DATA DA PUBLICAÇÃO 29/05/2009 | Economia
Linha de R$ 100 mi anima setor de motos
A Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) está comemorando a liberação de linha de crédito de R$ 100 milhões para o segmento dos motofretistas, conhecidos como motoboys, e acredita que a medida possa alavancar as vendas do setor.
A linha de crédito foi aprovada na quarta-feira pelo Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo do Trabalhador) e prevê o uso dos recursos do FAT para financiar até 100% do valor das motos com até 150 cilindradas, desde que seja respeitado o teto máximo de R$ 8.500 por veículo.
De acordo com a Abraciclo, as taxas de juros para financiamentos de 24 meses serão de até 6% ao ano. Para quem optar por 36 meses os juros passam a até 12% ao ano e para 48 meses até 18% anuais.
A linha de crédito, segundo o Ministério do Trabalho, deve estar disponível aos trabalhadores no início de junho na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil.
Segundo o diretor executivo da Abraciclo, Moacyr Alberto Paes, os motociclistas interessados deverão comprovar que trabalham como motofretistas para conseguir o financiamento.
"Os profissionais deverão apresentar a carteira de trabalho ou o registro de autônomo para obter a linha de crédito", explica.
O financiamento também prevê a compra de equipamentos e itens de segurança regulamentados pelo Contran (Conselho Nacional de Transito). "Itens como freio a disco, pisca-alerta, colete próprio e capacete também poderão ser incluídos no financiamento", revela Paes.
A medida pode contemplar cerca de 12 mil motociclistas e de acordo com o executivo da Abraciclo a linha de crédito é um forte incentivo para a categoria dos motofretistas, pois proporciona melhorias na condição de trabalho dos profissionais do segmento e colabora para a modernização da frota.
"Essa decisão do governo federal foi positiva uma vez que pode forçar as empresas a registrarem seus funcionários, além disso, deve haver uma modernização da frota como ocorre hoje com os taxistas, que têm incentivos para aquisição dos seus veículos", comenta Paes.
Com a medida, os fabricantes esperam reverter, pelo menos em parte, a forte queda de observada (de 32,9%) em unidades comercializadas no segmento neste ano.
Segundo estimativa do Sindimoto ABC (Sindicato dos Empregados, Condutores e Prestadores de Serviços em Motocicleta do Grande ABC) apenas na região existem cerca de 30 mil motoboys.
De acordo com a administradora do sindicato, Rosana Maria de Oliveira Lobo, os recursos serão necessários porque no dia 8 de junho deverá ser assinada a regulamentação da categoria, que entre outras coisas, prevê motos personalizadas para os profissionais do ramo (veículo e baú brancos e placa vermelha).
"A linha de crédito será importante também para que haja uma maior formalização entre empresas e empregados."
A linha de crédito foi aprovada na quarta-feira pelo Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo do Trabalhador) e prevê o uso dos recursos do FAT para financiar até 100% do valor das motos com até 150 cilindradas, desde que seja respeitado o teto máximo de R$ 8.500 por veículo.
De acordo com a Abraciclo, as taxas de juros para financiamentos de 24 meses serão de até 6% ao ano. Para quem optar por 36 meses os juros passam a até 12% ao ano e para 48 meses até 18% anuais.
A linha de crédito, segundo o Ministério do Trabalho, deve estar disponível aos trabalhadores no início de junho na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil.
Segundo o diretor executivo da Abraciclo, Moacyr Alberto Paes, os motociclistas interessados deverão comprovar que trabalham como motofretistas para conseguir o financiamento.
"Os profissionais deverão apresentar a carteira de trabalho ou o registro de autônomo para obter a linha de crédito", explica.
O financiamento também prevê a compra de equipamentos e itens de segurança regulamentados pelo Contran (Conselho Nacional de Transito). "Itens como freio a disco, pisca-alerta, colete próprio e capacete também poderão ser incluídos no financiamento", revela Paes.
A medida pode contemplar cerca de 12 mil motociclistas e de acordo com o executivo da Abraciclo a linha de crédito é um forte incentivo para a categoria dos motofretistas, pois proporciona melhorias na condição de trabalho dos profissionais do segmento e colabora para a modernização da frota.
"Essa decisão do governo federal foi positiva uma vez que pode forçar as empresas a registrarem seus funcionários, além disso, deve haver uma modernização da frota como ocorre hoje com os taxistas, que têm incentivos para aquisição dos seus veículos", comenta Paes.
Com a medida, os fabricantes esperam reverter, pelo menos em parte, a forte queda de observada (de 32,9%) em unidades comercializadas no segmento neste ano.
Segundo estimativa do Sindimoto ABC (Sindicato dos Empregados, Condutores e Prestadores de Serviços em Motocicleta do Grande ABC) apenas na região existem cerca de 30 mil motoboys.
De acordo com a administradora do sindicato, Rosana Maria de Oliveira Lobo, os recursos serão necessários porque no dia 8 de junho deverá ser assinada a regulamentação da categoria, que entre outras coisas, prevê motos personalizadas para os profissionais do ramo (veículo e baú brancos e placa vermelha).
"A linha de crédito será importante também para que haja uma maior formalização entre empresas e empregados."
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