DATA DA PUBLICAÇÃO 28/09/2008 | Política
Lula federaliza eleições no Grande ABC
A eleição municipal no Grande ABC ganhou ares de disputa federal. Depois de 30 anos, a região volta a ditar as tendências da política nacional. Tanto no passado quanto hoje, o nome responsável por esse movimento é o mesmo: Luiz Inácio Lula da Silva.
Nas décadas de 1970 e 1980 eram as greves, o movimento sindical e o nascimento do PT. Hoje, o que está em jogo são as principais prefeituras da região.
O presidente, que se tornou conhecido pela luta ideológica do passado, fez questão de devolver à região - e mais precisamente, a São Bernardo, cidade que o projetou - o prestígio que conquistou em seis anos de mandato. Atitude bem diferente da adotada no último pleito municipal, em 2004.
Com o intuito de retomar o comando das principais cidades do Grande ABC, o presidente federalizou a eleição. Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá passaram a ser rotas obrigatórias dos principais líderes petistas. A presença de ministros, senadores, deputados e dele próprio tornou-se freqüente na região desde 6 de julho, aguçando a curiosidade de adversários sobre a real importância do Grande ABC para os petistas.
Lula fez campanha em Santo André, São Bernardo e Diadema nos dias 30 e 31 de agosto. No sábado passado, esteve em Mauá.
Integrantes do partido já revelaram que a região, e mais especificamente São Bernardo, é peça fundamental para a sucessão de Lula, em 2010. Sem chances de tentar a reeleição por mais uma vez, o presidente tem de garantir o maior número possível de apoiadores - leia-se prefeitos - a fim de eleger o nome indicado por ele.
Nesse sentido, a disputa em São Bernardo se transformou em uma prévia do que será a sucessão. De um lado, o sindicalista do PT Luiz Marinho. De outro, o tucano Orlando Morando. Lula não esconde que reconquistar a administração do município - a última vez que o partido esteve à frente da Prefeitura foi em 1989, com Maurício Soares - é questão de honra e "vingança".
Para isso, não tem poupado esforços. Os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Tarso Genro (Justiça), Fernando Haddad (Educação) e Altemir Gregolin (Pesca) fizeram campanha ao lado do ex-colega Luiz Marinho, que ocupou os ministérios da Previdência e do Trabalho. Os senadores Aloizio Mercadante e Eduardo Suplicy, além dos deputados federais José Genoino e Ricardo Berzoini também marcaram presença.
É verdade que o presidente e alguns ministros e parlamentares citados estiveram em agenda de campanha ao lado dos prefeituráveis Vanderlei Siraque (Santo André), Mário Reali (Diadema) e Oswaldo Dias (Mauá). Mas ninguém esconde que o preferido do Planalto é Luiz Marinho. Prova disso é o retorno de Lula, hoje, a São Bernardo para participar do comício ao lado do prefeiturável, no último fim de semana de campanha do primeiro turno.
Nas décadas de 1970 e 1980 eram as greves, o movimento sindical e o nascimento do PT. Hoje, o que está em jogo são as principais prefeituras da região.
O presidente, que se tornou conhecido pela luta ideológica do passado, fez questão de devolver à região - e mais precisamente, a São Bernardo, cidade que o projetou - o prestígio que conquistou em seis anos de mandato. Atitude bem diferente da adotada no último pleito municipal, em 2004.
Com o intuito de retomar o comando das principais cidades do Grande ABC, o presidente federalizou a eleição. Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá passaram a ser rotas obrigatórias dos principais líderes petistas. A presença de ministros, senadores, deputados e dele próprio tornou-se freqüente na região desde 6 de julho, aguçando a curiosidade de adversários sobre a real importância do Grande ABC para os petistas.
Lula fez campanha em Santo André, São Bernardo e Diadema nos dias 30 e 31 de agosto. No sábado passado, esteve em Mauá.
Integrantes do partido já revelaram que a região, e mais especificamente São Bernardo, é peça fundamental para a sucessão de Lula, em 2010. Sem chances de tentar a reeleição por mais uma vez, o presidente tem de garantir o maior número possível de apoiadores - leia-se prefeitos - a fim de eleger o nome indicado por ele.
Nesse sentido, a disputa em São Bernardo se transformou em uma prévia do que será a sucessão. De um lado, o sindicalista do PT Luiz Marinho. De outro, o tucano Orlando Morando. Lula não esconde que reconquistar a administração do município - a última vez que o partido esteve à frente da Prefeitura foi em 1989, com Maurício Soares - é questão de honra e "vingança".
Para isso, não tem poupado esforços. Os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Tarso Genro (Justiça), Fernando Haddad (Educação) e Altemir Gregolin (Pesca) fizeram campanha ao lado do ex-colega Luiz Marinho, que ocupou os ministérios da Previdência e do Trabalho. Os senadores Aloizio Mercadante e Eduardo Suplicy, além dos deputados federais José Genoino e Ricardo Berzoini também marcaram presença.
É verdade que o presidente e alguns ministros e parlamentares citados estiveram em agenda de campanha ao lado dos prefeituráveis Vanderlei Siraque (Santo André), Mário Reali (Diadema) e Oswaldo Dias (Mauá). Mas ninguém esconde que o preferido do Planalto é Luiz Marinho. Prova disso é o retorno de Lula, hoje, a São Bernardo para participar do comício ao lado do prefeiturável, no último fim de semana de campanha do primeiro turno.
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