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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/01/2008 | Setecidades
Lojista promete processar Prefeitura
A situação do telhado do Mercado Municipal Rudge Ramos, de São Bernardo, está precária e alarmante. Os lojistas aguardam da Prefeitura uma reforma no local para que possam trabalhar tranqüilamente. "O risco de desabamento é real. Em todo o mercado as telhas estão envergando com o peso da água acumulada", revela Álvaro Lonelino, 71 anos, lojista do mercado há 25.

Lonelino possui duas lojas no mercado, mas só pode utilizar uma, “a outra loja que tenho só me dá gastos, pois não posso utiliza-lá por causa de vazamentos no telhado” afirma.

As telhas não possuem caimento e por isso acumulam água da chuva aumentando o risco de quebrarem.

O teto da loja de Célia Regina Summa 51 anos, desabou na última semana causando pânico e prejuízos. "Com o barulho que ouvi achei o mercado fosse todo desabar", revela.

Célia afirma que em dias de chuva a situação é pior, "os clientes tem que andar de guarda-chuva dentro do mercado de tanta goteira e vazamentos no teto".

Há duas semanas, outra loja do Mercado Municipal foi atingida por um vazamento no telhado. "Minha mercadoria ficou molhada e perdi cerca de R$ 2.000", conta a proprietária que prefere não se identificar.

No segundo andar do mercado, além do problema com o telhado, os lojistas também enfrentam problemas com a parte hidráulica, "os ralos estão entupidos, não posso nem lavar o chão pois a água não tem para onde escorrer, quando chove vira uma inundação", afirma Aldemir Berzaghi, 50 anos.

A lojista Nancy Senedesse, 46 anos, está indignada"estamos correndo risco de vida e ninguém resolve. Estou com medo pois nem estava chovendo quando ocorreu o acidente com a loja da Célia. É muito grave essa situação. Até os clientes estão com medo".

Nancy revela que há um ano atrás fez uma denuncia à Prefeitura quanto ao risco de perigo na sua loja e no mercado, mas que ninguém fez nada para evitar a situação atual. "A maioria lojistas está cansado de ver essa situação. Vamos nos unir tomar providências"

Célia, que teve vários prejuízos no último desastre no local, afirma que irá abrir um processo administrativo de perdas e danos e se, não resolver irá apelar para um processo judicial. “Consegui salvar o que estava embalado, mas não deu para aproveitar muita coisa, até o luminoso foi destruido. “Tive problemas também com a geladeira e a balança, sem falar que o teto era novo, foi reformado há quatro meses e gastei cerca de R$ 600", completa.

Prefeitura
A Prefeitura de São Bernardo informou ao Diário que a Defesa Civil esteve no local e liberou o mercado para que continue aberto atendendo a população.

A Prefeitura ainda garantiu que está em fase de orçamento para efetuar a troca do telhado e diz que não vai demorar para começar a reforma, mas precisa respeitar o tempo da parte burocrática e por isso não pode dar uma data precisa quanto a obra.

Por Célia Maria Pernica - Especial para o Diário
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