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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/01/2012 | Setecidades
Limpeza de piscinões da Região começa junto com a chuva
Limpeza de piscinões da Região começa junto com a chuva Trabalhos começaram pelo reservatório da Ford, também depois da chuva. Foto de Luciano Vicioni
Trabalhos começaram pelo reservatório da Ford, também depois da chuva. Foto de Luciano Vicioni
ABCD conta com 20 reservatórios que juntos têm capacidade de armazenar 3,7 milhões de metros cúbicos de água

Depois de assumir inteiramente os custos de limpeza dos piscinões da Região Metropolitana de São Paulo em março de 2011, o governo do Estado iniciou a limpeza dos 20 reservatórios do ABCD apenas na última semana de dezembro, já dentro do período das fortes chuvas de verão, e ainda assim somente em dois piscinões.

No momento, os trabalhos são realizados nos reservatórios Petrobrás, em Mauá, e Ford Taboão, em São Bernardo, considerados pelo departamento estadual como os mais assoreados. Duas escavadeiras e 14 caminhões estão fazendo o trabalho de remoção de lixo do piscinão de Mauá, e outras duas escavadeiras e 40 caminhões no de São Bernardo.

Dos 20 reservatórios de águas pluviais da Região, 10 estão em São Bernardo, quatro em Mauá, três em Diadema, dois em Santo André e um em São Caetano. Juntos, têm capacidade de armazenar cerca de 3,7 milhões de metros cúbicos de água.

De acordo com o diretor de projetos do Consórcio Intermunicipal, João Ricardo Guimarães Caetano, há preocupação por parte do colegiado dos prefeitos, pois o assoreamento prejudica a capacidade de armazenamento dos reservatórios. “Esse (2011) foi o primeiro ano que o Estado assumiu inteiramente. Estamos receosos do que pode acontecer com as capacidades dos piscinões comprometidas”, disse.

O trabalho de limpeza era dividido entre o governo do Estado e as prefeituras, que eram responsáveis pela zeladoria e também pela manutenção das bombas de água. “As administrações municipais não recebem repasses de verbas estaduais ou federais para essa finalidade. Há casos de um piscinão estar em uma cidade, mas evitar enchentes em outra”, exemplificou Guimarães.

Das cinco cidades da Região que possuem piscinões, duas assumiram a limpeza em 2011 por conta própria. São Bernardo investiu R$ 1 milhão para manutenção dos dez equipamentos e São Caetano disponibilizou R$ 300 mil para limpeza do único reservatório da cidade. “Não podemos estimar um tempo para que os trabalhos sejam finalizados, pois há reservatórios muito assoreados”, destacou o diretor.

Licitação
O atraso para início dos trabalhos de limpeza foi ocasionado por problemas durante o processo de licitação para contratação da empresa que executaria os serviços. Em novembro de 2011, durante visita ao Consórcio Intermunicipal, o secretário adjunto de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado, Rogério Menezes, afirmou que os reservatórios não seriam limpos para o próximo período de chuvas.

Na ocasião, o Estado ainda não tinha assinado o contrato com a empresa Delta Construção S.A., da ordem de R$ 29 milhões, que tem validade de dois anos e prevê que a limpeza seja feita até dezembro de 2012. O contrato abrange os 25 piscinões da Bacia do Alto Tiête, sendo que os trabalhos foram iniciados em Embu das Artes.

A assessoria de imprensa do Daee informou que, depois do término dos trabalhos em Mauá e São Bernardo, os próximos reservatórios a serem limpos são Mercedes-Benz, em Diadema; Faculdade de Medicina, em Santo André; Vila Rosa e Canarinho, em São Bernardo; Paço Municipal, em Mauá; Parque Pinheiros, em Taboão da Serra, e Rochdale, em Osasco.

São Bernardo terá novo reservatório, na área central

A construção do novo piscinão de São Bernardo está programada para ser iniciada no primeiro semestre deste ano. O reservatório faz parte do projeto de drenagem do Centro, orçado em R$ 275 milhões, sendo que a licitação para contratação da empresa já foi publicada pela Prefeitura.

De acordo com o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, os governos federal e do Estado liberaram verbas para a execução da obra que deve durar 36 meses. “São R$ 204 milhões do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) e R$ 21 milhões do Estado. A Prefeitura entrará com o restante da verba”, salientou.

Marinho explicou que o reservatório, que terá capacidade de armazenar 225 mil metros cúbicos, é a última parte da obra que prevê construção de galerias de águas pluviais na avenida João Firmino e na rua Jurubatuba. “A água irá desembocar no piscinão que será construído embaixo do estacionamento do Shopping Metrópole.”

O prefeito afirmou que as obras não vão complicar o trânsito nas ruas centrais da cidade. “O objetivo é atrapalhar o menos possível o comércio e o trânsito”, disse.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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