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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/03/2014 | Saúde e Ciência
Lote que causou reações representa 1/3 das vacinas contra HPV no RS
Seis meninas do estado tiveram reações após serem vacinadas no estado.

Secretario da saúde suspendeu uso de lote composto por 89 mil doses.


O Rio Grande do Sul suspendeu o uso de um lote composto por 89,8 mil doses da vacina contra o HPV após o registro de seis casos de meninas que apresentaram reações adversas após a receberem a vacina. A Secretaria Estadual da Saúde diz que o lote foi distribuído para todo o estado e representa cerca de um terço das 271 mil doses recebidas pela pasta no início da campanha. O órgão, no entanto, não informou até as 12h desta sexta (28) quais os municípios receberam o material e quantas doses do lote foram aplicadas.

Do total de casos, cinco foram registrados em Porto Alegre, onde as meninas que apresentaram sintomas como mal-estar, dores musculares e dores de cabeça, além de náuseas. Elas foram atendidas e não houve necessidade de internação. Uma paciente de 11 anos de Veranópolis, na serra gaúcha, teve convulsões após tomar a vacina. Segundo a Secretaria da Saúde, ele recebeu atendimento médico, passa bem e segue em acompanhamento neurológico.

As secretarias da saúde de Porto Alegre e Pelotas não souberam informar quantas vacinas do lote recolhido foram aplicadas, mas continuam usando outros lotes recebidos para fazer a imunização. Já a Prefeitura de Pelotas, no Sul, precisou suspender a campanha na cidade até que novas doses sejam entregues. Nenhuma menina passou mal na região.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que a vacina contra HPV é segura e recomendada pela Organização Mundial de Saúde. Segundo a pasta, outros 51 países já aplicaram cerca de 175 milhões de doses da vacina desde de 2006, sem registros de eventos que pudessem por em dúvida a segurança da vacina.

Segundo o Ministério, a maioria dos eventos associados à vacina é classificado como leve, reações como dor no local de aplicação, edema e eritema (coloração avermelhada da pele) de intensidade moderada. A pasta esclarece que a vacinação não foi prejudicada e continua disponível em todo o Estado, conforme o calendário pré-definido da campanha.

Para o governo do estado, é importante que os pais levem as filhas para tomar a vacina, já que o vírus HPV é uma das principais causas do câncer do colo de útero, um dos tipos de maior incidência entre as mulheres. A secretaria considera a cobertura no RS uma das melhores do país.

Conforme a Secretaria da Saúde, as possíveis reações adversas ocorrem nos primeiros 30 minutos após a aplicação da dose. Dessa forma, a orientação da pasta é que a paciente permaneça com a equipe e aguarde esse período para certificar-se que não haverá problemas. Se após esse tempo ocorrer alguma reação, a indicação é procurar atendimento médico.

O total de doses da vacina recebido pelo estado é maior do que o necessário para imunizar as 258 mil meninas entre 11 e 13 anos que moram no Rio Grande do Sul. A meta da campanha é atingir 80% dessa população, ou seja, 206 mil adolescentes. Até a noite de quinta-feira (27), mais de 116 mil meninas entre 11 e 13 anos foram vacinadas contra o HPV no estado.

A vacina é oferecida em três doses diretamente em postos de saúde, além de escolas públicas e particulares. A primeira delas ocorre durante a campanha. A segunda dose acontece daqui a seis meses e a terceira, como um reforço, cinco anos depois.

Para receber a imunização, basta apresentar o cartão de vacinação, caderneta do adolescente ou documento de identificação. Caso os pais ou responsáveis não concordem com a vacinação da adolescente, eles devem assinar o “Termo de Recusa de Vacinação contra HPV”, distribuído pelas escolas antes da vacinação.

Por Rafaella Fraga - G1 RS
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