DATA DA PUBLICAÇÃO 26/12/2007 | Economia
Lojas Americanas coloca Blockbuster em segundo plano
Apesar de pagar R$ 182 bilhões pela compra da Blockbuster no Brasil, as Lojas Americanas deixaram de lado o serviço de locação de DVDs. As 127 lojas compradas foram transformadas em Americanas Express e a parte dedicada aos filmes – ainda com o nome de Blockbuster – foi reduzida drasticamente. As principais reclamações dos clientes são o número reduzido de cópias dos lançamentos e a dificuldade em encontrar filmes fora do circuito comercial de cinema.
Com o recuo das Lojas Americanas, redes nacionais de aluguel de DVDs ganham espaço e clientes. É o caso da 100% Vídeo e da Megamil, ambas com unidades na região. “Quem é ávido por filmes e não encontra o que quer em uma loja, procura outras que oferecem mais produtos. As que tiverem isso vão aumentar o número de clientes e ter um faturamento maior”, afirma o diretor de franchising da 100% Vídeo, Carlos Augusto.
Embora ainda não tenha consolidado os números, ele afirma que a rede recebeu muitos novos clientes que estavam insatisfeitos com a Blockbuster. Em média, o aumento de associados ativos durante um ano na rede oscila entre 10% e 15%. “A Blockbuster não é o carro-chefe das Lojas Americanas. Ela deixou de ser uma rede locadora para ampliar uma rede de varejo”, diz.
A Megamil Vídeo estima que entre 15% e 18% dos novos clientes cadastrados na rede tenham migrado da franquia norte-americana. “Desde a compra pelas Americanas nosso número de clientes aumentou muito”, diz o diretor de operações da Megamil Vídeo, Reginaldo Pereira.
O motivo, segundo ele é que o foco das Lojas Americanas é o varejo, não vídeos. “Há boatos rolando no mercado de locadoras de que a Americanas tem a pretensão de desativar em no máximo mais um ano a Blockbuster”, conta.
Este é para ele o momento das locadoras investirem em diversidade para abocanhar a clientela estimada em 330 mil pessoas da Blockbuster no País. “Na região nosso maior concorrente era a Blockbuster. Mas como ela deixou de investir, ganhamos a fidelização de seus ex-associados”, diz Pereira. Hoje, a concorrente mais forte é a 100% Vídeo.
Procurada pela reportagem as Lojas Americanas não quiseram comentar o assunto.
Com o recuo das Lojas Americanas, redes nacionais de aluguel de DVDs ganham espaço e clientes. É o caso da 100% Vídeo e da Megamil, ambas com unidades na região. “Quem é ávido por filmes e não encontra o que quer em uma loja, procura outras que oferecem mais produtos. As que tiverem isso vão aumentar o número de clientes e ter um faturamento maior”, afirma o diretor de franchising da 100% Vídeo, Carlos Augusto.
Embora ainda não tenha consolidado os números, ele afirma que a rede recebeu muitos novos clientes que estavam insatisfeitos com a Blockbuster. Em média, o aumento de associados ativos durante um ano na rede oscila entre 10% e 15%. “A Blockbuster não é o carro-chefe das Lojas Americanas. Ela deixou de ser uma rede locadora para ampliar uma rede de varejo”, diz.
A Megamil Vídeo estima que entre 15% e 18% dos novos clientes cadastrados na rede tenham migrado da franquia norte-americana. “Desde a compra pelas Americanas nosso número de clientes aumentou muito”, diz o diretor de operações da Megamil Vídeo, Reginaldo Pereira.
O motivo, segundo ele é que o foco das Lojas Americanas é o varejo, não vídeos. “Há boatos rolando no mercado de locadoras de que a Americanas tem a pretensão de desativar em no máximo mais um ano a Blockbuster”, conta.
Este é para ele o momento das locadoras investirem em diversidade para abocanhar a clientela estimada em 330 mil pessoas da Blockbuster no País. “Na região nosso maior concorrente era a Blockbuster. Mas como ela deixou de investir, ganhamos a fidelização de seus ex-associados”, diz Pereira. Hoje, a concorrente mais forte é a 100% Vídeo.
Procurada pela reportagem as Lojas Americanas não quiseram comentar o assunto.
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