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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/10/2014 | Economia
Lojistas da região têm pior resultado do Estado
Lojistas da região têm pior resultado do Estado Foto: Marina Brandão/DGABC
Foto: Marina Brandão/DGABC
Com a economia em ritmo mais lento neste ano e o impacto da fraca atividade de produção de veículos, o faturamento do comércio varejista do Grande ABC encolheu 11,8% em julho na comparação com mesmo mês de 2013, ao totalizar R$ 2,4 bilhões em vendas.

Foi o pior desempenho registrado entre 16 regiões paulistas pesquisadas pela FecomercioSP (Federação do Comércio Varejista de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) e pela Sefaz (Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo). Na Capital, a queda foi de 10%, no Litoral, retração de 8,3%.

De janeiro a julho, o recuo das vendas dos lojistas dos sete municípios foi de 6,8%, o que mostra que a tendência tem sido de piora nos resultados. Nos primeiros cinco meses de 2014, a retração era de 4,4% ante mesmo período de 2013, e na metade inicial deste ano estava caindo 5,9%.

Os números seriam ainda mais fracos não fossem dois ramos: supermercados, onde as vendas cresceram em julho 0,8% (em relação ao mesmo mês do ano passado) e, nos sete meses acumulados, 3,5%; e farmácias e perfumarias, com altas de 4,8% e 10,7%, respectivamente, no mês e no acumulado do ano.

Ao mesmo tempo, houve redução no faturamento em segmentos, como o comércio de vestuário, tecidos e calçados (variação negativa de 39,8% no mês), em concessionárias (-13,4%) e na área de eletrodomésticos (-46,8%).

Segundo o assessor econômico da FecomercioSP Guilherme Dietze, o que ocorre é a postergação de compras de itens que envolvam financiamento, por parte do consumidor, que está priorizando produtos mais básicos de consumo. Ele acrescenta que em julho, a Copa do Mundo foi ruim para o varejo. “As lojas fecharam mais cedo (por causa dos jogos)”, assinala.

Representantes do comércio da região concordam com essa avaliação. “O Brasil só começa depois do Carnaval e o problema é que, neste ano, tivemos três Carnavais (referindo-se também à Copa do Mundo e, agora, à eleição)”, afirmou o superintendente comercial da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), Lincoln Morales.

“(O Mundial) Desviou a atenção dos consumidores e só ajudou os ramos de bebidas e churrasco”, diz o diretor da SOL (Sociedade Oliveira Lima), entidade que representa os lojistas do Centro de Santo André, Djalma Lima.

Dietze completa que a região sentiu ainda os efeitos negativos da produção de veículos 20% menor em julho frente ao mesmo mês de 2013. No ano até setembro, a retração é de 17%. “Há reflexos na cadeia produtiva, nas empresas terceirizadas, em fornecedores de serviços, diminuiu o dinheiro em circulação na economia”, cita.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
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