DATA DA PUBLICAÇÃO 16/08/2016 | Setecidades
Lei do Farol Baixo contabiliza 3.280 multas no primeiro mês
Foto: André Henriques/DGABC
No primeiro mês da obrigatoriedade de acender o farol baixo durante o dia nas rodovias de todo o País já foram aplicadas 3.280 multas relacionadas à medida no Grande ABC. Os dados repassados pela Polícia Militar Rodoviária mostram que o número representa uma média de 105 autuações por dia. Especialistas afirmam que esse resultado tende a cair, porém alertam para a ausência de sinalização nas vias.
Com o valor de cada autuação em R$ 85,13, o total arrecadado no primeiro mês chega a um montante de R$ 279,2 mil na região. Cada infração também representa quatro pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Conforme o chefe do departamento de medicina de tráfego da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego) Dirceu Rodrigues Alves Júnior, como acender o farol durante o dia ainda não faz parte do cotidiano dos motoristas, os números devem se manter altos no início da legislação. Entretanto, o especialista destaca a falta de campanhas educativas por parte de concessionárias.
“A necessidade é de primeiro se educar. Devem ser feitas campanhas com lembretes em placas ou sinalizadores para mostrar a necessidade da medida. Infelizmente, os motoristas já são multados antes da educação. Portanto, não se justifica essa cobrança”, afirma o especialista.
Para o professor de Engenharia Civil do Centro Universitário FEI (Fundação Educacional Inaciana) e mestre em Transportes Creso Peixoto, o uso do farol baixo deveria ser uma recomendação. “Precisaria de uma sinalização do início da rodovia e a partir do ponto que precisa ligar o farol. Só pode multar se tiver isso.”
Antes mesmo de a lei entrar em vigor, a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) colocou em estradas campanhas educativas sobre o assunto. Conforme o gerente de Segurança Carlos Campos, as ações foram motivadas pela publicação da legislação e estão sendo intensificadas agora, quando a mesma já entrou em vigor.
“Antes nós já estávamos colocando mensagens nos painéis das rodovias. Atualmente, com a obrigatoriedade, nós estamos colocando faixas de lona. Além disso, foram feitos alguns adesivos para colocar nos carros lembrando do uso. Poucos veículos indicam no painel que a luz está acesa”, disse.
A Ecovias, concessionária responsável pelo SAI (Sistema Anchieta Imigrantes), afirmou que há quatro faixas na Imigrantes. Na Anchieta, serão instaladas nos próximos dias.
Polícia Rodoviária cita redução de 9% no número de acidentes nas vias
A Polícia Militar Rodoviária estima que no último mês houve queda de 9% em relação ao mesmo período de 2015 no total do número de acidentes em todo o Estado de São Paulo. Já o índice de atropelamentos registrou redução de 6%.
Na avaliação de especialistas, entretanto, a utilização do farol baixo na luz do dia para reduzir o número de acidentes é uma questão a ser analisada. “O principal elemento num deslocamento é a iluminação. Na rodovia, de longe você já vê que é um veículo que está à frente, seja um dia de sol, neblina ou chuva”, disse o chefe do departamento de medicina de tráfego da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego) Dirceu Rodrigues Alves Júnior.
Para o professor de Engenharia Civil do Centro Universitário FEI (Fundação Educacional Inaciana) Creso Peixoto, faltam estudos que comprovem a eficiência da lei. “Eu desconheço alguma pesquisa que diz que ligar farol durante o dia em País tropical vai reduzir acidentes”.
Com o valor de cada autuação em R$ 85,13, o total arrecadado no primeiro mês chega a um montante de R$ 279,2 mil na região. Cada infração também representa quatro pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Conforme o chefe do departamento de medicina de tráfego da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego) Dirceu Rodrigues Alves Júnior, como acender o farol durante o dia ainda não faz parte do cotidiano dos motoristas, os números devem se manter altos no início da legislação. Entretanto, o especialista destaca a falta de campanhas educativas por parte de concessionárias.
“A necessidade é de primeiro se educar. Devem ser feitas campanhas com lembretes em placas ou sinalizadores para mostrar a necessidade da medida. Infelizmente, os motoristas já são multados antes da educação. Portanto, não se justifica essa cobrança”, afirma o especialista.
Para o professor de Engenharia Civil do Centro Universitário FEI (Fundação Educacional Inaciana) e mestre em Transportes Creso Peixoto, o uso do farol baixo deveria ser uma recomendação. “Precisaria de uma sinalização do início da rodovia e a partir do ponto que precisa ligar o farol. Só pode multar se tiver isso.”
Antes mesmo de a lei entrar em vigor, a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) colocou em estradas campanhas educativas sobre o assunto. Conforme o gerente de Segurança Carlos Campos, as ações foram motivadas pela publicação da legislação e estão sendo intensificadas agora, quando a mesma já entrou em vigor.
“Antes nós já estávamos colocando mensagens nos painéis das rodovias. Atualmente, com a obrigatoriedade, nós estamos colocando faixas de lona. Além disso, foram feitos alguns adesivos para colocar nos carros lembrando do uso. Poucos veículos indicam no painel que a luz está acesa”, disse.
A Ecovias, concessionária responsável pelo SAI (Sistema Anchieta Imigrantes), afirmou que há quatro faixas na Imigrantes. Na Anchieta, serão instaladas nos próximos dias.
Polícia Rodoviária cita redução de 9% no número de acidentes nas vias
A Polícia Militar Rodoviária estima que no último mês houve queda de 9% em relação ao mesmo período de 2015 no total do número de acidentes em todo o Estado de São Paulo. Já o índice de atropelamentos registrou redução de 6%.
Na avaliação de especialistas, entretanto, a utilização do farol baixo na luz do dia para reduzir o número de acidentes é uma questão a ser analisada. “O principal elemento num deslocamento é a iluminação. Na rodovia, de longe você já vê que é um veículo que está à frente, seja um dia de sol, neblina ou chuva”, disse o chefe do departamento de medicina de tráfego da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego) Dirceu Rodrigues Alves Júnior.
Para o professor de Engenharia Civil do Centro Universitário FEI (Fundação Educacional Inaciana) Creso Peixoto, faltam estudos que comprovem a eficiência da lei. “Eu desconheço alguma pesquisa que diz que ligar farol durante o dia em País tropical vai reduzir acidentes”.
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