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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/05/2017 | Setecidades
Lixo é problema na Avenida dos Estados
Lixo é problema na Avenida dos Estados Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
Nem mesmo uma placa do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), informando que jogar lixo e entulho no local é crime sujeito à multa, impede munícipes de descartarem lixo em espaço à beira de residências na altura do número 11.300 da Avenida dos Estados, em Santo André.

Não se sabe o que é calçada e o que é rua. Televisores, sofá, colchão, dezenas de bananas estragadas e entulhos dividem o espaço com um veículo. Gatos e cachorros mortos já foram vistos no local por moradores, os quais recebem com frequência visitas de ratos e baratas.

Uma das pessoas que vive à beira da sujeira é a aposentada Marli Bezerra Piauí Oliveira, 51 anos, que há 15 tem o mau cheiro e o entulho na porta. Há seis anos, ela e o marido compraram um carro que foi danificado por conta do aparecimento de ratos.

A dificuldade também a obriga a manter fechadas portas e janelas a maior parte do tempo. “Aqui, tem vez que passamos três dias com a porta fechada porque ninguém aguenta o mau cheiro. Abrimos a porta somente para entrar e depois deixamos tudo fechado novamente”, relata.

Para a dona de casa Gláucia Guimarães Tintori Luna, 26, que há seis anos vive no endereço, o lixo tem cheiro insuportável. Ao conversar com a equipe de reportagem do Diário enquanto esperava o transporte público, ela afirmou ser comum verificar automóveis parando no local apenas com o intuito de jogar o lixo. Nos últimos dias, uma das familiares foi surpreendida. “Minha cunhada matou um rato que apareceu na casa dela”, conta.

“A Prefeitura vem às vezes e arruma, mas logo está do mesmo jeito. De tanto vir aqui acho que ficaram cansados, mas o pessoal daqui também não ajuda e joga de qualquer jeito”, completa Gláucia.

O mecânico de manutenção José Jailton Costa Carvalho, 29, critica a população, que não colabora. “O povo joga aí e não tem consciência. Por mais que você coloque uma placa dizendo que não é permitido jogar lixo, as pessoas não têm esse pensamento. Jogam tudo que você pensar aí”, aponta o morador, que vive na região há 10 anos e ressalta que a situação é a mesma desde que ele se mudou para o endereço. “É errado, né? Além do acúmulo de sujeira, isso pode trazer doenças à comunidade, com insetos (que transmitem) Zika Vírus e Chikungunya, que afetam a população”, pontua.

Até o fechamento deste edição, a Prefeitura de Santo André não havia se pronunciado a respeito do problema recorrente no local citado pela reportagem.

Por Matheus Angioleto - Especial para o Diário
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