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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/08/2007 | Política
Leonel Damo volta a perder terreno na Câmara de Mauá
Depois de dez meses de calmaria em relação à Câmara de Mauá – quando trouxe para seu lado cinco vereadores que integravam a oposição – o prefeito Leonel Damo (PV) começa a vislumbrar o fantasma que enfrentou logo que assumiu o cargo, em dezembro de 2005, época em que vivia em pé de guerra com o Legislativo.

Desde terça-feira, a oposição – que contava com quatro dos 17 vereadores – ganhou mais um integrante: o tucano Carlos Alberto Polisel – vice-presidente da Câmara–, que recentemente rompeu com Damo. Com isso, a Mesa Diretora passa a contar com dois vereadores da oposição. O segundo é Diniz Lopes (PR), opositor ferrenho de Damo.

Na primeira sessão do semestre, Polisel já demonstrou que irá incomodar a administração. Ele, inclusive, já apresentou requerimentos de informações ao Executivo. Polisel quer saber quantos carros e imóveis são locados pela Prefeitura e quanto o governo municipal investiu na reforma do novo prédio da Câmara.

Polisel atribui a responsabilidade de sua virada de lado ao chefe do Executivo. “Foi o Leonel Damo quem me jogou na oposição.” Na tribuna, ele atacou ainda mais o prefeito: “Não dá para aceitar um governo incompetente.” A vice de Damo, Leni Walendy – também tucana – não demonstra disposição em rachar com o prefeito, apesar de Polisel dizer que o PSDB terá candidatura própria. O risco é que, com a proximidade da eleição, mais vereadores, descontentes com a administração, possam desgarrar do grupo.

“A saída de Carlos Polisel foi um fato isolado”, minimiza o secretário de Governo, Antônio Carlos de Lima (PP).

=> Presidente e vice da Câmara retornam em pé de guerra

Em seu primeiro dia de oposição, Polisel – que é vice-presidente da Câmara – também se virou contra o presidente da Casa, Alberto Betão Pereira Justino (PSB).

Em seu discurso, o tucano cobrou o fato de não ter sido informado dos gastos – cerca de R$ 500 mil – com a reforma do prédio da Câmara, inaugurada em dezembro, mas sem condições de uso. “Sou vice-presidente e fico sabendo pela imprensa. É um absurdo.”

O socialista se revoltou: “Quando o senhor foi presidente, nunca me consultou. Agora não tenho que te perguntar nada.” Depois de uma reunião entre todos os vereadores, após a discussão, o clima ficou menos tenso entre os dois.

Por Sérgio Vieira - Diário do Grande ABC
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