DATA DA PUBLICAÇÃO 23/07/2015 | Veículos
Linha de pipa pode cortar como faca: veja como se proteger na moto
Antena que corta a linha é indicada para evitar os ferimentos.
Vídeo mostra quais cuidados os motociclistas devem tomar.
Durante o período de férias escolares, o aumento da prática de empinar pipas é nítido no Brasil e, com esta brincadeira, também cresce o risco para motociclistas causado pelas linhas com cortante. Com o objetivo de cortar a linha de outras pipas, o usuário transforma o lazer em uma arma letal.
Em Belo Horizonte (MG), uma mulher morreu quando estava em uma moto e foi atingida por linha de pipa. O mesmo tipo de acidente ocorreu em Vitória (ES), onde outra mulher teve o pescoço cortado, além de um dos dedos decepados enquanto andava com motocicleta.
“Quando atinge o pescoço, a linha com cerol funciona como uma faca”, afirma o chefe do departamento de medicina do tráfego ocupacional da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
“Pode ocorrer uma lesão grave, com muita perda de sangue e possível morte. Além disso, o motociclista fica desnorteado, o que pode provocar um segundo acidente”, acrescenta Dirceu Alves Jr, da Abramet.
“A alta velocidade pode agravar e a linha acaba sendo arrastada, tonando-se mais perigosa que um facão”, diz o médico. Entre os locais mais propensos a isso, estão as estradas que passam por áreas urbanas.
O G1 questionou o Ministério da Saúde e a Polícia Rodoviária Federal, mas não existem dados computados dos casos de acidentes de motos envolvendo linha de pipa.
Antena corta-fio é a melhor proteção
A principal maneira para o motociclista se prevenir contra a linha com cortante é a instalação da antena corta-fio. O item de proteção é encontrado em lojas especializadas para motos por valores que podem variar de R$ 10 a R$ 50.
“A antena funciona como um anzol na ponta e tem um ponto de corte”, explica Raul Fernandes Jr., instrutor de pilotagem em motos. Além da antena, o uso do capacete do tipo fechado é mais seguro e a viseira sempre deve estar fechada.
“Os capacetes do tipo aberto, permitidos por lei, deixam o motociclista mais exposto às linhas, que podem atingir o rosto”, indica Dirceu Alves Jr., da Abramet.
Uma opção de proteção complementar é encontrada em uma “pescoceira” especial, que possui fios de aços internamente. Esse item custa a partir de R$ 40.
Pescoço é o principal alvo
Como são mostrados em casos recentes ocorridos no país, o pescoço acaba sendo o principal alvo da linha e isso tem uma explicação. “O tipo de formato do nosso corpo, com o capacete, e o da moto, cria um caminho natural para a linha ir até o pescoço”, afirma Raul Fernandes Jr.
No entanto, não é descartada também a proteção para outras partes do corpo. “Existe a possibilidade da linha atingir as mãos também, assim, o uso de luvas é indicado”, aconselha Dirceu Alves Jr.
O que diz a lei?
Não existe uma lei federal que proiba o uso de linha com cerol ou chilena, mas tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que prevê a proibição deste tipo de item. Assim, a legislação acaba variando pelo território brasileiro. Em São Paulo, por exemplo, é proibida a fabricação e comercialização da mistura cola e vidro moído.
Vídeo mostra quais cuidados os motociclistas devem tomar.
Durante o período de férias escolares, o aumento da prática de empinar pipas é nítido no Brasil e, com esta brincadeira, também cresce o risco para motociclistas causado pelas linhas com cortante. Com o objetivo de cortar a linha de outras pipas, o usuário transforma o lazer em uma arma letal.
Em Belo Horizonte (MG), uma mulher morreu quando estava em uma moto e foi atingida por linha de pipa. O mesmo tipo de acidente ocorreu em Vitória (ES), onde outra mulher teve o pescoço cortado, além de um dos dedos decepados enquanto andava com motocicleta.
“Quando atinge o pescoço, a linha com cerol funciona como uma faca”, afirma o chefe do departamento de medicina do tráfego ocupacional da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
“Pode ocorrer uma lesão grave, com muita perda de sangue e possível morte. Além disso, o motociclista fica desnorteado, o que pode provocar um segundo acidente”, acrescenta Dirceu Alves Jr, da Abramet.
“A alta velocidade pode agravar e a linha acaba sendo arrastada, tonando-se mais perigosa que um facão”, diz o médico. Entre os locais mais propensos a isso, estão as estradas que passam por áreas urbanas.
O G1 questionou o Ministério da Saúde e a Polícia Rodoviária Federal, mas não existem dados computados dos casos de acidentes de motos envolvendo linha de pipa.
Antena corta-fio é a melhor proteção
A principal maneira para o motociclista se prevenir contra a linha com cortante é a instalação da antena corta-fio. O item de proteção é encontrado em lojas especializadas para motos por valores que podem variar de R$ 10 a R$ 50.
“A antena funciona como um anzol na ponta e tem um ponto de corte”, explica Raul Fernandes Jr., instrutor de pilotagem em motos. Além da antena, o uso do capacete do tipo fechado é mais seguro e a viseira sempre deve estar fechada.
“Os capacetes do tipo aberto, permitidos por lei, deixam o motociclista mais exposto às linhas, que podem atingir o rosto”, indica Dirceu Alves Jr., da Abramet.
Uma opção de proteção complementar é encontrada em uma “pescoceira” especial, que possui fios de aços internamente. Esse item custa a partir de R$ 40.
Pescoço é o principal alvo
Como são mostrados em casos recentes ocorridos no país, o pescoço acaba sendo o principal alvo da linha e isso tem uma explicação. “O tipo de formato do nosso corpo, com o capacete, e o da moto, cria um caminho natural para a linha ir até o pescoço”, afirma Raul Fernandes Jr.
No entanto, não é descartada também a proteção para outras partes do corpo. “Existe a possibilidade da linha atingir as mãos também, assim, o uso de luvas é indicado”, aconselha Dirceu Alves Jr.
O que diz a lei?
Não existe uma lei federal que proiba o uso de linha com cerol ou chilena, mas tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que prevê a proibição deste tipo de item. Assim, a legislação acaba variando pelo território brasileiro. Em São Paulo, por exemplo, é proibida a fabricação e comercialização da mistura cola e vidro moído.
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