DATA DA PUBLICAÇÃO 21/07/2008 | Política
Lula pede libertação de reféns das Farc
Manifestações na Colômbia, em Washington, Paris e outras cidades marcaram o 198º aniversário da independência colombiana. O clamor era em favor dos cerca de 3.000 colombianos mantidos ainda como reféns pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Em Leticia, fronteira do Brasil com a Colômbia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva engrossou o coro dos que pediam liberdade aos reféns, assim como o presidente do Peru, Alan García.
"Só uma palavra. De um poeta brasileiro que uma vez escreveu uma frase muito bonita sobre a liberdade. Ele gritava: ‘liberdade, liberdade nos abrace, liberdade, liberdade nos abrace, liberdade, liberdade para todos", disse Lula em português.
Em seguida, García mencionou os anos em que viveu exilado na Colômbia e disse: "que tenha fim a horrível noite, que se abra o caminho da vitória do povo colombiano e de seu projeto de liberdade".
Em Paris, em um concerto organizado diante da Torre Eiffel, a ex-refém franco-colombiana Ingrid Betancourt, seqüestrada por mais de seis anos, pediu ao líder das Farc, Alfonso Cano, que liberte todos os reféns em poder da guerrilha. Betancourt ainda solicitou que as Farc aceitem negociar o fim do conflito armado com a deposição das armas.
"Não mais seqüestros, Alfonso Cano. Aonde o senhor se encontre, em qualquer lugar da selva, veja esta Colômbia, olha a mão estendida do presidente (Alvaro) Uribe," disse Betancourt, que liderou uma das mobilizações globais contra os seqüestros praticados pelas Farc.
Em Washington cerca de 1.000 pessoas se concentraram diante da Casa Branca. Bandeiras colombianas e faixas escritas "Não mais seqüestros" ou "Liberdade já" começaram a ser elevadas.
"Com toda a determinação, com toda a firmeza (...) Continuaremos a tarefa voltada para que todos recuperem a liberdade", expressou o presidente colombiano, Álvaro Uribe, em uma gravação divulgada por alto-falantes. De uma tribuna, foram lidas mensagens enviadas aos colombianos que vivem em Washington.
Assinatura - Ainda em Leticia, Lula e os os presidentes da Colômbia, Álvaro Uribe e do Peru, Alan García, assinaram um acordo que prevê o combate conjunto ao tráfico de armas e drogas pelos rios da Região Amazônica.
O convênio visa "estimular o trabalho coordenado entre as partes na luta contra o tráfico ilícito de entorpecentes, as substâncias psicotrópicas e seus delitos conexos, o contrabando de produtos químicos, o crime transnacional, o tráfico ilícito de armas, munição e explosivos, e outras atividades criminosas".
Em Leticia, fronteira do Brasil com a Colômbia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva engrossou o coro dos que pediam liberdade aos reféns, assim como o presidente do Peru, Alan García.
"Só uma palavra. De um poeta brasileiro que uma vez escreveu uma frase muito bonita sobre a liberdade. Ele gritava: ‘liberdade, liberdade nos abrace, liberdade, liberdade nos abrace, liberdade, liberdade para todos", disse Lula em português.
Em seguida, García mencionou os anos em que viveu exilado na Colômbia e disse: "que tenha fim a horrível noite, que se abra o caminho da vitória do povo colombiano e de seu projeto de liberdade".
Em Paris, em um concerto organizado diante da Torre Eiffel, a ex-refém franco-colombiana Ingrid Betancourt, seqüestrada por mais de seis anos, pediu ao líder das Farc, Alfonso Cano, que liberte todos os reféns em poder da guerrilha. Betancourt ainda solicitou que as Farc aceitem negociar o fim do conflito armado com a deposição das armas.
"Não mais seqüestros, Alfonso Cano. Aonde o senhor se encontre, em qualquer lugar da selva, veja esta Colômbia, olha a mão estendida do presidente (Alvaro) Uribe," disse Betancourt, que liderou uma das mobilizações globais contra os seqüestros praticados pelas Farc.
Em Washington cerca de 1.000 pessoas se concentraram diante da Casa Branca. Bandeiras colombianas e faixas escritas "Não mais seqüestros" ou "Liberdade já" começaram a ser elevadas.
"Com toda a determinação, com toda a firmeza (...) Continuaremos a tarefa voltada para que todos recuperem a liberdade", expressou o presidente colombiano, Álvaro Uribe, em uma gravação divulgada por alto-falantes. De uma tribuna, foram lidas mensagens enviadas aos colombianos que vivem em Washington.
Assinatura - Ainda em Leticia, Lula e os os presidentes da Colômbia, Álvaro Uribe e do Peru, Alan García, assinaram um acordo que prevê o combate conjunto ao tráfico de armas e drogas pelos rios da Região Amazônica.
O convênio visa "estimular o trabalho coordenado entre as partes na luta contra o tráfico ilícito de entorpecentes, as substâncias psicotrópicas e seus delitos conexos, o contrabando de produtos químicos, o crime transnacional, o tráfico ilícito de armas, munição e explosivos, e outras atividades criminosas".
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