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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/01/2012 | Veículos
Linha Citroën DS estreia no Brasil no segundo bimestre, mas enfrenta IPI
Linha Citroën DS estreia no Brasil no segundo bimestre, mas enfrenta IPI DS3 será lançado no segundo bimestre deste ano (Foto: Divulgação)
DS3 será lançado no segundo bimestre deste ano (Foto: Divulgação)
Importado da França, DS3 vai concorrer com o Audi A1 e Mini Cooper.

Citroën reavalia chegada do DS4 e do DS5 por causa da alta do imposto.

Uma loja que não vende carro, um modelo para concorrer com Audi A1 e Mini Cooper e a meta de 3% de participação no mercado brasileiro em 2011. Assim começa o ano para a Citroën, sob a administração do novo diretor geral da marca francesa no Brasil, o italiano Francesco Abbruzzesi. Ele será o responsável pela estreia da linha de luxo DS no país, que chega no segundo bimestre deste ano com o lançamento do modelo DS3.

O carro, importado da França, ainda passa por ajustes de motor e suspensão para se adaptar às condições brasileiras. Mas terá o mesmo apelo que na Europa, visando clientes que pagam pelo diferencial de um modelo e sua capacidade de personalização — na linha DS, o consumidor pode escolher cores, combinações de acabamento etc. “O DS3 vai reforçar ainda mais o posicionamento da marca. Isso agrega valor à imagem da Citroën e, se tudo correr bem, o resultado será o aumento das vendas”, diz Abbruzzesi.

A Citroën não divulga preços, mas o modelo deverá ficar na faixa de R$ 80 mil e R$ 100 mil, se levar em consideração os valores de seus principais concorrentes, de acordo com o diretor de marketing para a PSA América Latina, Fabrício Biondo.

A pré-estreia do modelo acontece no espaço VIP da São Paulo Fashion Week até o dia 24 de janeiro no prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera, na capital paulista. Para a marca, o DS3 é um produto com forte personalidade, “que representa toda a criatividade e ousadia da marca”, por isso, o evento de moda foi escolhido como palco da primeira aparição ao público brasileiro.

A barreira do IPI
A linha DS não para no DS3, há ainda os modelos DS4 e DS5 — além dos prometidos sedã e SUV para um futuro próximo. No entanto, a ampliação da linha DS no Brasil ainda é uma incógnita para a marca francesa, especialmente por causa do aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos importados. Ele sobrecarrega a já custosa operação, que conta ainda com a alíquota de importação de 35% sobre o preço do produto.

“O IPI é um dos motivos que nos leva a repensar a viabilidade da importação de toda a linha DS, No caso do DS3 houve um impacto, mas conseguimos importar o carro mantendo-o competitivo no segmento que ele vai se mover”, afirma Francesco Abbruzzesi. "A sorte do grupo PSA Peugeot Citroën é ter investido há 10 anos na fábrica no Brasil. Hoje o impacto do IPI é marginal, porque 90% dos carros da Citroën são produzidos no Brasil e na Argentina (a fábrica de El Palomar é responsável pelo C4 Hatch e o C4 Pallas)", avalia.

Expansão da rede
A Citroën descarta entrar no segmento popular e continua a apostar no crescimento do segmento “Premium”. Segundo a montadora, hoje o amadurecimento do mercado brasileiro leva ao crescimento de segmentos mais altos. Por esse motivo, a Citroën crescerá de forma “natural”. “É um aumento de market share contínuo”, aponta o executivo.

Para este ano, a marca pretende ter 3% de participação em um mercado previsto em 3,63 milhões de unidades, o que significa a venda de 110 mil carros. Em 2011, a particpação da francesa foi de 2,63%. Mas o crescimento só será possível com a expansão da rede de concessionárias, de acordo com a própria montadora.

“A marca Citroën está crescendo, porque também cresceu a oferta de produtos”, acrescenta o executivo, que ressalta o aumento da rede de concessionárias de 160 lojas para 175 em 2012. Ele quer chegar a 230 concessionárias em 2015. De acordo com Abbruzzesi, além da expansão da rede de distribuição, a marca tenta ficar competitiva também nos custos de pós-venda, o que sempre foi um ponto negativo para o consumidor.

A loja que não vende carro
A Citroën vai abrir na esquina da luxuosa rua Oscar Freire com a Consolação, em São Paulo, um espaço-conceito inspirado no bem sucedido C42, vitrine da marca na Avenida Champs-Élysées, em Paris (França). É um espaço que qualquer pessoa pode viver a experiência da marca, sem comprar um carro, de acordo com a Citroën. “Queremos transformar a assinatura ‘Créative Technologie’ (criativa tecnologia, em francês) em uma experiência física. A pessoa poderá viver o ambiente da Citroën”, explica o diretor geral.

O local abrigará arte, moda, design, gastronomia e música. A programação cultural contará com exposições temáticas e de carros-conceito, a realização de cursos, apresentações musicais, pocket shows etc. Além disso, o espaço terá uma boutique, uma brasserie e uma livraria. A curadoria artística será responsabilidade do publicitário Dráusio Gragnani.

Embora carros não sejam vendidos no local, será possível a realização de test-drives, bem como o levantamento de informações completas sobre produtos. “Você deixa seus dados, se interessar, e um dos concessionários da rede entrará em contato”, afirma Abbruzzesi. O espaço vai funcionar durante todo o ano de 2012 e deve abrir com o lançamento do DS3.

Por Priscila Dal Poggetto - G1, em São Paulo
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