DATA DA PUBLICAÇÃO 19/05/2013 | Educação
Livros didáticos ainda não chegaram a São Bernardo
Secretária Cleuza Repulho afirma que nunca chegou comunicado do Estado falando sobre prazo para solicitar os livros. Foto: Amanda Perobelli
Exemplares são repassados pelo MEC ao Estado, que fará levantamento para verificar demanda
Escolas da rede municipal de São Bernardo estão sem livros didáticos desde o início do ano letivo. A estimativa é que aproximadamente dez mil alunos da rede estão sem o material utilizado em diversas disciplinas. Os exemplares são repassados aos Estados pelo MEC (Ministério da Educação) por meio do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático).
Os livros são distribuídos aos municípios levando em consideração os números do Censo Escolar, mas o Estado compõe anualmente uma reserva técnica para atender demandas extras.
A secretária de Educação de São Bernardo e presidente da Undime (União Nacional dos Dirigente Municipais de Educação), Cleuza Repulho, explicou que a Prefeitura entrou em contato com a secretaria estadual, mas foram repassados apenas 100 dos 10 mil exemplares necessários para atender a rede.
“Isso não está impedindo as crianças de estudar, pois o livro é apenas mais uma ferramenta em sala de aula, mas não podemos nos acomodar no sentido de garantir o aprendizado dos alunos.” Para isso, os exemplares estão sendo compartilhados pelas turmas. “Quando tem algum exercício de escrita, o professor tira cópias.”
Lições copiadas - O filho da bancária Valéria de Souza, 35 anos, é aluno da 3ª série da Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Pedro Augusto Gomes Cardin e não está levando os livros para casa. “Os alunos precisam copiar as lições de casa antes de sair porque a criança que estuda à tarde usa o mesmo material daquela que estuda de manhã. Isso acaba atrasando e desestimulando a aluno”, relatou a bancária.
Outras cidades estão na mesma situação, diz secretária
A secretária de Educação de São Bernardo e presidente da Undime, Cleuza Repulho, frisou que o problema no município não é um caso isolado e outras cidades estão na mesma situação. “A questão mais importante é saber onde estão esses livros. Disseram que estão procurando os livros para nos enviar, mas não tem data para isso”, afirmou a secretária.
A secretaria estadual informou que cerca de 800 mil livros didáticos que compõem a reserva técnica foram armazenados nas 91 diretorias regionais de ensino e também em um depósito da administração na Grande São Paulo. A falta do material em cidades como São Bernardo, de acordo com a pasta, aconteceu porque a Prefeitura teria perdido o prazo para solicitação dos exemplares, que terminou em 31 de março.
“Essas prefeituras perderam o prazo e a secretaria estadual está tentando atender a esses municípios, mas gostaria de salientar que provavelmente esse número (800 mil) não será suficiente para atender a todos na íntegra”, disse a subsecretária de articulação regional, Rosania Morales Morroni. A secretária de São Bernardo, por outro lado, disse desconhecer o prazo para solicitação. “Nunca chegou nenhum comunicado do Estado falando sobre esse prazo”, afirmou Cleuza.
A secretaria estadual afirmou que está sendo realizado um levantamento para verificar quantos e quais municípios ainda necessitam de livros. As prefeituras serão atendidas por ordem de pedido e conforme a disponibilidade no estoque.
Escolas da rede municipal de São Bernardo estão sem livros didáticos desde o início do ano letivo. A estimativa é que aproximadamente dez mil alunos da rede estão sem o material utilizado em diversas disciplinas. Os exemplares são repassados aos Estados pelo MEC (Ministério da Educação) por meio do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático).
Os livros são distribuídos aos municípios levando em consideração os números do Censo Escolar, mas o Estado compõe anualmente uma reserva técnica para atender demandas extras.
A secretária de Educação de São Bernardo e presidente da Undime (União Nacional dos Dirigente Municipais de Educação), Cleuza Repulho, explicou que a Prefeitura entrou em contato com a secretaria estadual, mas foram repassados apenas 100 dos 10 mil exemplares necessários para atender a rede.
“Isso não está impedindo as crianças de estudar, pois o livro é apenas mais uma ferramenta em sala de aula, mas não podemos nos acomodar no sentido de garantir o aprendizado dos alunos.” Para isso, os exemplares estão sendo compartilhados pelas turmas. “Quando tem algum exercício de escrita, o professor tira cópias.”
Lições copiadas - O filho da bancária Valéria de Souza, 35 anos, é aluno da 3ª série da Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Pedro Augusto Gomes Cardin e não está levando os livros para casa. “Os alunos precisam copiar as lições de casa antes de sair porque a criança que estuda à tarde usa o mesmo material daquela que estuda de manhã. Isso acaba atrasando e desestimulando a aluno”, relatou a bancária.
Outras cidades estão na mesma situação, diz secretária
A secretária de Educação de São Bernardo e presidente da Undime, Cleuza Repulho, frisou que o problema no município não é um caso isolado e outras cidades estão na mesma situação. “A questão mais importante é saber onde estão esses livros. Disseram que estão procurando os livros para nos enviar, mas não tem data para isso”, afirmou a secretária.
A secretaria estadual informou que cerca de 800 mil livros didáticos que compõem a reserva técnica foram armazenados nas 91 diretorias regionais de ensino e também em um depósito da administração na Grande São Paulo. A falta do material em cidades como São Bernardo, de acordo com a pasta, aconteceu porque a Prefeitura teria perdido o prazo para solicitação dos exemplares, que terminou em 31 de março.
“Essas prefeituras perderam o prazo e a secretaria estadual está tentando atender a esses municípios, mas gostaria de salientar que provavelmente esse número (800 mil) não será suficiente para atender a todos na íntegra”, disse a subsecretária de articulação regional, Rosania Morales Morroni. A secretária de São Bernardo, por outro lado, disse desconhecer o prazo para solicitação. “Nunca chegou nenhum comunicado do Estado falando sobre esse prazo”, afirmou Cleuza.
A secretaria estadual afirmou que está sendo realizado um levantamento para verificar quantos e quais municípios ainda necessitam de livros. As prefeituras serão atendidas por ordem de pedido e conforme a disponibilidade no estoque.
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