismo não se demonstra capaz de resolver os problemas da humanidade. As lideranças mundiais estão perdidas. Chegou o momento de nós, do movimento sindical, ocuparmos o espaço de protagonismo na conjuntura mundial. Temos condições e propostas mais corretas para um mundo melhor do que a maioria dos governantes do mundo” , declarou o presidente da CUT.
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