DATA DA PUBLICAÇÃO 03/03/2011 | Educação
Livros de biblioteca do interior de SP vão parar em reciclagem
Cerca de 1.500 livros em bom estado de conservação da Biblioteca Municipal de Santa Cruz do Rio Pardo (a 346 km de São Paulo) foram encontrados em um depósito de reciclagem. Uma parte deles foi destruída.
Após denúncia, a Polícia Civil descobriu as obras no local na segunda-feira (28), quando já haviam sido prensadas para ocupar menos espaço no depósito. Com a operação, cerca de um terço dos livros foram danificados, sendo que alguns ficaram totalmente inutilizados.
O delegado Paulo Roberto Cecatto disse que os principais suspeitos são funcionários da biblioteca.
Segundo Cecatto, eles decidiram limpar o local e entregaram os volumes, que representam 10% do acervo, a um vendedor de papelão. O carregador, por sua vez, vendeu os livros por R$ 15 para reciclagem.
A polícia ouviu informalmente a secretária municipal de Cultura, Zildete Camilo, que negou ter autorizado o descarte, e o responsável pela reciclagem. Ninguém da biblioteca foi ouvido ainda.
"Vamos descobrir quem foi o responsável na biblioteca. Ou um irresponsável, não é?", ironizou o delegado.
Ele disse que os culpados podem responder por crime de peculato (desvio de dinheiro ou bem público por funcionário público).
A polícia está catalogando os livros para avaliar os danos exatos e devolvê-los à administração municipal.
A prefeitura negou ter doado ou vendido os livros à reciclagem. Por meio de nota, a Secretária de Cultura informou que foi aberta sindicância interna para apurar a responsabilidade pelo ocorrido.
Após denúncia, a Polícia Civil descobriu as obras no local na segunda-feira (28), quando já haviam sido prensadas para ocupar menos espaço no depósito. Com a operação, cerca de um terço dos livros foram danificados, sendo que alguns ficaram totalmente inutilizados.
O delegado Paulo Roberto Cecatto disse que os principais suspeitos são funcionários da biblioteca.
Segundo Cecatto, eles decidiram limpar o local e entregaram os volumes, que representam 10% do acervo, a um vendedor de papelão. O carregador, por sua vez, vendeu os livros por R$ 15 para reciclagem.
A polícia ouviu informalmente a secretária municipal de Cultura, Zildete Camilo, que negou ter autorizado o descarte, e o responsável pela reciclagem. Ninguém da biblioteca foi ouvido ainda.
"Vamos descobrir quem foi o responsável na biblioteca. Ou um irresponsável, não é?", ironizou o delegado.
Ele disse que os culpados podem responder por crime de peculato (desvio de dinheiro ou bem público por funcionário público).
A polícia está catalogando os livros para avaliar os danos exatos e devolvê-los à administração municipal.
A prefeitura negou ter doado ou vendido os livros à reciclagem. Por meio de nota, a Secretária de Cultura informou que foi aberta sindicância interna para apurar a responsabilidade pelo ocorrido.
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