DATA DA PUBLICAÇÃO 15/04/2016 | Setecidades
Lentidão trava acesso a 2º Subdistrito
Foto: Denis Maciel/DGABC
A ausência de alternativas para veículos que seguem para bairros do 2º Subdistrito de Santo André tem agravado os congestionamentos em viadutos que dão acesso, principalmente, à Avenida dos Estados. Sem opções de rotas, motoristas são obrigados a enfrentar diariamente longas filas em horários de picos.
O congestionamento de carros em vias de acesso ao 2º Subdistrito de Santo André aumentou junto com a população dessa região. Além da inauguração de campus da UFABC (Universidade Federal do ABC) em 2006, com o passar do tempo, a área também ganhou condomínios residenciais e comerciais. Embora todo o entorno tenha se desenvolvido de forma acelerada, os viadutos que servem de acesso para esses bairros não acompanharam o crescimento e receberam poucas melhorias.
Exemplo dessa realidade pode ser visto no Viaduto Presidente Castelo Branco, localizado entre as avenidas Industrial e dos Estados. Principal ligação para quem deseja se deslocar entre o 1º e o 2º Subdistritos do território andreense ou pretende acessar o município de São Bernardo, o elevado é responsável por receber, em seus dois sentidos, volume de 37.831 veículos por dia, um dos maiores índices da cidade.
Embora a administração afirme que a programação semafórica está adequada ao volume no horário de pico, os congestionamentos são rotineiros nesses trechos.
Ontem, em teste realizado pela equipe de reportagem por volta das 17h, o veículo do Diário levou 28 minutos para percorrer trecho de aproximadamente 2,8 quilômetros entre o Sesc Santo André e a entrada da Avenida dos Estados, localizada na saída do Viaduto Presidente Castelo Branco.
“Já tentei mudar de caminho, mas todos os lugares são congestionados. Acho que o pior de tudo são os faróis, que fecham rápido”, diz a auxiliar de enfermagem Sheila de Carvalho Lopes, 38 anos, que acessa o viaduto todos os dias para ir ao trabalho em Diadema.
De acordo com a Prefeitura, alteração na saída do bairro Santa Terezinha, na Rua Martins Fontes, melhorou a aproximação do semáforo com a Avenida dos Estados, passando de duas para três faixas de rolamento, “o que diminuiu as filas existentes no horário de pico”. Entretanto, motoristas ainda dizem enfrentar congestionamentos no trecho.
“Haja paciência para passar aqui. Tento sempre sair antes das 17h para não pegar o pior horário”, relata o engenheiro civil Roberto Bertolotto, 47.
Índices fornecidos pelo departamento de trânsito do município apontam que o Viaduto Antônio Adib Chammas – outra via de acesso para a região – também tem fluxo intenso de veículos. Por dia são 43.116 motoristas que passam pela via nos dois sentidos.
“Aqui só é melhor porque não tem semáforo, mas, mesmo assim, tem dia que o trânsito para aqui”, relata o comerciante Ricardo D’Avilla Santos, 39.
De acordo com a Prefeitura, existem dois projetos em andamento para melhorar a ligação entre o Centro e o 2º Subdistrito. Ambos fazem parte do financiamento com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
A primeira prevê o alargamento da pista do Viaduto Antônio Adib Chammas no sentido bairro/Centro. A outra intervenção prevê a transposição em desnível na rotatória da Avenida dos Estados com a Rua Martins Fontes e Viaduto Castelo Branco.
Entretanto, a administração municipal ainda aguarda liberação da verba para execução das obras.
O congestionamento de carros em vias de acesso ao 2º Subdistrito de Santo André aumentou junto com a população dessa região. Além da inauguração de campus da UFABC (Universidade Federal do ABC) em 2006, com o passar do tempo, a área também ganhou condomínios residenciais e comerciais. Embora todo o entorno tenha se desenvolvido de forma acelerada, os viadutos que servem de acesso para esses bairros não acompanharam o crescimento e receberam poucas melhorias.
Exemplo dessa realidade pode ser visto no Viaduto Presidente Castelo Branco, localizado entre as avenidas Industrial e dos Estados. Principal ligação para quem deseja se deslocar entre o 1º e o 2º Subdistritos do território andreense ou pretende acessar o município de São Bernardo, o elevado é responsável por receber, em seus dois sentidos, volume de 37.831 veículos por dia, um dos maiores índices da cidade.
Embora a administração afirme que a programação semafórica está adequada ao volume no horário de pico, os congestionamentos são rotineiros nesses trechos.
Ontem, em teste realizado pela equipe de reportagem por volta das 17h, o veículo do Diário levou 28 minutos para percorrer trecho de aproximadamente 2,8 quilômetros entre o Sesc Santo André e a entrada da Avenida dos Estados, localizada na saída do Viaduto Presidente Castelo Branco.
“Já tentei mudar de caminho, mas todos os lugares são congestionados. Acho que o pior de tudo são os faróis, que fecham rápido”, diz a auxiliar de enfermagem Sheila de Carvalho Lopes, 38 anos, que acessa o viaduto todos os dias para ir ao trabalho em Diadema.
De acordo com a Prefeitura, alteração na saída do bairro Santa Terezinha, na Rua Martins Fontes, melhorou a aproximação do semáforo com a Avenida dos Estados, passando de duas para três faixas de rolamento, “o que diminuiu as filas existentes no horário de pico”. Entretanto, motoristas ainda dizem enfrentar congestionamentos no trecho.
“Haja paciência para passar aqui. Tento sempre sair antes das 17h para não pegar o pior horário”, relata o engenheiro civil Roberto Bertolotto, 47.
Índices fornecidos pelo departamento de trânsito do município apontam que o Viaduto Antônio Adib Chammas – outra via de acesso para a região – também tem fluxo intenso de veículos. Por dia são 43.116 motoristas que passam pela via nos dois sentidos.
“Aqui só é melhor porque não tem semáforo, mas, mesmo assim, tem dia que o trânsito para aqui”, relata o comerciante Ricardo D’Avilla Santos, 39.
De acordo com a Prefeitura, existem dois projetos em andamento para melhorar a ligação entre o Centro e o 2º Subdistrito. Ambos fazem parte do financiamento com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
A primeira prevê o alargamento da pista do Viaduto Antônio Adib Chammas no sentido bairro/Centro. A outra intervenção prevê a transposição em desnível na rotatória da Avenida dos Estados com a Rua Martins Fontes e Viaduto Castelo Branco.
Entretanto, a administração municipal ainda aguarda liberação da verba para execução das obras.
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