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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/08/2009 | Educação
Língua vai ter peso maior na nota final da Fuvest
O vestibular da Fuvest deste ano está diferente, e uma das mudanças é a prova discursiva de língua inglesa, na segunda fase. Mais novidade ainda é que duas das 20 questões do penúltimo dia da segunda etapa serão de inglês, o que representa 3,3% da nota final do candidato, contra 2,2% nos outros anos.

É a primeira vez que a Fuvest cobra língua inglesa em questões dissertativas. Até 2008, inglês só constava na primeira fase, em cinco dos 90 testes, que se mantêm neste ano.

De acordo com Quirino Augusto Carmello, pró-reitor de graduação substituto e membro da comissão que definiu as alterações do vestibular 2010 da Fuvest, as questões discursivas, com prováveis respostas em português- servem para que o foco da prova seja mantido na compreensão do texto.

Segundo Carmello, a intenção de colocar inglês na segunda fase foi fazer com que os conhecimentos de língua inglesa estivessem presentes na nota final do candidato, já que neste ano a primeira fase não é contabilizada no resultado final.

Quando a USP anunciou, em abril, as alterações no vestibular, a instituição avisou que pretendia trazer a interdisciplinariedade para a segunda fase, que costumava ter apenas disciplinas relacionadas ao curso pretendido pelo candidato.

O professor Carmello confirma a tendência ao falar das outras disciplinas no segundo dia de provas. "São, em média, três questões por disciplina. Não dá para precisar porque vão haver questões interdisciplinares, que contarão com duas matérias." O manual do candidato já está disponível na internet.

A professora Denise Maciel Selmo, colunista de inglês do Fovest, aposta que a língua estrangeira servirá de ferramenta para outras disciplinas. "Na primeira etapa, o foco deverá ser interpretação de texto. Na segunda, inglês deve se aliar a outras disciplinas", diz a professora, que cita a astronomia e a gripe suína como temas que podem ser abordados.

Na Unicamp, estão mantidas as 12 questões discursivas que cobrarão compreensão de texto. "Mas é claro que conhecimentos gramaticais ajudam", diz Claudio Batalha, coordenador-adjunto da Comvest.

Já na Unesp, o inglês constará na prova objetiva e na discursiva específica. O peso do inglês ainda não foi definido.

Na Unifesp, o Enem (que neste ano não cobra inglês) será a forma única de ingresso em 19 dos 26 cursos. Nos outros sete, Enem, fase de testes mais redação e fase discursiva serão responsáveis, cada um, por um terço da nota. O inglês estará presente na prova de questões objetivas, em 15 das 45 questões. O peso das questões e da redação ainda não foi definido.

Na UFSCar, segundo o manual do candidato, haverá língua inglesa na segunda fase. Serão cinco questões discursivas e os pesos dependem do curso.

Por Patrícia Gomes - Folha de São Paulo
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