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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/01/2008 | Economia
Lojas apostam em serviços financeiros
Produtos financeiros são cada vez mais fáceis de serem encontrados nas prateleiras de grandes redes varejistas. A financeira Ibi, da C&A, a Pernambucanas, das lojas com o mesmo nome, o banco Carrefour e a ainda em negociação Midway, da Riachuelo, acompanham uma tendência do comércio que, segundo especialistas, chegou para ficar.

Hoje é possível aos consumidores sair das lojas com mais dinheiro na mão. Empréstimo pessoal, seguros e títulos de capitalização são exemplos de serviços oferecidos aos clientes. “Onde tem produto, tem crédito. As varejistas passaram a aproveitar a oportunidade de mercado e lançaram as financeiras”, disse o coordenador institucional do Provar (Programa de Administração do Varejo), Eduardo Terra.

De acordo com o especialista, a tendência explodiu há pelo menos cinco anos. “O mercado nacional começou a abrir os olhos para o crédito após 1994, com a instauração do Plano Real.”

A estimativa é que, dentro de alguns anos, os “mini-bancos” estarão disponíveis em praticamente todas as grandes redes do mercado.

Para o presidente da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), Érico Sodré Quirino Ferreira, as lojas buscam aumentar a receita ao entrarem no segmento.

Sodré acredita que o impacto não é grande para o setor financeiro. “Os consumidores que buscam crédito não estão desassistidos”, disse.

Muitas redes oferecem primeiramente o crédito dentro da loja e só depois disponibilizam o serviço para os consumidores em geral. Um exemplo é a C&A: a financeira Ibi tem escritórios nas ruas, separados das lojas.

No entanto, de acordo com o advogado Marco Antonio Sarti, diretor da sucursal de São Paulo da Andec (Associação Nacional dos consumidores de Crédito), a população não só está muito bem assistida como tem oferta de crédito em excesso.

“O crédito está sendo vendido como qualquer outro produto e, em muitos casos, o consumidor não percebe que está fazendo um péssimo negócio”, explicou. Sarti revela que a pesquisa antes de fechar qualquer negócio é uma das saídas para quem não quer ficar no prejuízo.

Acordos de empresas com bancos também ofertam empréstimo

Além das financeiras próprias, grande parte das varejistas fecham acordos com instituições financeiras para a oferta de crédito. É o caso das lojas Magazine Luiza, Ponto Frio e Wal Mart, que trabalham com o Unibanco, o Grupo Pão de Açúcar e as Americanas, que fecharam negócio com o Itaú, e as Casas Bahia, que conta com os serviços financeiros do Bradesco. Já os hipermercados Extra atuam com a Taií, do Itaú.

Segundo o coordenador institucional do Provar, Eduardo Terra, em alguns casos, ambas empresas criam um novo banco e dividem sua propriedade. “Um exemplo é a financeira Itaú CBD, com o Grupo Pão de Açúcar, onde cada um é dono de 50%.”

Terra avalia que a grande oferta de financeiras no mercado é positiva aos clientes. “Quanto mais oferta, maior a concorrência”, disse. Diante de tantos serviços, os consumidores, no entanto, devem ficar atentos às taxas de juros e a real necessidade de se fazer um empréstimo.

Por Gabriela Gasparin - Especial para o Diário
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