DATA DA PUBLICAÇÃO 16/09/2011 | Economia
Lei da cadeirinha completa um ano
Normas para o transporte de bebês e crianças nos carros contribuem para a redução do risco de morte em casos de acidentes ou desaceleração repentina. Foto: Amanda Perobelli
A obrigatoriedade do uso de cadeirinhas para transportar crianças de até dez anos de idade em veículos completa um ano neste mês. Apesar da regulamentação, dados da PM (Polícia Militar) mostram que ainda há resistência ao uso do equipamento na Região. Nos últimos 12 meses foram registradas 190 autuações do tipo em São Bernardo, 166 em Santo André e 48 em São Caetano, num total de 404 multas.
Na Capital, até junho deste ano, foram registradas mais de 2.000 autuações pelo descumprimento da regra. Considerando o número de multas aplicadas pela PM entre setembro do ano passado e junho de 2011, o número salta para mais de 3 mil, o que representa, aproximadamente, 11 infrações por dia.
De acordo com o especialista em trânsito, e professor do Centro Universitário da FEI, Creso de Franco Peixoto, o balanço de multas abrange irregularidades diversas, como falta da cadeirinha, de cinto de segurança, transporte de crianças no banco dianteiro ou em assentos inadequados para a idade. Para o especialista, a lei foi um primeiro passo na mudança de comportamento das pessoas, mas campanhas e fiscalização devem ser intensificadas. “As campanhas educativas devem ser contínuas para conscientizar os pais e responsáveis sobre a importância do uso do cinto de segurança, bebê conforto e também das cadeirinhas. Respeitar e cumprir as normas para o transporte seguro dos menores é fundamental para salvar vidas”, destaca.
Na opinião do presidente Abrapur (Associação Brasileira de Produtos Infantis), Synésio Costa, a avaliação do primeiro ano da implantação da lei das cadeirinhas é positiva. “Foi um excelente passo para melhorar a segurança no trânsito. É uma forma de reduzir o risco de morte em casos de acidentes ou desaceleração repentina do carro. Outro detalhe importante é ressaltar que os equipamentos só podem ser vendidos se possuírem o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). Com isso, conseguimos reduzir o número de cadeirinhas chinesas que estavam entrando no mercado, após a implantação da lei”, revela.
O preço das cadeirinhas varia de acordo com a marca e o modelo. No ABCD, o valor varia de, aproximadamente, R$ 150 a R$ 750. Vale destacar que é fundamental usar a cadeirinha certa para o tamanho da criança.
Lei - A Resoluçăo 277 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) determina que crianças até sete anos e meio devem ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro e em dispositivos de retençăo. Crianças de até um ano de idade deverăo usar o bebê-conforto ou assento conversível; de um a quatro anos, cadeirinha; de quatro a sete anos e meio, assento de elevaçăo (também conhecido como booster); e a partir de sete anos e meio e 1,45 m de altura no mínimo, o cinto de segurança no banco traseiro. A multa por descumprimento é R$ 191,54, mais sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Na Capital, até junho deste ano, foram registradas mais de 2.000 autuações pelo descumprimento da regra. Considerando o número de multas aplicadas pela PM entre setembro do ano passado e junho de 2011, o número salta para mais de 3 mil, o que representa, aproximadamente, 11 infrações por dia.
De acordo com o especialista em trânsito, e professor do Centro Universitário da FEI, Creso de Franco Peixoto, o balanço de multas abrange irregularidades diversas, como falta da cadeirinha, de cinto de segurança, transporte de crianças no banco dianteiro ou em assentos inadequados para a idade. Para o especialista, a lei foi um primeiro passo na mudança de comportamento das pessoas, mas campanhas e fiscalização devem ser intensificadas. “As campanhas educativas devem ser contínuas para conscientizar os pais e responsáveis sobre a importância do uso do cinto de segurança, bebê conforto e também das cadeirinhas. Respeitar e cumprir as normas para o transporte seguro dos menores é fundamental para salvar vidas”, destaca.
Na opinião do presidente Abrapur (Associação Brasileira de Produtos Infantis), Synésio Costa, a avaliação do primeiro ano da implantação da lei das cadeirinhas é positiva. “Foi um excelente passo para melhorar a segurança no trânsito. É uma forma de reduzir o risco de morte em casos de acidentes ou desaceleração repentina do carro. Outro detalhe importante é ressaltar que os equipamentos só podem ser vendidos se possuírem o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). Com isso, conseguimos reduzir o número de cadeirinhas chinesas que estavam entrando no mercado, após a implantação da lei”, revela.
O preço das cadeirinhas varia de acordo com a marca e o modelo. No ABCD, o valor varia de, aproximadamente, R$ 150 a R$ 750. Vale destacar que é fundamental usar a cadeirinha certa para o tamanho da criança.
Lei - A Resoluçăo 277 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) determina que crianças até sete anos e meio devem ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro e em dispositivos de retençăo. Crianças de até um ano de idade deverăo usar o bebê-conforto ou assento conversível; de um a quatro anos, cadeirinha; de quatro a sete anos e meio, assento de elevaçăo (também conhecido como booster); e a partir de sete anos e meio e 1,45 m de altura no mínimo, o cinto de segurança no banco traseiro. A multa por descumprimento é R$ 191,54, mais sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
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