DATA DA PUBLICAÇÃO 22/06/2012 | Geral
Lojistas comemoram fim do prejuízo com abertura do Shopping JK
Empreendimentos já estavam praticamente prontos em abril.
Associação de lojistas calcula em R$ 2 milhões as perdas por dia.
Os proprietários de lojas do Shopping JK Iguatemi comemoram a abertura do complexo, marcada para esta sexta-feira (22), e o fim dos prejuízos. A maioria das lojas já está pronta desde o dia 19 de abril, a previsão inicial de abertura do shopping, e algumas tinham até funcionários contratados. Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), o shopping deixou de arrecadar em faturamento cerca de R$ 2 milhões por dia, o que resulta em R$ 128 milhões de prejuízo no período.
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O JK não pôde abrir porque travou uma batalha com o Ministério Público e a Prefeitura de São Paulo, que contestaram o fato de os construtores não terem concluído obras obrigatórias para diminuir o trânsito no entorno do shopping. Após muita discussão, a Prefeitura cedeu e considerou obras já realizadas pelo shopping como suficientes.
Para o estilista Sergio Luiz Kamalakian Savone, dono da marca Sérgio K, a expectativa pela abertura do shopping é a melhor possível. “Depois de tanto empecilho, o shopping vai virar uma verdadeira visitação pública e vai nos ajudar a recuperar o prejuízo”, afirma.
Ele se refere em especial ao Dia das Mães, perdido pelas lojas de roupas femininas, e ao Dia dos Namorados, perdido por todos os lojistas. O prejuízo para a Sergio K só não foi maior porque foi possível remanejar estoques para as outras 14 lojas da marca.
Ele classifica o espaço do shopping como “cinematográfico” e “deslumbrante”, diferente de todos os outros empreendimentos que já existem em São Paulo.
Mix
Para Silvana Samaritano, dona da loja de produtos para crianças Pinni, um dos diferenciais do shopping é o mix de lojas que ela classifica como “maravilhoso”, com grandes marcas internacionais que chegam ao Brasil. Entre as lojas inéditas estão Top Shop, Etiqueta Negra e Zara Home. “Apesar desse contratempo, a gente está bem confiante e otimista com relação à performance que a nossa loja vai ter”, diz.
A Pinni chegou a desativar uma loja provisória que tinha em outro shopping para a inauguração do JK. À medida em que o shopping foi informando sobre os atrasos, as mercadorias foram direcionadas para outras operações, como lojas multimarcas e franquias. “Todas as marcas acabaram se reorganizando diante da situação”, afirma. Para Silvana, a cidade toda teve um prejuízo.
O diretor de relações institucionais da Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva, afirma que a abertura do shopping gerou grande expectativa na população. “É um shopping fadado a atender muito bem a classe A”, afirma. Sobre as dificuldades de abertura do shopping, ele cita que além de trabalhadores e empresários, o Brasil foi o grande prejudicado. “O shopping trouxe muitas empresas estrangeiras para o país, e eles ficam reticentes após uma situação como essa que envolve burocracias”, afirmou.
Associação de lojistas calcula em R$ 2 milhões as perdas por dia.
Os proprietários de lojas do Shopping JK Iguatemi comemoram a abertura do complexo, marcada para esta sexta-feira (22), e o fim dos prejuízos. A maioria das lojas já está pronta desde o dia 19 de abril, a previsão inicial de abertura do shopping, e algumas tinham até funcionários contratados. Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), o shopping deixou de arrecadar em faturamento cerca de R$ 2 milhões por dia, o que resulta em R$ 128 milhões de prejuízo no período.
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O JK não pôde abrir porque travou uma batalha com o Ministério Público e a Prefeitura de São Paulo, que contestaram o fato de os construtores não terem concluído obras obrigatórias para diminuir o trânsito no entorno do shopping. Após muita discussão, a Prefeitura cedeu e considerou obras já realizadas pelo shopping como suficientes.
Para o estilista Sergio Luiz Kamalakian Savone, dono da marca Sérgio K, a expectativa pela abertura do shopping é a melhor possível. “Depois de tanto empecilho, o shopping vai virar uma verdadeira visitação pública e vai nos ajudar a recuperar o prejuízo”, afirma.
Ele se refere em especial ao Dia das Mães, perdido pelas lojas de roupas femininas, e ao Dia dos Namorados, perdido por todos os lojistas. O prejuízo para a Sergio K só não foi maior porque foi possível remanejar estoques para as outras 14 lojas da marca.
Ele classifica o espaço do shopping como “cinematográfico” e “deslumbrante”, diferente de todos os outros empreendimentos que já existem em São Paulo.
Mix
Para Silvana Samaritano, dona da loja de produtos para crianças Pinni, um dos diferenciais do shopping é o mix de lojas que ela classifica como “maravilhoso”, com grandes marcas internacionais que chegam ao Brasil. Entre as lojas inéditas estão Top Shop, Etiqueta Negra e Zara Home. “Apesar desse contratempo, a gente está bem confiante e otimista com relação à performance que a nossa loja vai ter”, diz.
A Pinni chegou a desativar uma loja provisória que tinha em outro shopping para a inauguração do JK. À medida em que o shopping foi informando sobre os atrasos, as mercadorias foram direcionadas para outras operações, como lojas multimarcas e franquias. “Todas as marcas acabaram se reorganizando diante da situação”, afirma. Para Silvana, a cidade toda teve um prejuízo.
O diretor de relações institucionais da Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva, afirma que a abertura do shopping gerou grande expectativa na população. “É um shopping fadado a atender muito bem a classe A”, afirma. Sobre as dificuldades de abertura do shopping, ele cita que além de trabalhadores e empresários, o Brasil foi o grande prejudicado. “O shopping trouxe muitas empresas estrangeiras para o país, e eles ficam reticentes após uma situação como essa que envolve burocracias”, afirmou.
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