DATA DA PUBLICAÇÃO 21/09/2010 | Internacional
Líderes admitem atraso em Metas do Milênio da ONU
Líderes mundiais deram início nesta segunda-feira (20) em Nova York, Estados Unidos, a um encontro de três dias para discutir o cumprimento das Metas do Milênio da ONU (Organização das Nações Unidas) contra a pobreza, a fome e as doenças. A cinco anos do prazo limite estipulado, marcado para 2015, os países estão longe de cumprir as metas estabelecidas há uma década.
O secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, que abriu o evento, alertou que o tempo está se esgotando e há muito para ser cumprido.
- O relógio está trabalhando e resta muito a ser feito. Temos que enviar uma mensagem de esperança, vamos cumprir o prometido.
Além da redução da miséria em todo o mundo, as Metas do Milênio fixadas em 2000 envolvem garantir a educação primária universal, obter a igualdade de sexos, reduzir a mortalidade infantil e materna, além de combater a Aids, a malária e outras doenças.
Ban admitiu que a crise financeira de 2008 atrasou o cumprimento dessas metas, mas ressaltou que ela não é desculpa para não cumpri-las e, menos ainda, para retroceder.
- A recuperação do abalo financeiro não deverá significar um retorno a um passado equivocado e injusto.
Já o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss Kahn, advertiu que, devido à crise, não só econômica como "alimentar e energética", o mundo "perdeu anos de avanço".
Sarkozy quer taxar transações para financiar metas
Para evitar que os retrocessos continuem, o presidente francês Nicolas Sarkozy propôs um imposto sobre todas as transações financeiras para bancar as metas de desenvolvimento global.
- Por que não pedir às finanças que ajudem a estabilizar o mundo?
Ele indicou que defenderá essa ideia durante seu ano de exercício da Presidência do G20 (grupos das maiores economias do mundo) e do G8 (grupo dos países mais ricos do mundo).
Também apoiados por Brasil, Chile e Noruega, os "financiamentos inovadores" encontram a resistência de outros países, incluindo os EUA.
Líderes admitem fracasso sobre metas
Em um painel de debates organizado pela chanceler alemã Angela Merkel durante a cúpula, a líder disse claramente que não seria possível atingir todas as metas até 2015.
- Sabemos que não poderemos atingir essas metas em todos os países em desenvolvimento até 2015. Não se trata apenas de dinheiro, mas de se perguntar: o que fazer com esse dinheiro?
No mesmo painel, o primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg foi ainda mais categórico sobre a incapacidade de se cumprir os objetivos.
- Estamos a caminho de não atingir nenhuma dessas metas. Precisamos de financiamentos complementares e de estratégias melhores.
O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, admitiu que em 2010, 65 milhões de pessoas caíram em estado de pobreza no mundo, e que 1,5 milhão de crianças correm risco de morrer antes completarem cinco anos em 2015.
O secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, que abriu o evento, alertou que o tempo está se esgotando e há muito para ser cumprido.
- O relógio está trabalhando e resta muito a ser feito. Temos que enviar uma mensagem de esperança, vamos cumprir o prometido.
Além da redução da miséria em todo o mundo, as Metas do Milênio fixadas em 2000 envolvem garantir a educação primária universal, obter a igualdade de sexos, reduzir a mortalidade infantil e materna, além de combater a Aids, a malária e outras doenças.
Ban admitiu que a crise financeira de 2008 atrasou o cumprimento dessas metas, mas ressaltou que ela não é desculpa para não cumpri-las e, menos ainda, para retroceder.
- A recuperação do abalo financeiro não deverá significar um retorno a um passado equivocado e injusto.
Já o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss Kahn, advertiu que, devido à crise, não só econômica como "alimentar e energética", o mundo "perdeu anos de avanço".
Sarkozy quer taxar transações para financiar metas
Para evitar que os retrocessos continuem, o presidente francês Nicolas Sarkozy propôs um imposto sobre todas as transações financeiras para bancar as metas de desenvolvimento global.
- Por que não pedir às finanças que ajudem a estabilizar o mundo?
Ele indicou que defenderá essa ideia durante seu ano de exercício da Presidência do G20 (grupos das maiores economias do mundo) e do G8 (grupo dos países mais ricos do mundo).
Também apoiados por Brasil, Chile e Noruega, os "financiamentos inovadores" encontram a resistência de outros países, incluindo os EUA.
Líderes admitem fracasso sobre metas
Em um painel de debates organizado pela chanceler alemã Angela Merkel durante a cúpula, a líder disse claramente que não seria possível atingir todas as metas até 2015.
- Sabemos que não poderemos atingir essas metas em todos os países em desenvolvimento até 2015. Não se trata apenas de dinheiro, mas de se perguntar: o que fazer com esse dinheiro?
No mesmo painel, o primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg foi ainda mais categórico sobre a incapacidade de se cumprir os objetivos.
- Estamos a caminho de não atingir nenhuma dessas metas. Precisamos de financiamentos complementares e de estratégias melhores.
O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, admitiu que em 2010, 65 milhões de pessoas caíram em estado de pobreza no mundo, e que 1,5 milhão de crianças correm risco de morrer antes completarem cinco anos em 2015.
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