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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/07/2009 | Política
Luiz Marinho deve perder mais dois secretários
O primeiro escalão da Prefeitura de São Bernardo pode ter duas baixas na semana que vem. Segundo informações ventiladas nos últimos dias no Paço, estariam de saída o secretário Especial de Coordenação de Ações Voltadas à Comunidade, Celso Frateschi, e o comandante da Pasta de Desenvolvimento Social e Cidadania, Ricardo Beltrão.

O afastamento de Frateschi estaria ligado à impossibilidade de colocar projetos relevantes em prática. O ator e diretor teatral, que já presidiu a Funarte (Fundação Nacional de Artes), seria protagonista na Secretaria de Cultura, a qual não saiu do papel, pois integra o projeto de reforma administrativa barrado na Câmara por suposta inconstitucionalidade.

O único evento de grande porte promovido pelo secretário até agora foi 1º Encontro Municipal de Cultura, em março, que definiu o calendário de pré-conferências a ser realizado este ano, para traçar o planejamento da área.

Frateschi falou rapidamente com o Diário por telefone e, lacônico, negou que deixará a administração do prefeito Luiz Marinho (PT) para se dedicar a outros projetos pessoais. "Isso não procede."

Indagado sobre sua permanência na Prefeitura de São Bernardo até o fim da gestão petista, em 2012, o secretário foi mais uma vez sucinto. "A ideia é essa."

Já a saída de Ricardo Beltrão estaria vinculada a críticas internas acerca da fraca produção da área social, diferentemente de quando esteve à frente de programas do mesmo setor na Prefeitura de Santo André. Beltrão não foi encontrado para comentar o assunto.

Caso os dois secretários deixem a Prefeitura, serão três perdas do primeiro escalão de Marinho em seis meses de administração. Em maio, Jorge Mattoso saiu da Secretaria de Finanças "por motivos pessoais". Em seu lugar assumiu Jorge Garagorry.

Prefeitura diz estar sem verba, mas não sensibiliza sindicato

As explicações da Prefeitura de São Bernardo acerca da fragilizada saúde financeira que, segundo a administração, impossibilita a concessão de reajuste salarial aos funcionários públicos, não surtiram efeito para o Sindserv (Sindicato dos Servidores).
Em reunião realizada ontem, no auditório anexo à Câmara, integrantes do Executivo informaram que a previsão de arrecadação deste ano será R$ 281 milhões menor do que o estimado no orçamento aprovado em 2008.

A Prefeitura também informou que R$ 220 milhões foram contingenciados no início do ano em decorrência da crise financeira internacional. Também há mais de R$ 400 milhões separados para colocar em prática a reforma administrativa, que cria secretarias e cargos e altera departamentos.

"Há divergências nos dados apresentados. Vamos estudar os números", afirmou o presidente do Sindicato, Carlos Roberto da Silva, o Ketu. Na reunião, os servidores criticaram a postura da administração de oferecer 0% de reajuste. "A prioridade é trocar pontos de ônibus", ironizou o servidor Carlos Roberto Fumagali.

Por Beto Silva - Diário do Grande ABC
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