DATA DA PUBLICAÇÃO 16/08/2017 | Política
Lula defende Maduro das ameaças de Trump
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, das ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de intervenção militar em solo venezuelano. O discurso do petista foi proferido durante debate sobre política latino-americana, realizado ontem, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo.
Chamando Maduro de “companheiro” e forçando sotaque castelhano, Lula afirmou que os erros do líder bolivariano não justificam as ameaças dos Estados Unidos. “O seu Trump precisa aprender de uma vez por todas que a gente não resolve conflitos políticos com armas. A gente resolve com diálogo, com conversa, com acordos. Se ele não sabe fazer, nós da América Latina poderemos ensiná-lo como construir a paz”, discursou o petista, ao tirar aplausos da plateia formada por líderes de movimentos sociais, sindicais e diplomatas do Brasil e da Argentina.
As relações entre Venezuela e Estados Unidos se estremeceram ainda mais depois da convocação de polêmica Assembleia Constituinte convocada pelo governo venezuelano, no mês passado. Opositores classificam o processo como pró-Maduro, enquanto que a Casa Branca acusa o presidente do país sul-americano de implantar uma ditadura. O governo Trump congelou os bens de Maduro. “O Maduro não tem a eloquência e o charme de (Hugo) Chávez (ex-presidente venezuelano), mas a gente não pode permitir que qualquer que seja o erro que o Maduro tenha cometido, ou que venha cometer, que (exista) um presidente norte-americano diga que vai utilizar forças para conter e derrubar (um governo)”, frisou Lula.
A política internacional brasileira e as relações entre os países latino-americanos foram assuntos durante todo o ato de ontem. O evento marcou a criação do Instituto Futuro, que tem como objetivo a integração regional no Sul do continente americano. O órgão terá o ex-presidente petista como patrono.
Lula relembrou de eventos internacionais como presidente da República, mas não falou sobre eventual candidatura ao Planalto em 2018.
Chamando Maduro de “companheiro” e forçando sotaque castelhano, Lula afirmou que os erros do líder bolivariano não justificam as ameaças dos Estados Unidos. “O seu Trump precisa aprender de uma vez por todas que a gente não resolve conflitos políticos com armas. A gente resolve com diálogo, com conversa, com acordos. Se ele não sabe fazer, nós da América Latina poderemos ensiná-lo como construir a paz”, discursou o petista, ao tirar aplausos da plateia formada por líderes de movimentos sociais, sindicais e diplomatas do Brasil e da Argentina.
As relações entre Venezuela e Estados Unidos se estremeceram ainda mais depois da convocação de polêmica Assembleia Constituinte convocada pelo governo venezuelano, no mês passado. Opositores classificam o processo como pró-Maduro, enquanto que a Casa Branca acusa o presidente do país sul-americano de implantar uma ditadura. O governo Trump congelou os bens de Maduro. “O Maduro não tem a eloquência e o charme de (Hugo) Chávez (ex-presidente venezuelano), mas a gente não pode permitir que qualquer que seja o erro que o Maduro tenha cometido, ou que venha cometer, que (exista) um presidente norte-americano diga que vai utilizar forças para conter e derrubar (um governo)”, frisou Lula.
A política internacional brasileira e as relações entre os países latino-americanos foram assuntos durante todo o ato de ontem. O evento marcou a criação do Instituto Futuro, que tem como objetivo a integração regional no Sul do continente americano. O órgão terá o ex-presidente petista como patrono.
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