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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/12/2007 | Cidade
Leonel Damo adia abono para fevereiro
O Papai Noel para os professores de Mauá não chegará em dezembro. Apesar de a Câmara ter aprovado projeto do Executivo que concedia abono de R$ 500 por merecimento ainda neste ano, os servidores receberão o bônus somente em fevereiro.

Professores ouvidos pelo Diário quinta-feira à tarde – e que pediram para não serem identificados – se mostraram indignados com o adiamento do prêmio. A revolta foi motivada por um comunicado interno afixado nas escolas, informando o pagamento daqui a dois meses. Outro abono – de R$ 200, que será pago aos demais servidores municipais – também será liberado somente em fevereiro.

Damo nega que tenha descumprido promessa e alega problemas de caixa e burocracia para a liberação dos recursos. “Não daria tempo de acertar todos os documentos para que o dinheiro caisse ainda neste ano”, justifica. “É melhor dar o bolo depois do que nem dar”, filosofa o prefeito.

Para o vereador Manoel Lopes (DEM) – marido da secretária de Educação, Ângela Donatiello Lopes –, não há falta de compromisso por parte do governo. “Ninguém sabia, era uma surpresa. Nenhuma promessa foi descumprida. Além disso, é preciso saber quais os professores que terão direito ao abono.”

Seqüestro - O prefeito também apontou como motivo para o adiamento o seqüestro de receitas, de R$ 2,2 milhões, determinado pelo TJ (Tribunal de Justiça) por conta de precatório (dívida judicial) relacionado a um acordo de desapropriação de 1991 que não foi cumprido.

“Não há como prever esses seqüestros. Dessa forma, vamos também atrasar ainda mais os fornecedores, que já vinham recebendo com 60 dias de atraso”, analisa Damo.

Na terça-feira, um oficial de Justiça conseguiu confiscar R$ 220 mil das contas da Prefeitura, já que não havia saldo suficiente. Dessa forma, a administração já tem comprometido R$ 2 milhões, a serem seqüestrados assim que entrarem nos cofres.

Para o secretário de Finanças, José Francisco Jacinto, o confisco abala a ordem cronológica de pagamentos. “Por conta disso, os fornecedores da Prefeitura vão ter de esperar um pouco mais.”

Por Sérgio Vieira - Diário do Grande ABC
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