DATA DA PUBLICAÇÃO 28/04/2010 | Setecidades
Licença maternidade de seis meses é realidade na metalurgia
Yasmin é um bebê de sorte. Será amamentada até os seis meses por sua mãe e assim terá a saúde protegida. Ela é uma das primeiras beneficiadas pela campanha ´Da Licença eu Quero 180´ que o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC promove para estender a licença maternidade de quatro para seis meses.
A mãe de Yasmin, Michelle Almeida Ferreira, de 30 anos, compradora da SMS, está cheia de expectativas. Quando nasceu seu primeiro filho, o Yohan, hoje com 7 anos, a campanha ainda não existia. Michelle voltou ao serviço quando a criança tinha apenas três meses.
"Tive que retornar ao trabalho e ficava muito preocupada. Precisava sair correndo na hora do almoço para amamentar o Yohan e, no fim, acabei dando mamadeira antes dos seis meses”, conta a mãe.
Mas hoje, com a Yasmin, a história de Michelle será bem diferente. “É muito bom. Amamentar é um ato de amor e agora vou poder proporcionar isso à minha filha com mais intensidade”, afirma.
Campanha - A Campanha foi lançada durante o 2º Congresso da Mulher Metalúrgica e luta para que as trabalhadoras grávidas tirem 60 dias a mais de licença.
A empresa não terá gastos extras. O INSS continua arcando com o salário da trabalhadora por 120 dias. Os outros dois meses são pagos pelos patrões que, em troca, recebem isenção de impostos.
Todas as trabalhadoras devem solicitar à empresa a prorrogação da licença até um mês depois do parto. Uma vez conquistada por uma companheira, o benefício passa a valer para todas as outras.
Rinite - Foi o que aconteceu com Fernanda de Paula Zanutto, analista de recursos humanos, de 36 anos, mãe de Giovanna e trabalhadora na Toledo, em São Bernardo. Ela foi a primeira mãe a ser beneficiada pela Campanha.
“Quando estava para ter meu bebê, o pessoal do Comitê Sindical me avisou que a Toledo havia acabado de aderir à campanha. Fiquei muito feliz, porque quando voltar ao trabalho ela já estará maiorzinha e a minha preocupação será menor”, diz.
A amamentação será fundamental para a saúde do bebê. “Minha médica falou que, como eu tenho rinite, a Giovanna teria 75% de chances de ter também. Mas com a amamentação por mais tempo pode ser que ela nem desenvolva a o problema”, conclui Fernanda.
SMS é a terceira a aderir - A SMS foi a terceira empresa a entrar na campanha. A adesão ocorreu sexta-feira passada. Toledo e Uniforja foram as primeiras.
Maria José da Silva, do Comitê Sindical na SMS, conta que a pauta dos 180 dias foi entregue à fábrica pouco antes do Congresso das Mulheres e a confirmação veio semana passada. A empresa tem cerca de 700 trabalhadores, sendo 200 mulheres.
“É um grande avanço por causa do elevado número de mulheres na SMS”, disse Maria José. “Este acordo é mais um passo para que reivindicação avance para toda a categoria”, concluiu.
* Com informações do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
A mãe de Yasmin, Michelle Almeida Ferreira, de 30 anos, compradora da SMS, está cheia de expectativas. Quando nasceu seu primeiro filho, o Yohan, hoje com 7 anos, a campanha ainda não existia. Michelle voltou ao serviço quando a criança tinha apenas três meses.
"Tive que retornar ao trabalho e ficava muito preocupada. Precisava sair correndo na hora do almoço para amamentar o Yohan e, no fim, acabei dando mamadeira antes dos seis meses”, conta a mãe.
Mas hoje, com a Yasmin, a história de Michelle será bem diferente. “É muito bom. Amamentar é um ato de amor e agora vou poder proporcionar isso à minha filha com mais intensidade”, afirma.
Campanha - A Campanha foi lançada durante o 2º Congresso da Mulher Metalúrgica e luta para que as trabalhadoras grávidas tirem 60 dias a mais de licença.
A empresa não terá gastos extras. O INSS continua arcando com o salário da trabalhadora por 120 dias. Os outros dois meses são pagos pelos patrões que, em troca, recebem isenção de impostos.
Todas as trabalhadoras devem solicitar à empresa a prorrogação da licença até um mês depois do parto. Uma vez conquistada por uma companheira, o benefício passa a valer para todas as outras.
Rinite - Foi o que aconteceu com Fernanda de Paula Zanutto, analista de recursos humanos, de 36 anos, mãe de Giovanna e trabalhadora na Toledo, em São Bernardo. Ela foi a primeira mãe a ser beneficiada pela Campanha.
“Quando estava para ter meu bebê, o pessoal do Comitê Sindical me avisou que a Toledo havia acabado de aderir à campanha. Fiquei muito feliz, porque quando voltar ao trabalho ela já estará maiorzinha e a minha preocupação será menor”, diz.
A amamentação será fundamental para a saúde do bebê. “Minha médica falou que, como eu tenho rinite, a Giovanna teria 75% de chances de ter também. Mas com a amamentação por mais tempo pode ser que ela nem desenvolva a o problema”, conclui Fernanda.
SMS é a terceira a aderir - A SMS foi a terceira empresa a entrar na campanha. A adesão ocorreu sexta-feira passada. Toledo e Uniforja foram as primeiras.
Maria José da Silva, do Comitê Sindical na SMS, conta que a pauta dos 180 dias foi entregue à fábrica pouco antes do Congresso das Mulheres e a confirmação veio semana passada. A empresa tem cerca de 700 trabalhadores, sendo 200 mulheres.
“É um grande avanço por causa do elevado número de mulheres na SMS”, disse Maria José. “Este acordo é mais um passo para que reivindicação avance para toda a categoria”, concluiu.
* Com informações do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
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