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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/03/2009 | Política
Lula criticará protecionismo em encontro com Barack Obama
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva transmitirá ao novo governo norte-americano a mesma mensagem que levará à cúpula do G20 financeiro: é preciso evitar a tentação de responder à crise econômica internacional com medidas protecionistas. "É natural que no contexto do combate à crise financeira, o tema do protecionismo seja levantado", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em conversa com jornalistas sobre a visita do presidente Lula aos Estados Unidos.

De acordo com o chanceler, em seu encontro com o presidente Barack Obama, no próximo sábado (14), Lula procurará mostrar a Obama que é difícil viver em prosperidade sem que os países vizinhos também sejam prósperos. "Como fazer isso? Imagino que evitar medidas protecionistas é uma das maneiras. Concluir a Rodada Doha sem fazer exigências excessivas é outra delas", disse Amorim. Outra possibilidade seria um aumento dos aportes do Banco Mundial ou do Banco Interamericano de Desenvolvimento para o desenvolvimento da região.

A crise econômica mundial e as preocupações recíprocas com mudança do clima e segurança energética servirão de gancho para Lula falar com Barack Obama sobre as barreiras para entrada de etanol brasileiro no mercado norte-americano. "Já que os Estados Unidos têm uma preocupação de diversificar a matriz energética e, ao mesmo tempo, de contribuir na questão da mudança do clima, temos uma boa receita para isso: eliminar a tarifa para o etanol", ponderou o chanceler.

Os dois presidentes também devem falar sobre cooperação bilateral e trilateral (em terceiros países) e sobre a reunião de líderes do G20 financeiro, marcada para 2 de abril, em Londres, e a Cúpula das Américas, que acontece entre 17 e 19 de abril em Trinidad e Tobago.

Em um rápido balanço das relações bilaterais, o chanceler ressaltou a intensificação das consultas políticas, tanto em questões da região quanto em temas extra-zona. "Na própria OMC, embora Brasil e Estados Unidos possam ter descordado em relação a alguns pontos, mas foram forças impulsionadoras", frisou Amorim. "Isso não é uma coisa que possa ser desprezada, pois cria atmosfera que permite também que outras relações se desenvolvam", completou.

Como exemplo, citou a expansão do comércio bilateral, que cresceu mais, em 2008, do que o intercâmbio dos Estados Unidos com aqueles países com os quais têm tratados de livre-comércio.

"Agora, além dos interesses dos países, que continuem existindo, há uma afinidade intelectual que vai permitir que essa relação, que já é boa, possa ser muito mais aprofundada", avaliou Amorim.

Por Diário Online - Agência Brasil
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